Citrus X limonLimoeiroQDistribuição natural: Sudeste asiático.Observações: Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, <strong>no</strong> México, <strong>no</strong> Chile, naArgentina, na Itália, na Espanha, na Grécia, na Turquia, <strong>no</strong> Líba<strong>no</strong>,na África <strong>do</strong> Sul, na Austrália, nas Filipinas, em Fiji, na NovaCaledônia e <strong>no</strong> Equa<strong>do</strong>r (Ilhas Galápagos). No <strong>Brasil</strong>, invade áreasde Floresta Ombrófila Densa, Floresta Estacional, FlorestaEstacional Semidecidual e Formações Pioneiras de InfluênciaMarinha (Restingas).Referências: Instituto Hórus (2009), Biondi e Pedrosa-Mace<strong>do</strong>(2008).Mangifera indicaMangueiraDistribuição natural: Ásia.Impactos: A invasão da espécie em ambientes ciliares podeprovocar alteração <strong>do</strong> pH da água devi<strong>do</strong> ao apodrecimento dasfolhas e <strong>do</strong>s frutos em grande quantidade. Impacto sobre adispersão de espécies nativas zoocóricas, uma vez que é muitoutilizada como fonte de alimento por animais, diminuin<strong>do</strong> oconsumo de frutos e, consequentemente, a dispersão de espéciesnativas.Observações: Invade áreas ciliares <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Nordeste</strong>brasileiro. É também invasora <strong>no</strong> México, na Austrália, na China, <strong>no</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Havaí), <strong>no</strong> Equa<strong>do</strong>r (Ilhas Galápagos), em Fiji, naPolinésia Francesa, em Guam, <strong>no</strong> Japão, em Nauru, na NovaCaledônia, em Niue, na França (Ilhas Reunião), nas Ilhas Maurício,em Tonga e <strong>no</strong> Paquistão.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005), Xavier e More<strong>no</strong>(2008).Azadirachta indicaNimSDistribuição natural: Ocorre naturalmente nas florestas secas <strong>do</strong>Deceão e Karnataka — na Índia —, em Mianmá e <strong>no</strong> Sri Lanka.Impactos: Compete com outras espécies arbóreas em ambientesflorestais e <strong>do</strong>mina pela ação de substâncias alelopáticas, inibin<strong>do</strong> agerminação de espécies nativas. Altera o regime hídrico,principalmente em ecossistemas abertos, em que substitui avegetação de peque<strong>no</strong> porte. Torna-se <strong>do</strong>minante à medida que ainvasão aumenta.Observações: Invasora na Austrália, na República Dominicana, naÍndia, em Gana, na Gâmbia, na região <strong>do</strong> Sahel, além de outrospaíses da África Ocidental. Atualmente representa um fator deprejuízo a fazendeiros em países africa<strong>no</strong>s, a quem faltam recursospara fazer controle em regiões invadidas, impactan<strong>do</strong> áreas decultivo e produção agrícola.Referências: Instituto Hórus (2009), Randall (2002).Pinus sp.PinusDistribuição natural: Hemisfério <strong>no</strong>rte: América <strong>do</strong> Norte, Europae Ásia.Impactos: Em ecossistemas campestres, a invasão de qualquerespécie <strong>do</strong> gênero Pinus representa a total substituição davegetação nativa devi<strong>do</strong> ao sombreamento, ao aumento na acidez<strong>do</strong> solo, à perda de fertilidade e ao eleva<strong>do</strong> consumo de água, quepode até impactar o nível <strong>do</strong> lençol freático.Observações: Ocorre comumente em áreas degradadas de florestase ambientes abertos, secos até muito úmi<strong>do</strong>s. <strong>Espécies</strong> <strong>do</strong> gênerosão invasoras <strong>no</strong> Canadá, Argentina, Uruguai, Chile, Austrália, NovaCaledônia, Nova Zelândia, em Madagascar, Malaui e África <strong>do</strong> Sul.Referências: Instituto Hórus (2009).ROPQRSForest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr59
Mimosa caesalpiniifoliaSabiáTDistribuição natural: Espécie endêmica <strong>do</strong> ecossistema Caatinga,na formação de Savana Estépica.Impactos: Domina formações florestais em regeneração,dificultan<strong>do</strong> a sucessão natural de espécies nativas (observada emremanescentes de Floresta Ombrófila Aberta, em Alagoas, em áreana qual a espécie foi utilizada como cerca viva e invadiu a áreaadjacente). Possível potencial alelopático.Observações: Ocorre exclusivamente em ambientes abertos e comalta taxa de insolação.Referências: Instituto Hórus (2009), Lopes e Piña-Rodrigues(1997).Aleurites moluccanaSalgueiro-amarelo, saboneteira, <strong>no</strong>gueiraDistribuição natural: Austrália e Tasmânia.Impactos: Pode alterar a disponibilidade de nutrientes e de água <strong>no</strong>solo em função da elevada taxa de absorção. Provoca a redução dadiversidade biológica por exercer <strong>do</strong>minância. Observa-se a inibiçãoda germinação de espécies nativas (provável ação alelopática).Observações: Invasora <strong>no</strong> Uruguai, em Portugal, na África <strong>do</strong> Sul eestá avançan<strong>do</strong> ao longo da costa <strong>no</strong>rte da Argentina e <strong>no</strong> Sul <strong>do</strong><strong>Brasil</strong>..Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005).Acacia longifoliaAcáciaDistribuição natural: Austrália e Tasmânia.Impactos: Altera a disponibilidade de nutrientes e de água <strong>no</strong> soloem função da elevada taxa de absorção. Provoca a redução dadiversidade biológica em ecossistemas por exercer <strong>do</strong>minância. Emflorestas ciliares, observa-se a inibição da germinação de espéciesnativas.Observações: Invasora <strong>no</strong> Uruguai, em Portugal, na África <strong>do</strong> Sul eestá avançan<strong>do</strong> ao longo da costa <strong>no</strong>rte da Argentina e <strong>no</strong> Sul <strong>do</strong><strong>Brasil</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005),Parkinsonia aculeataTurco, espinho-de-jerusalémDistribuição natural: Regiões semi-áridas da América <strong>do</strong> Norte.Impactos: Compete com a flora nativa, resultan<strong>do</strong> em perdaexpressiva da biodiversidade local.Observações: É possível observar maciços populacionais emmargens e leitos de lagoas e açudes temporários, locaispreferenciais de invasão da espécie. Em Sossego, na Paraíba, foramcontabiliza<strong>do</strong>s 1.493 indivíduos da espécie em uma área de 3 milm².Referências: Oliveira et al. (2007).Do<strong>do</strong>naea viscosaVassoura-vermelhaWDistribuição natural: De São Paulo ao Rio Grande <strong>do</strong> Sul, emvegetação de restinga e em dunas mais próximas ao mar.Observações: Invasora na Colômbia, na Polinésia Francesa e naNamíbia. A espécie adapta-se a uma grande variedade de solos,inclusive rochosos e secos, sen<strong>do</strong> muito resistente a perío<strong>do</strong>sprolonga<strong>do</strong>s de seca.Referências: Instituto Hórus (2009).UVSTUVWForest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr APNE/CNIP60
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