Parte A Panorama Descritivo - Fundação Luso-Americana
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exclusão e à pobreza. Para além do subsídio monetário propriamente<br />
dito, inclui um programa de inserção que só pode<br />
ser posto em prática com o acordo prévio dos respectivos<br />
beneficiários. Os programas de inserção, em vigor desde<br />
1996, centram-se primordialmente nas seguintes áreas de<br />
intervenção:<br />
a. iniciativas de carácter social, nomeadamente apoio aos<br />
pais, infantários, apoio aos idosos, actividades de lazer e<br />
tempos livres, etc.;<br />
b. iniciativas no âmbito da saúde, nomeadamente vacinações,<br />
controlo da natalidade, e programas para toxicodependentes<br />
e alcoólicos;<br />
c. iniciativas no âmbito do ensino para crianças e adultos;<br />
d. serviços de emprego onde se faculta aos utentes o acesso<br />
ao mercado de trabalho, a aconselhamento profissional, e<br />
apoio com vista ao auto-emprego;<br />
e. serviços de apoio à habitação destinados a permitir aos<br />
participantes a aquisição de habitação própria ou a melhoria<br />
das condições de vida actuais;<br />
f. oportunidades de qualificação profissional.<br />
A percentagem de indivíduos dos PALOP inscritos no sistema<br />
de rendimento mínimo corresponde, grosso modo, à percentagem<br />
da sua representação no total da população residente.<br />
Entre Janeiro de 1997 – altura em que o programa teve início<br />
– e Junho de 1999 foram apresentadas 304 022 candidaturas<br />
ao rendimento mínimo, das quais 54% foram aprovadas<br />
e 31% rejeitadas(estando as restantes ainda em fase de<br />
avaliação). Isolando destes totais os números correspondentes<br />
às candidaturas de pessoas de origem africana, verifica-se<br />
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