longo <strong>de</strong> 2005. Para o cálculo <strong>de</strong> abundância, foi utiliza<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> pontos fixos, em queespécies e número <strong>de</strong> indivíduos foram registra<strong>do</strong>s durante 15 minutos, totalizan<strong>do</strong> 80 horas <strong>de</strong>observação. Para caracterização das lagoas, foram observadas as variáveis relacionadas a medidasmitigatórias: recuperação da mata ciliar, presença <strong>de</strong> vegetação e rebatimento <strong>do</strong> talu<strong>de</strong>; presença<strong>de</strong> vegetação aquática e presença <strong>de</strong> ilhas. Para <strong>de</strong>screver a analogia entre as lagoas, foi realizadaa análise <strong>de</strong> distância a partir da similarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Jaccard, entre as variáveis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e adistribuição e abundância das espécies. Ao final das observações, foram constatadas 17 espéciespertencentes, chegan<strong>do</strong>-se a um total <strong>de</strong> 2101 indivíduos registra<strong>do</strong>s. Quanto à abundância dasespécies, observou-se uma relação positiva com lagoas inativas, presença <strong>de</strong> ilhas flutuantes evegetação aquática.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Os Ecossistemas <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba PaulistaPainel1º Autor: Potiguara Chagas FerreiraEste artigo apresenta e discute as formações vegetacionais presentes na região <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> ParaíbaPaulista, que ao longo <strong>de</strong> sua história sofreu um intenso processo <strong>de</strong> supressão <strong>de</strong> sua vegetaçãooriginal, como resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico regional. Entre os objetivos dapesquisa, está a i<strong>de</strong>ntificação das formações da Mata Atlântica <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Paraíba Paulista e seuatual esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> preservação e conservação. Para a realização <strong>de</strong>ste trabalho foram utilizadas:Atlas, Programa <strong>de</strong> Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversida<strong>de</strong><strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo – BIOTA/FAPESP, Atlas da Mata Atlântica da Fundação SOS Mata Atlântica,bibliografias relacionadas ao tema e saídas <strong>de</strong> campo. Os resulta<strong>do</strong>s expressam a presença dasseguintes formações: <strong>Floresta</strong> Ombrófila Densa, <strong>Floresta</strong> Ombrófila Mista, <strong>Floresta</strong> EstacionalSemi<strong>de</strong>cidual e Encraves <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> Paulista. Os resulta<strong>do</strong>s também apontam para o alto índice <strong>de</strong><strong>de</strong>smatamento no curso <strong>do</strong> Paraíba <strong>do</strong> Sul, on<strong>de</strong> são observadas com maior freqüência formações<strong>de</strong> <strong>Floresta</strong> Estacional Semi<strong>de</strong>cidual e Encraves <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> Paulista, provavelmente por seremdistribuídas em uma paisagem com características urbanas. Para que o comprometimento dasocieda<strong>de</strong> com os ecossistemas regionais seja efetivo, faz-se necessária divulgação científica <strong>do</strong>secossistemas, para que possa conhecê-los, compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> sua importância e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>serem <strong>de</strong>senvolvidas práticas sustentáveis em seu contexto.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Cunha, o turismo e a problemática socioambientalComunicação Oral1º Autor: Érika MesquitaCunha é um pequeno município <strong>do</strong> conheci<strong>do</strong> Alto Vale <strong>do</strong> Paraíba. Des<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> 90, com aexplosão <strong>do</strong> turismo e a procura pela natureza, a cida<strong>de</strong> vem enfrentan<strong>do</strong> problemas quanto à<strong>de</strong>gradação ambiental e ao zoneamento urbano. Além <strong>de</strong>ssas questões, o trabalho aborda aterritorialida<strong>de</strong> e a espacialida<strong>de</strong> rural e urbana <strong>de</strong> Cunha. O município é conheci<strong>do</strong> por suatradição caipira e vem atrain<strong>do</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente o turismo ecológico e rural, com repercussõessobre a rica biodiversida<strong>de</strong> local. Possui ainda duas Áreas <strong>de</strong> Preservação Ambiental. Devi<strong>do</strong> àgeomorfologia <strong>de</strong> sua localização, Cunha conseguiu manter suas características culturais enaturais, já que possui pequenas proprieda<strong>de</strong>s na gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong> suas terras em área rural.58
