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Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

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Referências: Instituto Hórus (2009), Coelho e Santos (2003).MedusaBlackfordia virginicaMedusaDistribuição natural: Europa, <strong>no</strong> mar Negro e <strong>no</strong> mar CáspioObservações: Medusa muito comum em estuários de várias partes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Está estabelecida <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> há,pelo me<strong>no</strong>s, 40 a<strong>no</strong>s. Encontrada em diversas localidades de Pernambuco, como <strong>no</strong> estuário da Ilha deItamaracá, nas bacias <strong>do</strong>s rios Capibaribe e Pina.Referências: Freire et al. (2008), Freire e Pérez (2007), Genza<strong>no</strong> et al. (2006), Paranaguá (1963).MoluscosCorbicula flumineaBerbigãoDistribuição natural: Sudeste AsiáticoImpactos: A espécie causou diminuição drástica <strong>no</strong> número de moluscos nativos após sua introdução <strong>no</strong>s riosParaná e Paranapanema. Quan<strong>do</strong> introduzida, rapidamente ultrapassa a densidade populacional <strong>do</strong>sCorbiculidae nativos e demais espécies de bivalves nativos. Já causou grandes perdas econômicas devi<strong>do</strong> àincrustação e o consequente entupimento de tubulações de água em usinas hidrelétricas.Observações: Introduzida <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> provavelmente via água de lastro. Primeiramente registrada <strong>no</strong> Rio Grande<strong>do</strong> Sul, na década de 1970. Estabelecida na Europa, na Austrália, na África e nas Américas <strong>do</strong> Norte e <strong>do</strong> Sul.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005), Mansur et al. (2004).Perna pernaMexilhão, mexilhão marromDistribuição natural: Atlântico Oriental, costa oeste da ÁfricaImpactos: Pode ter causa<strong>do</strong> alterações na estrutura de comunidades nativas brasileiras de costões rochosos <strong>no</strong>passa<strong>do</strong>. Incrusta em substratos consolida<strong>do</strong>s naturais (costões rochosos) e artificiais. Cascos de navios eplataformas de petróleo podem ficar completamente cobertos por indivíduos dessa espécie, o que causa acorrosão <strong>do</strong>s metais e o aumento <strong>no</strong> custo de manutenção.Observações: Possivelmente, foi introduzida de forma acidental na costa brasileira, entre os séculos XVIII e XIX,pelos navios negreiros, que poderiam apresentar cascos incrusta<strong>do</strong>s com indivíduos da espécie. É um <strong>do</strong>smaiores mexilhões, poden<strong>do</strong> atingir 170 milímetros de comprimento. Muito utiliza<strong>do</strong> na alimentação humana.Introduzi<strong>do</strong> também <strong>no</strong> Caribe, <strong>no</strong> Golfo <strong>do</strong> México, na Venezuela e <strong>no</strong> Mar Mediterrâneo.Referências: Instituto Hórus (2009), Souza et al. (2004).Mytilopsis leucophaetaSururu-brancoDistribuição natural: América <strong>do</strong> NorteImpactos: Pode causar alterações na estrutura das comunidades nativas de costões rochosos <strong>do</strong> litoralbrasileiro.Observações: Foi introduzi<strong>do</strong> <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> provavelmente via água de lastro, sen<strong>do</strong> encontra<strong>do</strong> pela primeira vezem julho de 2004, na região estuarina adjacente ao Porto <strong>do</strong> Recife, em Pernambuco, incluin<strong>do</strong> desde a áreaportuária até os rios Tejipió e Capibaribe. Espécie estabelecida em Pernambuco.Referências: Instituto Hórus (2009), Farrapeira et al. (2007), Souza et al. (2005).PoliquetaPoly<strong>do</strong>ra nuchalisPoliquetaDistribuição natural: Atlântico Ocidental e Caribe.Observações: Introdução acidental, para utilização na aquicultura, em Salva<strong>do</strong>r, na Bahia, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 1995. Suaintrodução esteve, provavelmente, associada ao cultivo de ostras. Não há estu<strong>do</strong>s que descrevam a situação daespécie <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>. Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s.Referências: Instituto Hórus (2009).35

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