13.07.2015 Views

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

9.A construção de uma estratégia estadualO problema das espécies exóticas invasorasexige o envolvimento e a convergência deesforços de diferentes órgãos <strong>do</strong>s gover<strong>no</strong>sfederal, estadual e municipal, além <strong>do</strong> setorempresarial, das instituições de pesquisa e dasorganizações não governamentais (ONGs). Paraarticular esses setores sociais e promover açõesde prevenção de invasões biológicas e mitigaçãode impactos negativos das espécies exóticasinvasoras já instaladas, é necessária a construçãode uma estratégia sólida e eficaz de gover<strong>no</strong>.Uma estratégia de gover<strong>no</strong> também é umaimportante ferramenta para internalização eimplementação <strong>no</strong> País <strong>do</strong> art. 8(h) daConvenção sobre Diversidade Biológica e dasdeterminações das Decisões V/8, VI/23 e IX/4das Conferências das Partes, da CDB.Em 2009, a Câmara Técnica Permanentesobre <strong>Espécies</strong> <strong>Exóticas</strong> <strong>Invasoras</strong> da ComissãoNacional de Biodiversidade aprovou a EstratégiaNacional sobre <strong>Espécies</strong> <strong>Exóticas</strong> <strong>Invasoras</strong>, quefoi publicada por meio da Resolução Conabio nº5, de 21 de outubro de 2009. A estratégia temcomo objetivos prevenir e mitigar os impactosnegativos de espécies exóticas invasoras sobre apopulação humana, a eco<strong>no</strong>mia e o meioambiente por meio <strong>do</strong> planejamento e daexecução de ações de prevenção, erradicação,contenção ou controle de espécies exóticasinvasoras, com a articulação entre os órgãos <strong>do</strong>sgover<strong>no</strong>s federal, estadual e municipal e asociedade civil, incluin<strong>do</strong> a cooperaçãointernacional.Trata-se, atualmente, <strong>do</strong> principalinstrumento para orientar as diferentes esferas<strong>do</strong> gover<strong>no</strong> <strong>no</strong> trato das questões relativas àsespécies exóticas invasoras. Além dela, existemao me<strong>no</strong>s 3 publicações disponíveisgratuitamente que cobrem, de forma ampla eprecisa, como devem ser estruturadasestratégias governamentais e políticas públicaspara frear o avanço de espécies exóticasinvasoras e mitigar impactos de invasõesbiológicas. São elas: o Modelo para oDesenvolvimento de uma Estratégia Nacionalpara <strong>Espécies</strong> <strong>Exóticas</strong> <strong>Invasoras</strong> (Ziller et al.,2007), o Manual de Melhores Práticas paraPrevenção e Manejo de <strong>Espécies</strong> <strong>Exóticas</strong><strong>Invasoras</strong> (Wittenberg e Cock, 2001) e o Guiapara o Desenvolvimento de EstruturasInstitucionais e Legais sobre <strong>Espécies</strong> <strong>Exóticas</strong><strong>Invasoras</strong> (Shine et al., 2000), todas elaboradaspelo Gisp (www.gisp.org).Os objetivos maiores de uma estratégiagovernamental para espécies exóticas invasorasdevem ser:(1) Prevenir a entrada de <strong>no</strong>vos organismospotencialmente perigosos (tanto por meio deintroduções intencionais legais ou ilegais quantode introduções acidentais, via água de lastro denavios, por exemplo).(2) Criar um programa permanente decontrole e manejo de espécies exóticas invasorasjá estabelecidas e também das recém-detectadas,com destaque para as Unidades de Conservação.(3) Desenvolver programas e atividades deeducação, informação e sensibilização públicas.(4) Criar um arcabouço legal que <strong>no</strong>rmatizeas ações propostas <strong>no</strong>s mais diversos níveis,incluin<strong>do</strong> a regulamentação de atividades84

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!