13.07.2015 Views

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

(Polinésia Francesa – Ilhas Marquesas) e <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s(Havaí).Referências: Instituto Hórus (2009), Lorenzi et al. (2003), Bre<strong>do</strong>wet al. (2004).Syzygium cuminiAzeitona, JambolãoMDistribuição natural: Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão,Sri Lanka e Ilhas Maldivas (to<strong>do</strong> o subcontinente india<strong>no</strong>, comexceção das regiões semiáridas <strong>do</strong> Sind, Rajastão e Punjab).Impactos: Compete com espécies nativas, dificultan<strong>do</strong> o processode regeneração e, assim, interferin<strong>do</strong> na sucessão vegetal.Observações: Invade preferencialmente áreas de florestassecundárias e agrícolas aban<strong>do</strong>nadas. Invasora na África <strong>do</strong> Sul, naNova Zelândia (Ilhas Cook), nas Ilhas Fiji, na Polinésia Francesa, <strong>no</strong>sEsta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Guam, Havaí, Flórida), na França (Nova Caledônia),em Niue, em Palau, em Tonga, na China, na In<strong>do</strong>nésia, na Malásia ena Austrália.Referências: Instituto Hórus (2009).Forest Starr and Kim Starr Forest Starr and Kim Starr Tarciso LeãoSyzygium malaccensisJambo-vermelhoNDistribuição natural: Índia e Malásia.Impactos: Domina o ambiente e desloca espécies nativas.Observações: Invasora nas Ilhas Fiji, <strong>no</strong> Equa<strong>do</strong>r (Ilhas Galápagos),<strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s (Havaí) e na Polinésia FrancesaReferências: Instituto Hórus (2009).Artocapus heterophyllusJaqueiraODistribuição natural: Índia e Península da Malásia.Impactos: Ocupa áreas florestais e substitui a vegetação nativa,inibin<strong>do</strong> a germinação de sementes por alelopatia. Em Ilha Grande,Rio de Janeiro, em áreas <strong>do</strong>minadas por jaqueiras, a riqueza depeque<strong>no</strong>s mamíferos é me<strong>no</strong>r <strong>do</strong> que em áreas sem a <strong>do</strong>minância daespécie. Em áreas naturais <strong>do</strong>minadas por jaqueiras, a fauna depeque<strong>no</strong>s mamíferos acaba alimentan<strong>do</strong>-se quase queexclusivamente <strong>do</strong>s frutos da espécie e dispersan<strong>do</strong>-a, emdetrimento da dispersão de espécies nativas, deven<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>tempo, afetar o processo de sucessão natural.Observações: Adapta-se facilmente a uma grande diversidade deambientes, principalmente <strong>no</strong>s sub-bosques de florestas. Invasoraem áreas florestais em quase to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> <strong>Nordeste</strong>, <strong>no</strong>Espírito Santo e <strong>no</strong> Rio de Janeiro. Como as sementes são dispersaspor animais, é difícil conter e/ou prever sua dispersão, o quedificulta ou inviabiliza a eficiência <strong>do</strong> controle em áreas naturais.Referências: Instituto Hórus (2009), H. Bergallo (comunicaçãopessoal).MNLeucaena leucocephalaLeucenaDistribuição natural: América Central e México.Impactos: Impede a regeneração natural e o estabelecimento deespécies nativas por alelopatia. É muito <strong>do</strong>minante e produz grandequantidade de sementes viáveis.Observações: Invade margens de florestas, beiras de estradas,áreas degradadas e beiras de rios. É invasora em mais de 100países. É um sério problema <strong>no</strong> Parque Nacional de Fernan<strong>do</strong> deNoronha.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005), Randall (2002).PO58

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!