Forest Starr and Kim StarrForest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim StarrDracaena fragansDracenaDistribuição natural: ÁfricaImpactos: Forma aglomera<strong>do</strong>s densos que impedem a regeneraçãode espécies nativas e causa desbarrancamento das margens eassoreamento.Observações: Amplamente disseminada <strong>no</strong> sub-bosque da Florestada Tijuca, especialmente nas suas bordas.Referências: Ribeiro e Zaú (2007), Instituto Hórus (2009).Ricinus communisMamonaDDistribuição natural: África tropical e região <strong>no</strong>rdeste da ÁfricaImpactos: Perda de biodiversidade em ecossistemas abertos e emáreas degradadas devi<strong>do</strong> ao adensamento e à competição comespécies nativas. A invasão também provoca impactos negativossobre áreas agrícolas e de pastagens.Observações: Apresenta tendência a invadir ambientesdegrada<strong>do</strong>s, como beira de ro<strong>do</strong>vias, margens de rios e terrasagricultáveis. Utilizada para a produção de biocombustível emsistema sem nenhum tipo de contenção além das áreas de produção,o que tende a ocasionar processos de invasão em áreas naturais. Éinvasora em mais de 100 países, incluin<strong>do</strong> Argentina, Chile,Guatemala, Austrália,Referências: Instituto Hórus (2009), Oliveira (2004)DOpuntia ficus-indicaPalmaEDistribuição natural: Regiões áridas da América Central,principalmente <strong>no</strong> MéxicoImpactos: Forma agrupamentos densos que impedem ocrescimento da vegetação nativa.Observações: Invasora na África <strong>do</strong> Sul, <strong>no</strong> Equa<strong>do</strong>r (IlhasGalápagos), <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Havaí e Califórnia) e na França(Ilhas Reunião).Referências: Instituto Hórus (2009), Silva e Santos (2006).EÁRVORESAcacia mangiumAcácia-australianaFDistribuição natural: Malásia, Austrália, ilhas Molucas, PapuaNova-Guiné, In<strong>do</strong>nésia.Impactos: Compete por espaço e, por alelopatia, impede agerminação de sementes de espécies nativas. Pode causardesequilíbrio hídrico, especialmente em caso de invasão emambientes ciliares.Observações: Invasora em Bangladesh, em Camarões, na CostaRica, <strong>no</strong> Havaí, nas Filipinas, nas Ilhas Cook, na Micronésia, emPalau e nas Ilhas Comoro. No <strong>Brasil</strong>, é invasora <strong>no</strong> Amapá e emRoraima, na região Amazônica, bem como na Floresta Atlântica e emáreas de restinga <strong>no</strong>s esta<strong>do</strong>s da Bahia, <strong>do</strong> Espírito Santo e <strong>do</strong> Rio deJaneiro.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005).Acacia mearnsiiAcácia-negraDistribuição natural: Região sudeste da Austrália e da Tasmânia.F55
Forest Starr and Kim StarrForest Starr and Kim StarrForest Starr and Kim StarrImpactos: Produz grande quantidade de sementes com viabilidade<strong>no</strong> solo por cerca de 50 a<strong>no</strong>s. As numerosas plantas geradas tendema <strong>do</strong>minar o ambiente invadi<strong>do</strong>, com subsequente expulsão dasespécies nativas, ocasionan<strong>do</strong> perda de biodiversidade. As árvoresfixam nitrogênio e alteram o balanço de nutrientes <strong>no</strong> solo, afetan<strong>do</strong>a capacidade de sobrevivência de plantas nativas. Por ser umaespécie de rápi<strong>do</strong> crescimento e apresentar grande potencialinvasor em áreas ripárias, absorve grande quantidade de água,poden<strong>do</strong> diminuir sua disponibilidade em rios e córregos cujasmargens estão sen<strong>do</strong> invadidas.Observações: Invade ambientes abertos, preferencialmentealtera<strong>do</strong>s, dispersan<strong>do</strong>-se por margens de ro<strong>do</strong>vias e cursos deágua, florestas ripárias, restingas, florestas xerófilas e mésicas ecampos. Invasora na França (Ilhas Reunião), na Espanha, emPortugal, na Itália, na Romênia, na África <strong>do</strong> Sul, na Tanzânia e <strong>no</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Havaí e Califórnia).Referências: Instituto Hórus (2009).Prosopis julifloraAlgarobaGDistribuição natural: Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e México.Impactos: É grande consumi<strong>do</strong>ra de água, tenden<strong>do</strong> a alterar oregime hídrico, provocan<strong>do</strong> escassez de água em regiões com baixapluviosidade. Aumenta o