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Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

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de cada espécie e sua situação populacional <strong>no</strong>que se refere ao número de indivíduos e ao graude dispersão. <strong>Espécies</strong> com maior potencialinvasor que ocorrem em pequenas populações,espécies de fácil erradicação e indivíduosisola<strong>do</strong>s de espécies com alto potencial invasorainda sem expressão de invasão são prioridades.O estabelecimento de espécies exóticasinvasoras em ambientes naturais parece serfortemente favoreci<strong>do</strong> por uma maiordegradação e/ou impactos diretos sofri<strong>do</strong>s naárea de ocorrência. Por conseguinte, essas áreassão as me<strong>no</strong>s prioritárias para controle imediatose não há recursos para implementar todas asações ao mesmo tempo. Por outro la<strong>do</strong>, devemser alvo de manejo e monitoramento constantes,visan<strong>do</strong> a detecção precoce de processos deinvasão e ação imediata nesses casos.Estratégias de manejo eficientes necessitamde critérios objetivos para se definiremprioridades (Rejmánek e Pitcairn, 2003). Apriorização <strong>do</strong> controle por local de ocorrênciaou por espécie, por exemplo, tem por objetivomaximizar as oportunidades de erradicaçãoprecoce de espécies com potencial invasor eotimizar esforços de mo<strong>do</strong> a cobrir o máximo deárea, assim como áreas de alta importânciabiológica, <strong>no</strong> tempo mais curto possível.O processo de priorização pode sercomplica<strong>do</strong> parcialmente porque podem serconsidera<strong>do</strong>s muitos fatores para a suaconsolidação. Wittenberg e Cock (2001) sugeremque esses fatores sejam agrupa<strong>do</strong>s em 4categorias ou critérios, a saber:1. Extensão da distribuição das espécies naárea-alvo ou em áreas próximas.2. Impactos atuais e potenciais das espécies.3. Relevância ambiental <strong>do</strong>s hábitats/áreasque as espécies estão invadin<strong>do</strong> ou que possamvir a invadir.4. Dificuldade de controle.Os critérios são igualmente importantes, masé necessário ressaltar que o critério 1 (extensãoda distribuição) deve ser especialmenteconsidera<strong>do</strong>, pois, a longo prazo, é usualmentemais eficiente destinar recursos para prevenir<strong>no</strong>vos problemas ou erradicar invasões aindaincipientes <strong>do</strong> que para controlar invasões degrandes extensões (Wittenberg e Cock, 2001).Podem ser estabelecidas classes em cada um<strong>do</strong>s critérios, com valores propostos para cadaum <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s ou situações encontra<strong>do</strong>s. Segue,abaixo, um exemplo desse sistema para o critério“extensão da distribuição da espécie na área-alvoou em áreas próximas”:Classe Descrição Valor atribuí<strong>do</strong>1Espécie com alto potencial invasor na região, que ainda não estána área-alvo, mas em áreas próximas.12Espécie presente na área-alvo ainda em pequenas populações,mas que está começan<strong>do</strong> a se expandir rapidamente.23Espécie presente na área-alvo em muitos pontos e que continuaa expandir sua distribuição.3Consideran<strong>do</strong> somente o critério descritoacima, as espécies mais prioritárias seriam asque estivessem na classe 1, de mo<strong>do</strong> a primeiroprevenir o estabelecimento de <strong>no</strong>vas invasorasna área, seguidas por aquelas que se enquadramna classe 2, visan<strong>do</strong> eliminar peque<strong>no</strong>s focos de80

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