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Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

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e<strong>no</strong>rmemente (Gisp, 2005). Em 2004, foiestimada uma população de teiús entre 2 mil e 8mil indivíduos na ilha principal. O problema daintrodução de preda<strong>do</strong>res em ilhas que possuemespécies com hábitos especialmente vulneráveisà predação, como o hábito de pôr ovos <strong>no</strong> chão,fez com que milhares de espécies de aves fossemextintas das ilhas com a colonização humana(Fernandez, 2004).Sistemas de água <strong>do</strong>ce formam hábitatsisola<strong>do</strong>s e com muitos endemismos,apresentan<strong>do</strong> vulnerabilidades às invasõesbiológicas similares às das ilhas. Em rios e lagos,as espécies exóticas invasoras são apontadascomo a segunda maior causa da perda debiodiversidade (Millennium EcosystemAssessment, 2005). As invasões em lagos estãoentre as mais catastróficas. A introduçãovoluntária da perca-<strong>do</strong>-nilo (Lates niloticus) <strong>no</strong>Lago Vitória, na África, para desenvolver aindústria pesqueira, teve consequênciasdesastrosas para a fauna endêmica <strong>do</strong> lago epara as populações <strong>do</strong> entor<strong>no</strong>. Cerca de <strong>do</strong>isterços das espécies de peixes nativos <strong>do</strong> lagoforam extintos ou ficaram ameaça<strong>do</strong>s deextinção, e a principal fonte de proteína dascomunidades locais foi eliminada (Ogutu-Ohwayo, 1990; Kaufman, 1992). Para abiodiversidade, fato semelhante ocorreu emvárias lagoas <strong>no</strong> Esta<strong>do</strong> de Minas Gerais, onde foi<strong>do</strong>cumentada uma redução de 50% na riquezade peixes nativos após 10 a<strong>no</strong>s da introdução <strong>do</strong>tucunaré (Cichla ocellaris), <strong>do</strong> apaiari(Astro<strong>no</strong>tus ocellatus) e da piranha-vermelha(Pygocentrus nattereri) (Reaser et al., 2005).18

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