Com a crescente urbanização, vivencia-se o fenômeno cultural da procura pelo autêntico e pelanatureza "intocada", perfil on<strong>de</strong> o município se encaixa. Com isso, vem crescen<strong>do</strong> o número <strong>de</strong>segundas residências em Cunha e a <strong>de</strong>manda <strong>do</strong> turismo, trazen<strong>do</strong> um maior impacto ambiental,já que inexistem políticas públicas em prol da questão.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Palmeiras em Áreas <strong>de</strong> Escorregamentos no ParqueEstadual da Serra <strong>do</strong> Mar, Núcleo Santa VirgíniaPainel1º Autor: Adriano Teixeira Bastos NetoRealiza<strong>do</strong> no Parque Estadual da Serra <strong>do</strong> Mar - Núcleo Santa Virgínia, o presente estu<strong>do</strong> tem opropósito <strong>de</strong> avaliar as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> palmeiras em duas áreas <strong>de</strong> escorregamentos ocorri<strong>do</strong>sno verão <strong>de</strong> 1996. Tais escorregamentos situam-se no interior <strong>do</strong> parque, com coor<strong>de</strong>nadasgeográficas 45º 30’ a 45º 11’ O e 23º 17’ a 23º 24’ S. Tais perturbações são freqüentes na regiãoe a interação <strong>de</strong> fatores como relevo, geomorfologia, solo e histórico climatológico, figuram comoseus <strong>de</strong>flagra<strong>do</strong>res . A primeira área tem face voltada para o Norte, com aproximadamente 1,2hectares, e a segunda tem aproximadamente 0,6 hectare, voltada para o Sul. Ambas estãosituadas às margens <strong>do</strong> Rio Paraibuna, posicionadas frontalmente entre si, com <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> entre47% e 52% respectivamente. Foram toma<strong>do</strong>s os números <strong>de</strong> indivíduos/espécie/hectare, obti<strong>do</strong>s apartir <strong>de</strong> parcelas amostrais circulares com 100 metros quadra<strong>do</strong>s, posicionadas nas bordas <strong>do</strong>escorregamento e no interior da floresta em cotas <strong>de</strong> base (810 m), meio (900 m) e topo (990 m).Mesmo na hegemonia <strong>de</strong> Euterpe edulis Mart. nas cotas meio e base, há ocorrência das espéciesG. elegans, G. gamiova, G. pohliana, G. schotiana, A. dúbia, e com base no relatório <strong>de</strong> Fish et al(2002 – 2005), esta ocorrência já era esperada. A espécie Geonoma schotiana L. apresentou-sebem estabelecida na porção topo <strong>do</strong> escorregamento <strong>do</strong>is. Na porção topo <strong>do</strong> escorregamentoum, não houve ocorrência <strong>de</strong> palmeiras. Observou-se que em função <strong>do</strong> superior grau <strong>de</strong>preservação da floresta, no segun<strong>do</strong> escorregamento a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> palmeiras apresenta umamaior <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional.Título:Forma <strong>de</strong> apresentação:Características Físicas e Químicas da Lagoa <strong>de</strong> Mineração em São José<strong>do</strong>s Campos (SP)Painel1º Autor: Cibele Santos DucciniNa lagoa <strong>de</strong> mineração <strong>de</strong>sativada (UNIVAP/Campus Urbanova), situada em São José <strong>do</strong>s Campos,realizou-se um estu<strong>do</strong> limnológico das cavas <strong>de</strong> areia com o intuito <strong>de</strong> propor alternativas paraminimizar os impactos causa<strong>do</strong>s pela ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> areia. O estu<strong>do</strong> realizou-se entrefevereiro/06 e maio/06, num ponto central da lagoa aban<strong>do</strong>nada. As coletas foram feitas com oauxílio da sonda multiparamétrica HORIBA U-10. Determinou-se as seguintes variáveislimnológicas: temperatura da água, oxigênio dissolvi<strong>do</strong>, condutivida<strong>de</strong> elétrica e pH. O maior valorobti<strong>do</strong> para temperatura foi <strong>de</strong> 26,2ºC em março e o mínimo <strong>de</strong> 18,6ºC em maio. A temperaturada água apresentou-se <strong>de</strong>sestratificada durante os meses <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> e observou-se que asconcentrações <strong>de</strong> oxigênio dissolvi<strong>do</strong> apresentaram estratificações possivelmente relacionadascom a profundida<strong>de</strong> da lagoa e a proliferação <strong>de</strong> Salvinia auriculata. A condutivida<strong>de</strong> elétrica59
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