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Parte A Panorama Descritivo - Fundação Luso-Americana

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32 É impossível<br />

ser-se rigoroso<br />

neste ponto,<br />

porquanto as<br />

categorias<br />

profissionais<br />

usadas nos<br />

Inquéritos ao<br />

Emprego (INE,<br />

IE, 1992-1997)<br />

não são<br />

totalmente<br />

comparáveis com<br />

as categorias<br />

profissionais<br />

usadas pelo SEF.<br />

33 Veja-se a nota<br />

de rodapé n.º 33.<br />

Tanto os brasileiros como os europeus apresentam uma distribuição<br />

ocupacional vincadamente voltada para as profissões<br />

liberais bem como para os quadros técnicos e de gestão<br />

(grupos ocupacionais 0/1 e 2). A percentagem destas ocupações<br />

no emprego total varia entre 51% para os brasileiros e<br />

56% para os europeus. Entre 1992 e 1998, o valor correspondente<br />

a este mesmo conjunto de ocupações na população<br />

nacional era de aproximadamente 27% 32 . A Tabela 11<br />

mostra a informação disponível quanto à estrutura ocupacional<br />

da população estrangeira.<br />

Em comparação com a média nacional, a distribuição da<br />

população dos PALOP por ocupação encontra-se sobre-representada<br />

nas ocupações de “colarinho azul” (códigos profissionais<br />

7/8/9) e subrepresentada em todas as ocupações de<br />

“colarinho branco” (grupos ocupacionais 0/1 a 5), com uma<br />

excepção. A percentagem de moçambicanos empregados em<br />

ocupações associadas ao comércio (grupo ocupacional 4) é<br />

bastante superior à média nacional 33 .<br />

Em suma, quando comparada com a estrutura profissional<br />

da população nacional, a da população estrangeira revela um<br />

enviesamento quer para o topo (estrutura profissional brasileira<br />

e europeia) quer para a base (estrutura profissional dos<br />

PALOP) da estrutura profissional.<br />

O crescente fluxo de entrada de imigrantes com origem no<br />

Brasil e nalguns países da Europa pode dever-se, em parte,<br />

a carências laborais sentidas nas actividades terciárias mais<br />

modernas, com especial relevo para áreas como as finanças,<br />

os seguros e outros serviços do sector comercial, o marketing<br />

político, etc., áreas que têm vindo a experimentar um grande<br />

crescimento. O restante aumento, e em particular o que foi<br />

observado no caso dos PALOP, deveu-se essencialmente às<br />

[36]

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