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Anais Encontro Água & Floresta - SIGAM - Governo do Estado de ...

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Uma nova abordagem <strong>de</strong>ve orientar nosso olhar – que vê somente a água azul comorecurso econômico - a consi<strong>de</strong>rar também a água ver<strong>de</strong>. Esse olhar <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong>consi<strong>de</strong>ra a conservação <strong>do</strong> solo não só pelo controle da erosão, mas pela dinâmica da água,observan<strong>do</strong> quais pontos <strong>de</strong> alimentação e recarga po<strong>de</strong>m levar ao <strong>de</strong>senvolvimentosustentável.É necessária a educação ambiental para perceber a importância da conservaçãointegrada entre água, solo, vegetação. Um uso eficiente, eficaz e efetivo, que olha o ‘prédio’inteiro, com to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> moran<strong>do</strong>, reduzin<strong>do</strong> o avanço <strong>de</strong> impactos da agricultura <strong>de</strong> cerqueiroe da pecuária. Ter uma consciência reflexiva, evitar o emagrecimento, o a<strong>do</strong>ecimento, aesterilização, a obesida<strong>de</strong>, o aborto e a morte <strong>do</strong> corpo hídrico. E fazer o uso construtivo equalitativo, evitar as perdas e atuar na alfabetização ambiental, enten<strong>de</strong>r e respeitar o ciclohidrológico, crian<strong>do</strong> uma ‘consciência hídrica’, não pensar só no uso.Por que há gran<strong>de</strong>s vazios no atendimento a saneamento que não são preenchi<strong>do</strong>s, porque a educação associada a como ampliar a produtivida<strong>de</strong> não é a<strong>do</strong>tada mais rapidamente,como perceber as nuances <strong>de</strong> diversas utilizações e sua sinergia na sustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>secossistemas, e na segurança alimentar?Lidan<strong>do</strong> com a drenagem urbana e as cheias – acho importante falar disso, pois aspopulações estão muito vulneráveis às cheias, e existe um estreito vínculo entre esse uso, asformas <strong>de</strong> ocupação e as cheias. Estu<strong>do</strong>s recentes mostram a causa das cheias tanto poralterações climáticas como por falhas <strong>de</strong> infra-estrutura que não respeitam a dinâmica e essevalor da natureza.Edílson <strong>de</strong> Paula Andra<strong>de</strong> – Comitê das Bacias Hidrográficas <strong>do</strong> Rio Paraíba <strong>do</strong> SulRicar<strong>do</strong> Novaes – Laboratório <strong>de</strong> Educação Ambiental – Teia / USPEstava muito ansioso pelo dia <strong>de</strong> hoje, e <strong>de</strong>pois que vi meus parceiros <strong>de</strong> mesa, fiqueisem saber o que falar com pessoas que enten<strong>de</strong>m muito <strong>de</strong> recursos hídricos e <strong>de</strong> bacia. Tinhaduas possibilida<strong>de</strong>s: <strong>de</strong>fendi minha tese <strong>de</strong> <strong>do</strong>utora<strong>do</strong> sobre a gestão no Paraíba <strong>do</strong> Sul, e issoé um la<strong>do</strong>, quero mostrar um pouco os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssa tese, principalmente sobre a construçãoda relação muitas vezes conflituosa entre o comitê paulista e o fe<strong>de</strong>ral; e <strong>de</strong>pois, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>Laboratório <strong>de</strong> Educação e Ambiente da USP, há uma série <strong>de</strong> projetos discutin<strong>do</strong> a questão daeducação ambiental e recursos hídricos, as quais gostaria <strong>de</strong> compartilhar, sobre meto<strong>do</strong>logias<strong>de</strong> educação ambiental.Conversei com muitas pessoas para montar esse projeto, pessoas envolvidas com ahistória <strong>de</strong>sse comitê. Também tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar na Prefeitura <strong>de</strong> São José <strong>do</strong>sCampos entre 1993 e 1997, quan<strong>do</strong> estava sen<strong>do</strong> monta<strong>do</strong> o comitê paulista, entãoacompanhei um pouco a luta em torno <strong>de</strong>sse processo, e logo <strong>de</strong>pois a montagem <strong>do</strong> comitêfe<strong>de</strong>ral. Como enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong>safios, limites e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fazer uma gestão integrada <strong>de</strong>bacias? Vemos que há pequenas armadilhas no sistema quan<strong>do</strong> analisamos uma baciacomplexa como a <strong>do</strong> Paraíba <strong>do</strong> Sul. Se fosse para implementarmos um projeto-piloto, talvezfosse melhor escolher uma bacia com menos complexida<strong>de</strong>.Esta bacia está presente nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Minas Gerais, São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro, eenvolve a questão <strong>de</strong> <strong>do</strong>minialida<strong>de</strong> e pacto fe<strong>de</strong>rativo, a questão <strong>de</strong> como fazer uma gestãointegrada. Há um comitê paulista e um fe<strong>de</strong>ral, com interfaces sobrepostas. A confusão é quequan<strong>do</strong> esse mo<strong>de</strong>lo foi construí<strong>do</strong>, apren<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a ser monta<strong>do</strong> durante sua própriamontagem, aparecem algumas armadilhas que têm atrapalha<strong>do</strong> a gestão <strong>de</strong>sse sistema. Abacia hidrográfica é a unida<strong>de</strong> territorial para a implementação da Política Nacional <strong>de</strong>Recursos Hídricos. O que é esta bacia? Pega a vertente da Mantiqueira, Serra <strong>do</strong> Mar, até<strong>de</strong>saguar no RJ, ou seja, é a bacia como um to<strong>do</strong>, não se fala <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rativas. Emcompensação, não existe bacia hidrográfica enquanto um ente político-administrativo, existeesta<strong>do</strong>, município, União. Como fazer então uma gestão integrada <strong>de</strong> bacia se não tem umente, e qual o papel <strong>de</strong> um comitê? Isto está relaciona<strong>do</strong> à política municipal, estadual, com a47

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