risco de incêndios por acúmulo debiomassa. Invade áreas abertas e florestas degradadas. Formaaglomera<strong>do</strong>s densos, excluin<strong>do</strong> outras espécies por sombreamento.Invade áreas de agricultura e pastagens, geran<strong>do</strong> alto custo decontrole.Observações: A ocupação e a expansão de sua invasão são bastantefavorecidas por perturbações antrópicas e pela proximidade acursos de água.Referências: Instituto Hórus (2009), Pega<strong>do</strong> et al. (2006), Lins eSilva (1997).Terminalia catappaCastanholaDistribuição natural: Áreas litorâneas <strong>do</strong> leste da Índia, In<strong>do</strong>china,Malásia, Austrália, Filipinas e Taiwan.Impactos: Compete com a vegetação nativa <strong>no</strong> processo desucessão natural, poden<strong>do</strong> prejudicar o desenvolvimento daregeneração natural em função de sombreamento causa<strong>do</strong> pela suacopa.Observações: Invade principalmente regiões costeiras e restingas.É invasora em diversas ilhas <strong>do</strong> Pacífico, entre elas Havaí, IlhasMariana, Ilhas Manu, Ilhas Cook e Arquipélago de Galápagos.Referências: Instituto Hórus (2008), Siqueira (2006), Sanches et al.(2007).Casuarina equisetifoliaCasuarinaIDistribuição natural: Austrália, In<strong>do</strong>nésia, Índia, Bangladesh,Ceilão, Malásia e Sri Lanka.Impactos: Sombreamento da vegetação nativa e deslocamentodessas espécies.Observações: Frequentemente encontrada em restingas e praias<strong>do</strong> litoral brasileiro, uma vez que é muito utilizada para a contençãode dunas. Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Havaí e Flórida), em PortoRico, nas Bahamas, nas ilhas <strong>do</strong> Caribe e na Argentina.Referências: Instituto Hórus (2009) Reaser et al. (2005).HGHElaeis guineensisDendezeiroDistribuição natural: Costa ocidental da África (golfo de Guiné),nas florestas tropicais da costa da Libéria até Angola.I56
- Page 1 and 2:
Tarciso C. C. LeãoWalkiria Rejane
- Page 3 and 4:
CEPAN - Centro de Pesquisas Ambient
- Page 5 and 6: REALIZAÇÃOCentro de Pesquisas Amb
- Page 8: PARTE UMCONTEXTUALIZAÇÃO
- Page 11 and 12: Yuri Yashin, achatina.ru, Bugwood.o
- Page 13 and 14: espécie exótica invasora que mais
- Page 15 and 16: Exóticas Invasoras (Resolução Co
- Page 17 and 18: cultivo. É importante regulamentar
- Page 19 and 20: enormemente (Gisp, 2005). Em 2004,
- Page 22: 4.Sistema de informação sobre esp
- Page 25 and 26: superestimar a ameaça de espécies
- Page 28 and 29: Hábitat / Forma biológica /Nome p
- Page 30 and 31: Dennis LAndré KarwathAnimal Divers
- Page 32 and 33: Tanya Dewey, Animal Diversity WebTi
- Page 34 and 35: USDA ARS PU, Bugwood.orgReferência
- Page 36 and 37: Referências: Instituto Hórus (200
- Page 38 and 39: Ciro Albano, Pereira et al. (2008)D
- Page 40 and 41: Forest Starr and Kim StarrDiele Lô
- Page 42 and 43: GISP 2005Referências: Anjos e Roch
- Page 44 and 45: Thiago “TH”Prochilodus brevis,
- Page 46 and 47: única espécie de camarão marinho
- Page 48 and 49: Jovens tendem a se alimentar deplan
- Page 50 and 51: GISP 2005elétricos e telefônicos
- Page 52 and 53: 1986, onde parece ter sido introduz
- Page 54 and 55: Forma de vida / NomepopularRI* Nome
- Page 58 and 59: Forest Starr and Kim StarrForest St
- Page 60 and 61: Citrus X limonLimoeiroQDistribuiç
- Page 62 and 63: ForestSta randKimSta rForest Starr
- Page 64 and 65: AhForest Starr and Kim StarrPennise
- Page 66 and 67: Forest Starr and Kim StarrTREPADEIR
- Page 68 and 69: Devido à sua extraordinária capac
- Page 70 and 71: tornando-o, dessa forma, indisponí
- Page 72 and 73: promoverem danos ecológicos e econ
- Page 74 and 75: área produtiva. O problema ocorre
- Page 76: MANEJO E POLÍTICAS PÚBLICAS CONTE
- Page 79 and 80: conservar ou restaurar ecossistemas
- Page 81 and 82: de cada espécie e sua situação p
- Page 83 and 84: propriamente dito. A contenção é
- Page 85 and 86: 9.A construção de uma estratégia
- Page 87 and 88: pública; (4) base legal e estrutur
- Page 89 and 90: Referências BibliográficasAGOSTIN
- Page 91 and 92: FARRAPEIRA, C. M. R.; MELO A. V. D.
- Page 93 and 94: LORENZI, H.; SOUZA, H. M.; TORRES,
- Page 95 and 96: PIMENTEL, D.; McNAIR, S.;, JANECKA,
- Page 97 and 98: TOLEDO FILHO, D. V.; FREITAS, J. A.
- Page 99 and 100: 5. A Lei nº 9.985/2000, que instit
- Page 101: iria Rejane de AlmeidaMichele de S