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Parte A Panorama Descritivo - Fundação Luso-Americana

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os 72% para cidadãos da Guiné-Bissau e 90% para cidadãos<br />

de São Tomé e Príncipe, no que concerne aos europeus<br />

a percentagem cifrava-se em 49%, e em 45% no caso<br />

dos brasileiros. Na Tabela 3 é apresentada a distribuição<br />

regional por distritos de algumas das nacionalidades seleccionadas.<br />

Olhando para as áreas de fixação preferencial dos imigrantes<br />

originários da Europa verifica-se a preponderância do<br />

Algarve, região turística de clima ameno, ao passo que os<br />

imigrantes de ascendência brasileira apresentam um padrão<br />

de fixação mais difuso. A diversidade destes três subgrupos<br />

torna-se ainda mais patente quando atentamos nas suas características<br />

sócio-demográficas.<br />

1.2. Caracterização Sócio-Demográfica • 1990-1999<br />

Como era de esperar, comparando com a distribuição nacional<br />

aquando do Censo de 1991, todos os grupos de estrangeiros<br />

apresentam uma estrutura etária enviesada em favor<br />

do grupo etário 15-64 anos e taxas de dependência mais<br />

baixas. Contudo, a diferença é menor para o grupo dos<br />

europeus do que para os outros dois grupos, dos PALOP e<br />

do Brasil.<br />

O facto mais interessante a assinalar em relação à distribuição<br />

etária dos estrangeiros é que os de idade igual ou superior<br />

a 65 anos são praticamente o dobro dos de idade igual<br />

ou inferior a 14 anos (Tabela 4). Este padrão da estrutura<br />

etária é, obviamente, consequência de fluxos migratórios<br />

muito diversos. Os cidadãos europeus representam 16% dos<br />

indivíduos do grupo etário de 65 ou mais anos e 1% dos<br />

[17]<br />

nacionais<br />

em termos<br />

de população<br />

portuguesa<br />

ou ainda de<br />

população<br />

doméstica ou<br />

nacional.<br />

Da ligeira<br />

discrepância<br />

entre os períodos<br />

de tempo a que<br />

se referem os<br />

dados não advém<br />

qualquer<br />

distorção de<br />

monta para a<br />

análise, uma vez<br />

que não se<br />

verificaram<br />

mudanças<br />

estruturais<br />

significativas<br />

durante<br />

o período<br />

em causa.<br />

7 64% da<br />

comunidade<br />

imigrante vive<br />

na Área<br />

Metropolitana<br />

de Lisboa<br />

(doravante<br />

referida pela sigla<br />

AML), onde,<br />

em 1991,<br />

representava 5%<br />

da população<br />

residente.

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