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Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

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USDA ARS PU, Bugwood.orgReferências: Farrapeira et al. (2007).Aiptasia pallidaAnêmona-<strong>do</strong>-marDistribuição natural: Ocea<strong>no</strong> Atlântico (sul <strong>do</strong>s EUA e Caribe).Observações: Foi encontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> porto <strong>do</strong> Recife <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2005.Referências: Farrapeira et al (2007).AscídiaStyela plicataAscídia solitáriaDistribuição natural: Costa leste Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.Impactos: Impactos ainda não estuda<strong>do</strong>s, mas pode competir com outros organismos por espaço e alimento.Observações: Foi encontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Porto <strong>do</strong> Recife <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2005.Referências: Instituto Hórus (2009), Farrapeira et al. (2007).CrustáceosLitopenaeus vannameiCamarão-branco-<strong>do</strong>-pacífico, camarão-cinzaQDistribuição natural: Costa oriental <strong>do</strong> Ocea<strong>no</strong> Pacífico, desde a costa da Califórnia, <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, até acosta de Tumbes, <strong>no</strong> Peru.Impacto: Possível transmissor da Síndrome da Necrose Idiopática Muscular (NIM), que representa sério riscopara crustáceos nativos, e potencial porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> vírus da mancha branca.Observações: O sistema de seu cultivo em viveiros tem deteriora<strong>do</strong> regiões estuarinas e manguezais.Caranguejos <strong>do</strong> manguezal que recebem as águas <strong>do</strong>s tanques podem ser contamina<strong>do</strong>s com metais pesa<strong>do</strong>s,contaminan<strong>do</strong> também os pesca<strong>do</strong>res e o público que se alimenta deles. Atualmente, o camarão-branco-<strong>do</strong>pacíficoconstitui o essencial da produção brasileira de camarões marinhos cultiva<strong>do</strong>s. Também é comercializa<strong>do</strong>como isca viva.Referências: Instituto Hórus (2009), Santos e Coelho (2002), Tavares e Men<strong>do</strong>nça Jr. (2004).Penaeus mo<strong>no</strong><strong>do</strong>nCamarão-tigre-giganteDistribuição natural: Ocea<strong>no</strong> In<strong>do</strong>-PacíficoObservações: Foi utiliza<strong>do</strong> em cultivos na década de 1970, porém substituí<strong>do</strong> pela espécie Litopenaeusvannamei <strong>no</strong> início <strong>do</strong>s a<strong>no</strong>s 1980. Está reproduzin<strong>do</strong>-se e completan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o seu ciclo biológico em ambientenatural em Pernambuco. Espécie invasora <strong>no</strong> Mediterrâneo, <strong>no</strong> Atlântico ocidental, <strong>no</strong> Vietnã, na Austrália, naTailândia, <strong>no</strong> Sri Lanka, nas Filipinas, em Moçambique, em Bangladesh, em Taiwan, na Malásia e <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), Coelho et al. (2001), Santos e Coelho (2002).Temora turbinataCopépodeDistribuição natural: Indetermina<strong>do</strong>Impactos: Causa diminuição da população da espécie nativa Temora stylifera.Observações: O primeiro registro <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> foi <strong>no</strong> estuário <strong>do</strong> Rio Vaza-Barris, em Sergipe, na década de 1990.Pode ter chega<strong>do</strong> ao <strong>Brasil</strong> via água de lastro. Atualmente, <strong>do</strong>mina várias áreas costeiras e estuarinas <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), Cavalcanti et al(2008), Silva et al (2004)QPseu<strong>do</strong>diaptomus trihamatusCopépo<strong>do</strong>Distribuição natural: In<strong>do</strong>-PacíficoImpactos: Desloca espécies nativas. Transmissor deectoparasitas (protozoários e isópodes) a espéciesnativas.Observações: Acredita-se que a espécie foiintroduzida acidentalmente junto com um lote <strong>do</strong>camarão Penaeus mo<strong>no</strong><strong>do</strong>n trazi<strong>do</strong> das Filipinas, <strong>no</strong>final da década de 1970. Constatada pela primeira vez<strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> em um viveiro de camarão <strong>no</strong> Rio Grande <strong>do</strong>Norte. Por ocasião da despesca, o copépode foi libera<strong>do</strong>para as águas costeiras.33

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