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trabalhando juntos e que fossem tão diferentes um do outro. Isto foi em si mesmo um<br />

milagre da graça divina, <strong>de</strong> que os dois não apenas trabalharam juntos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

da história das Protestant Reformed Churches em 1924, até final da década <strong>de</strong> 1950<br />

- um período <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> trinta e cinco anos - mas eles o fizeram em unida<strong>de</strong>,<br />

harmonia, singeleza <strong>de</strong> propósito e igual <strong>de</strong>voção à causa <strong>de</strong> Cristo.<br />

Eu já escrevi sobre o reverendo Herman Hoeksema. Agora a agradável tarefa <strong>de</strong><br />

escrever sobre o reverendo George Ophoff espera por mim. É a história <strong>de</strong> um homem<br />

que eu respeitei muito e que aprendi a amar profundamente. Que o seu nome não seja<br />

esquecido por aqueles que amam a fé reformada. Eu escrevo estas linhas com<br />

gratidão a Deus pelo professor Ophoff.<br />

Início <strong>de</strong> Sua Vida e Treinamento<br />

George Martin Ophoff nasceu na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Grand Rapids, no estado <strong>de</strong> Michigan, no<br />

dia vinte e cinco <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1891. Ele era o mais velho dos oito filhos <strong>de</strong> Fre<strong>de</strong>rick<br />

H. Ophoff e Yeta Hemkes Ophoff. Fre<strong>de</strong>rick Ophoff trabalhava em uma fábrica <strong>de</strong><br />

móveis no centro <strong>de</strong> Grand Rapids e <strong>de</strong> lá ele caminhava para economizar os cinco<br />

centavos da tarifa do bon<strong>de</strong>. O horário <strong>de</strong> trabalho era longo: das seis da manhã às<br />

cinco da tar<strong>de</strong>, seis dias por semana. O magro salário mal conseguia sustentar a<br />

família e proporcionar instrução na escola cristã para as crianças.<br />

A família vivia uma vida normal para uma família da segunda geração <strong>de</strong> imigrantes.<br />

As comunida<strong>de</strong>s holan<strong>de</strong>sas em Grand Rapids eram muito unidas e tinham a vida<br />

centrada na igreja. As igrejas eram compostas <strong>de</strong> imigrantes da Holanda, seus filhos e<br />

netos; e eles estavam espalhados por toda a cida<strong>de</strong>. Quase todos tinham raízes na<br />

Secessão, o movimento <strong>de</strong> Reforma na Holanda, que tinha sido iniciado por Hendrick<br />

De Cock. A primeira geração <strong>de</strong> imigrantes veio para Michigan, sob a li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong><br />

Albertus C. Van Raalte.<br />

De acordo com as tradições daqueles que pertenciam a este grupo específico <strong>de</strong><br />

imigrantes holan<strong>de</strong>ses, a família era <strong>de</strong>vota e piedosa, disposta a se sacrificar pela<br />

causa do ensino cristão. Ophoff recebeu sua instrução na sua cida<strong>de</strong>, na Oakdale<br />

Christian School, e na Franklin Street e Oakdale Park Christian Reformed Churches.<br />

Esta foi verda<strong>de</strong>iramente uma instrução <strong>de</strong> acordo com o pacto, a qual o próprio<br />

Ophoff, por toda a sua vida, consi<strong>de</strong>rou uma gran<strong>de</strong> bênção. Em seus últimos anos no<br />

Seminário, Ophoff costumava falar do que ele chamava "Gereformeer<strong>de</strong><br />

Gevoelhoren", isto é, "o Sensor Reformado". Por esta expressão ele se referia a<br />

alguém que tinha um senso profundo do que estava incluído na fé reformada e uma<br />

habilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>tectar infalivelmente aquilo que se opunha a ela. Ophoff acreditava<br />

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