faixa da neutralida<strong>de</strong>, característica comum em ambientes aquáticos naturais. Os valores <strong>de</strong>condutivida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s baixos, apesar <strong>de</strong> toda perturbação causada pela açãohumana. Transparência e alcalinida<strong>de</strong> foram consi<strong>de</strong>radas a<strong>de</strong>quadas conforme recomendaçõestécnicas para <strong>de</strong> piscicultura. Os resulta<strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s encontram-se entre as faixasrecomendadas por Sipaúba-Tavares (1995), indican<strong>do</strong> que, com manejo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, a lagoa <strong>de</strong>mineração apresentou condições para a criação <strong>de</strong> peixes.DESENVOLVIMENTO URBANO E RURAL▲ Menção honrosaTítulo:Forma <strong>de</strong> apresentação:▲ Reforma no Parque Barbosa <strong>de</strong> Oliveira (Praça Ro<strong>do</strong>viária Velha) emTaubaté :Opinião <strong>de</strong> MunícipesPainel1º Autor: Terezinha Espín<strong>do</strong>la <strong>de</strong> Amorim MessiasA praça da Ro<strong>do</strong>viária Velha vem sen<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> reformas a cada administração pública. Na atualreforma, vê-se avanço <strong>do</strong> calçamento externo e interno sobre o espaço ver<strong>de</strong>, construção <strong>de</strong>estacionamento e limitação <strong>do</strong> raio periférico <strong>de</strong> terra em várias árvores com cimento. Este estu<strong>do</strong>objetivou conhecer a opinião <strong>do</strong>s transeuntes da Praça com levantamento tipo enquete, ementrevistas com 50 indivíduos, perguntan<strong>do</strong> se os mesmos eram favoráveis ou não à reforma eque justificassem sua opinião. Após análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s (que contemplou aspectos ambientais epolítico-institucionais), os resulta<strong>do</strong>s mostraram: 68,8% são favoráveis à reforma e 31,2 % nãosão. Para os que são favoráveis, os motivos foram, as melhorias na estética em 43,2%; segurançaem 18,9%; trânsito 16,3%; acesso 8,1%; preservação ambiental 8,1%; e lazer 5,4%. Para os<strong>de</strong>sfavoráveis, a <strong>de</strong>struição ambiental em 33,3%; gastos <strong>de</strong>snecessários 33,3%; <strong>de</strong>struição <strong>do</strong>patrimônio em 20,0% e prejuízo no trânsito com 13,4%. Concluiu-se que apenas uma minoria, <strong>de</strong>10,0%, percebe o impacto ambiental negativo da reforma. Ou seja, a maioria importa-se com aestética, mas pouco questiona <strong>de</strong>cisões político-administrativas ou efeitos coletivos <strong>de</strong>stas<strong>de</strong>cisões.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:▲ Zoneamento Ecológico-Econômico MunicipalPainel1º Autor: Marcel WadaComo uma ferramenta <strong>de</strong> organização <strong>do</strong> território que estabelece medidas e padrões <strong>de</strong> proteçãoambiental, <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a assegurar a qualida<strong>de</strong> ambiental <strong>do</strong>s recursos hídricos e <strong>do</strong> solo, assimcomo a conservação da biodiversida<strong>de</strong>, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) tem por objetivosistematizar e integrar planos, programas, projetos e ativida<strong>de</strong>s que, direta ou indiretamente,utilizem recursos naturais. Com isso, po<strong>de</strong> subsidiar as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> planejamento social,econômico e ambiental <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>do</strong> uso <strong>do</strong> território nacional em bases sustentáveis.Previsto no artigo 9º, inciso II, da Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 6.938/81, que institui a Política Nacional <strong>do</strong> Meio62
