permaneceu homogênea e o pH apresentou pequenas variações, porém, com características ácidasque po<strong>de</strong>m estar associadas ao sedimento no ambiente e ao processo <strong>de</strong> ciclagem <strong>do</strong>s nutrientes(<strong>de</strong>composição das macrófitas), por ser um sistema fecha<strong>do</strong>. Outro fator relevante é a lagoa nãopossuir influências climatológicas (vento, temperatura e precipitação) ou trocas gasosas ar-água.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Estrutura <strong>de</strong> Populações <strong>de</strong> Palmiteiro (Euterpe Edulis Mart.) na Reserva<strong>Floresta</strong>l <strong>do</strong> Trabiju, Pindamonahangaba (SP)Painel1º Autor: Leonar<strong>do</strong> Dias <strong>de</strong> OliveiraO palmiteiro (Euterpe edulis Mart.) é uma espécie nativa da Mata Atlântica, cujas populaçõesnaturais encontram-se <strong>de</strong>gradadas pela extração ilegal. Atualmente, com o aumento <strong>do</strong> interesseem programas <strong>de</strong> reflorestamento nativo, tornam-se necessárias evoluções tecnológicasfavoráveis que apontem para a preservação <strong>do</strong>s indivíduos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> seu estágio inicial. O objetivo<strong>de</strong>sta pesquisa é avaliar a estrutura da população <strong>de</strong> palmiteiro em parcelas <strong>de</strong> áreas da reserva<strong>do</strong> Trabiju, na tentativa <strong>de</strong> gerar informações que contribuam para o seu manejo. O estu<strong>do</strong> foirealiza<strong>do</strong> na reserva <strong>do</strong> Trabiju, em Pindamonhangaba (SP), utilizan<strong>do</strong>-se 33 parcelas <strong>de</strong> 50metros <strong>de</strong> comprimento por 4 metros <strong>de</strong> largura, a partir da borda da trilha, e se efetuan<strong>do</strong> umacontagem <strong>de</strong> indivíduos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> plântulas até seu estágio adulto (medin<strong>do</strong>-se o diâmetro <strong>do</strong>sindivíduos adultos). Notamos um número maior <strong>de</strong> indivíduos jovens na maioria das parcelas,totalizan<strong>do</strong> 3.679 indivíduos (61,2% média), segui<strong>do</strong>s pelo número <strong>de</strong> 2.110 plântulas (35,1%) e220 indivíduos adultos (3,7%). Nos indivíduos adultos foram encontra<strong>do</strong>s três visíveis aumentosno diâmetro médio, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> indicar três populações. Nas parcelas on<strong>de</strong> foi encontrada extraçãoilegal <strong>de</strong> palmito, notamos um número menor <strong>de</strong> plântulas e indivíduos jovens. Concluímos que apopulação <strong>de</strong> Euterpe edulis Mart encontra-se em estágio <strong>de</strong> recuperação, embora a predaçãoilegal ocorra em número mais eleva<strong>do</strong>, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o baixo número <strong>de</strong> indivíduos adultos.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Água & <strong>Floresta</strong>Comunicação Oral1º Autor: Benedito Jorge <strong>do</strong>s ReisA bacia hidrográfica <strong>do</strong> rio Paraíba <strong>do</strong> Sul, situada na região Su<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong>parte <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro e Minas Gerais, apresenta gran<strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> ecomplexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>do</strong> solo. A planície aluvial situada no trecho paulista da bacia apresenta umacrescente alteração em seu regime hídrico, em razão da formação <strong>de</strong> lagos resultantes daativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> areia em cavas. Neste trabalho é investigada a evolução das áreas <strong>de</strong>cavas <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> areia no trecho entre Jacareí e Pindamonhangaba. Compara-se a perda <strong>de</strong>água por evaporação para a atmosfera (EL) com a evapotranspiração (ET) <strong>de</strong> florestas, paraverificação da sua influência no balanço hídrico regional. O trabalho foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> através daanálise <strong>de</strong> imagens Landsat ETM e <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s bibliográficos, apuran<strong>do</strong>-se um crescimento na área<strong>de</strong> lagos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 591 hectares, em 1993, para 1.726 hectares, em 2003. A evaporação <strong>de</strong>lagos (EL) obtida com da<strong>do</strong>s da estação climatológica 83784 – Unitau/INMET constatou no mesmoperío<strong>do</strong> um aumento <strong>de</strong> 203% na evaporação <strong>de</strong> lagos, o que resultou na evaporação <strong>de</strong>60
19.157.022 m³, no ano <strong>de</strong> 2003. Pesquisas efetuadas em micro-bacias reflorestadas comeucalipto na região <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba indicaram uma ET média <strong>de</strong> 63,6%, enquanto que a média<strong>de</strong> onze anos da evaporação produzida pela área <strong>de</strong> lagos (EL) foi <strong>de</strong> 83,21%. Da análise <strong>do</strong>sda<strong>do</strong>s, conclui-se que seria benéfico para a bacia, a redução gradativa da área <strong>de</strong> lagos, com arevegetação <strong>de</strong>ssas áreas.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Etnoictiologia: uma visão <strong>do</strong>s pesca<strong>do</strong>res artesanais <strong>de</strong> subsistência eprofissionais no Reservatório <strong>de</strong> Santa Branca (SP)Painel1º Autor: Marcus Paolo JunqueiraEste trabalho tem por objetivo caracterizar o planejamento da pesca artesanal, enfocan<strong>do</strong> oconhecimento cultural e científico envolvi<strong>do</strong> na arte <strong>de</strong> pescar. Descreve também os potenciais daprática, <strong>do</strong> conhecimento e <strong>do</strong> convívio com o rio e a pesca <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong> mais amplo. Forneceinformações ecológicas e biológicas <strong>de</strong> peixes transmitidas através <strong>de</strong> gerações. A percepçãoambiental da população ribeirinha <strong>do</strong> reservatório <strong>de</strong> Santa Branca, Vale <strong>do</strong> Paraíba (SP), énecessária à realização <strong>de</strong> ações visan<strong>do</strong> a troca <strong>de</strong> experiências entre o saber popular ecientífico. Alternativas viáveis no âmbito da conservação <strong>do</strong>s recursos naturais <strong>de</strong>vem integrar emsuas discussões a parcela da população que tem no meio ambiente sua forma direta <strong>de</strong> obtenção<strong>de</strong> subsistência. Partin<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma pesquisa que visa a troca <strong>de</strong> experiências entre os saberescultural e técnico-científico (referências bibliográficas), apurou-se que os pesca<strong>do</strong>res aindapossuem conhecimentos teóricos e práticos importantes, a serem consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s em estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>manejo, conservação e uso sustentável <strong>do</strong>s recursos pesqueiros. Com base nos <strong>de</strong>poimentosobti<strong>do</strong>s por meio <strong>de</strong> entrevistas abertas e semi-estruturadas com a população ribeirinha epesca<strong>do</strong>res da represa <strong>de</strong> Santa Branca, i<strong>de</strong>ntificaram-se conhecimentos que possibilitam a <strong>de</strong>vidautilização <strong>do</strong>s recursos, contribuin<strong>do</strong> na participação para a gestão <strong>do</strong>s ecossistemas aquáticos epara a conservação ambiental.