Ambiente, o ZEE passou a ter força <strong>de</strong> lei através <strong>do</strong> <strong>de</strong>creto nº 4.297, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002.Este trabalho tem como objetivo a<strong>de</strong>quar e otimizar o ZEE para a implementação <strong>de</strong> um possívelZoneamento Ecológico-Econômico Municipal (ZEEM), visan<strong>do</strong> alcançar a resiliência <strong>de</strong> Taubaté.Tem como princípio fundamental o equilíbrio dinâmico e o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. Otrabalho se divi<strong>de</strong> basicamente na elaboração da agenda azul, ver<strong>de</strong> e marrom, na gestão <strong>do</strong>perímetro rural e na gestão <strong>do</strong> perímetro urbano, sen<strong>do</strong> este último, subdividi<strong>do</strong> em zonaindustrial e zona resi<strong>de</strong>ncial. E tem como base o Estatuto da Cida<strong>de</strong> e as diretrizes <strong>do</strong> ZEE Fe<strong>de</strong>ral.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:▲ Uso da solarização na redução <strong>de</strong> microrganismos patogênicos noefluente <strong>do</strong>mésticoPainel1º Autor: Eliana Maria <strong>de</strong> Araujo Mariano da SilvaEstu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s por pesquisa<strong>do</strong>res brasileiros têm se mostra<strong>do</strong> eficientes na redução <strong>de</strong>microrganismos <strong>de</strong> veiculação hídrica através <strong>do</strong> SODIS (<strong>de</strong>sinfecção solar). Neste caso, a água écolocada em garrafas plásticas transparentes <strong>de</strong> 2 litros e expostas ao sol por um perío<strong>do</strong> mínimo<strong>de</strong> 2 horas. O objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa é verificar a eficácia da solarização para águas residuáriasarmazenadas em garrafas nos perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> inverno, primavera e verão no município <strong>de</strong> Taubaté. Oexperimento está sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em condições <strong>de</strong> campo, em área numa fazenda piloto, e aanálise <strong>de</strong> coliformes totais e fecais sen<strong>do</strong> feita no Laboratório <strong>de</strong> Microbiologia Agrícola eFitopatologia <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Ciências Agrárias da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté. Os tratamentosutiliza<strong>do</strong>s foram 0, 2, 4, 6 e 8 horas <strong>de</strong> exposição ao sol, com 4 repetições totalizan<strong>do</strong> 20garrafas. As amostras da água são coletadas antes e <strong>de</strong>pois 2, 4, 6 e 8 horas, após submetidas àsolarização. Foram realizadas as <strong>de</strong>terminações <strong>de</strong> coliformes totais e fecais e, pelos resulta<strong>do</strong>s,pô<strong>de</strong>-se observar que a exposição <strong>do</strong> efluente às radiações solares reduziu a ocorrência <strong>de</strong>coliformes totais e fecais, à medida que se aumentou o tempo <strong>de</strong> exposição. A exposição <strong>de</strong> 6horas reduziu em 98,7% para coliformes totais e 90,4 % para coliformes fecais. E os menoresvalores <strong>de</strong> inibição foram 91,1% para coliformes totais e 78,5 % para coliformes fecais, emamostras submetidas a 2 horas <strong>de</strong> solarização. De acor<strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>-se concluir quea solarização po<strong>de</strong>rá ser utilizada como forma <strong>de</strong> reduzir a presença <strong>de</strong> microorganismospatogênicos no ambiente.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Parque I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>Painel1º Autor: Mauricio Eduar<strong>do</strong> Duque Andra<strong>de</strong>A relação <strong>do</strong> ser humano à diversida<strong>de</strong> natural <strong>de</strong> nossa região, e a noção <strong>de</strong> natureza epreservação está relacionada com o projeto <strong>de</strong> um parque urbano, situa<strong>do</strong> na divisa entre Taubatée Tremembé. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se criar mecanismos e impor uma solução para melhorar a vidaurbana da região, fez com que se preservasse uma barreira já existente e totalmente natural,crian<strong>do</strong> formas <strong>de</strong> lazer e entretenimento. A área escolhida, o Parque I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, está sen<strong>do</strong> alvo<strong>de</strong> um acelera<strong>do</strong> crescimento urbano <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>, entre duas cida<strong>de</strong>s distintas. A conurbaçãoestá explícita e sem gran<strong>de</strong>s planos para preservação da área natural ainda existente. O projeto <strong>do</strong>parque visa impor mecanismos <strong>de</strong> lazer e entretenimento para os bairros periféricos, com a63
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