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Capacida<strong>de</strong> Suporte em Uma Lagoa <strong>de</strong> Mineração no Vale <strong>do</strong> Paraíba(SP)Comunicação Oral1º Autor: Silvana Pereira <strong>do</strong>s SantosO Vale <strong>do</strong> Paraíba vem sofren<strong>do</strong> diferentes impactos causa<strong>do</strong>s pela extração <strong>de</strong> areia, acarretan<strong>do</strong>alterações ambientais sobre o ambiente aquático e ribeirinho. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliara capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong> uma lagoa <strong>de</strong> mineração com 89 mil metros quadra<strong>do</strong>s, situada emSão José <strong>do</strong>s Campos (SP). Utilizam-se variáveis limnológicas, visan<strong>do</strong> a reutilização conjugadacom a prática da aqüicultura em tanques-re<strong>de</strong> para fins sociais. As amostras <strong>de</strong> água foramcoletadas <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong> 2005, no P1 (centro da lagoa) e P2 (próximo aos tanques <strong>de</strong>cultivo <strong>de</strong> peixes). Foram analisa<strong>do</strong>s: temperatura da água, oxigênio dissolvi<strong>do</strong>, pH econdutivida<strong>de</strong> elétrica, transparência da água e alcalinida<strong>de</strong> total. Em ambos os pontos, atemperatura da água variou, diminuin<strong>do</strong> gradativamente <strong>do</strong> verão para o inverno. Asconcentrações <strong>de</strong> oxigênio dissolvi<strong>do</strong> foram superiores na superfície, encontran<strong>do</strong>-se na faixa <strong>do</strong>satisfatório, e em condições <strong>de</strong> anoxia nas camadas inferiores. Os valores <strong>de</strong> pH mostraram-se na61
- Page 2 and 3:
FICHA TÉCNICA - Anais Encontro Ág
- Page 4 and 5:
Ao falar da questão da integraçã
- Page 6:
A questão do comando e controle se
- Page 9 and 10: Para saneamento, existem fontes de
- Page 11 and 12: É importante que prestemos atenç
- Page 13 and 14: - MESA-REDONDA 2 -RECUPERAÇÃO DE
- Page 15 and 16: Com isso, tratamos de calcular mate
- Page 17 and 18: do mundo e tomando corpo, é que es
- Page 19 and 20: Esse é o princípio central do pag
- Page 21 and 22: interessadas, fazer a visita às pr
- Page 23 and 24: amplas, e é essa forma ampla de ol
- Page 25 and 26: iocentrismo, em que os organismos i
- Page 27 and 28: ser adaptativa e minimamente inclus
- Page 29 and 30: hidrográfica, porque a evolução,
- Page 31 and 32: diferente de ser funcionário, que
- Page 33 and 34: Na década de 80 iniciaram-se os de
- Page 35 and 36: o pagamento pelos serviços de biod
- Page 37 and 38: e isso em termos de projeto é min
- Page 39 and 40: coloca em outro saquinho. Tudo isso
- Page 41 and 42: acionalizar muita água nessa regi
- Page 43 and 44: sociedade, não valorizamos, porque
- Page 45 and 46: essa ótica. O país passa a ser pe
- Page 47 and 48: Uma nova abordagem deve orientar no
- Page 49 and 50: unidade, a água tem uso múltiplo,
- Page 51 and 52: (Não esquecendo nunca de que atrá
- Page 53 and 54: A mesma situação de Taubaté acon
- Page 55 and 56: lírio-do-brejo. Esta macrófita é
- Page 57 and 58: Xavier - PDITS-SFX (2003), consider
- Page 59: Com a crescente urbanização, vive
- Page 63 and 64: Ambiente, o ZEE passou a ter força
- Page 65 and 66: Título:Forma de apresentação:O b
- Page 67 and 68: Título:Forma de apresentação:Sus
- Page 69 and 70: de observação e experimentação.
- Page 71 and 72: podendo não haver acidificação.
- Page 73 and 74: açúcar, do café, da pecuária e,
- Page 75 and 76: Educação Básica em Escolas Públ
- Page 77 and 78: Título:Forma de apresentação:A V
- Page 79 and 80: sustentabilidade, educação ambien
- Page 81 and 82: Título:Forma de apresentação:Pol
- Page 83 and 84: do art. 1o, incs. I e II da mesma l
- Page 85 and 86: vulnerável e essencial à vida, el
- Page 87 and 88: público e das indústrias provenie
- Page 89 and 90: acia do rio Una. Os pontos de colet
- Page 91 and 92: surgiu a idéia de realização des
- Page 93 and 94: A bacia do Paraíba do Sul, situada