13.07.2015 Views

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Referências: Instituto Hórus (2009).Amphibalanus reticulatusCracaDistribuição natural: : Desconhecida.Impactos: Forma incrustações em substratos artificiais, como cascos de navios, plataformas de petróleo eoutros, poden<strong>do</strong> aumentar os custos de manutenção das estruturas.Observações: No <strong>Brasil</strong>, foi primeiramente encontrada em Pernambuco <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 1990, segui<strong>do</strong> da Bahia em 1993.Em 2005, foi encontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Porto <strong>do</strong> Recife. Encontrada também ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>mun<strong>do</strong> nas latitudes tropicais.Referências: Farrapeira et al. (2007), Neves e Rocha (2008).Amphibalanus subalbidusCracaDistribuição natural: Esta<strong>do</strong>s uni<strong>do</strong>s.Observações: Foi encontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> porto <strong>do</strong> Recife <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2005.Referências: Celis et al. (2007), Farrapeira et al. (2007).Conchoderma auritumCracaDistribuição natural: DesconhecidaObservações: Foi encontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> porto <strong>do</strong> Recife <strong>no</strong> a<strong>no</strong> de 2005.Referências: Instituto Hórus (2009), Farrapeira et al. (2007).Conchoderma virgatumCracaDistribuição natural: Cosmopolita.Observações: O primeiro registro da espécie <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> ocorreu em 2005, <strong>no</strong> litoral de Pernambuco, quan<strong>do</strong> foiencontrada em cascos de navios atraca<strong>do</strong>s <strong>no</strong> Porto <strong>do</strong> Recife. É uma das espécies <strong>do</strong>minantes <strong>no</strong>s cascos <strong>do</strong>snavios.Referências: Farrapeira et al. (2007), Foster e Willan (1979).Megabalanus coccopomaCracaDistribuição natural: Costa Pacífica das Américas (da Califórnia até o Peru).Impactos: Ocupa a mesma faixa que a ocupada pela espécie M. tintinnabulum <strong>no</strong>s costões rochosos, mas não foiobservada exclusão competitiva. Provavelmente, há competição com outros organismos por espaço. Incrustamseem cascos de navios, plataformas de petróleo, tubulações de usina, entre outros substratos consolida<strong>do</strong>sdisponíveis <strong>no</strong> ambiente marinho. Esses substratos podem ficar totalmente cobertos por cracas, causan<strong>do</strong> acorrosão acelerada <strong>do</strong>s metais, o aumento <strong>no</strong> custo de manutenção de embarcações e equipamentos, o aumento<strong>do</strong> arrasto de embarcações e, consequentemente, mais gastos com combustíveis.Observações: O primeiro registro <strong>no</strong> litoral brasileiro foi na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, na década de1970, embora seja sugeri<strong>do</strong> que a colonização da M. coccopoma <strong>no</strong> litoral <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> tenha se da<strong>do</strong> na década de1940. A rota de dispersão pode ter si<strong>do</strong> a água de lastro conten<strong>do</strong> larvas da espécie.Referências: Instituto Hórus (2009).Striatobalanus amaryllisCracaDistribuição natural: Ocea<strong>no</strong> In<strong>do</strong>-Pacífico OcidentalImpactos: Compete com outros organismos por espaço. Incrusta-se em cascos de navios, plataformas depetróleo, entre outros substratos consolida<strong>do</strong>s disponíveis <strong>no</strong> ambiente marinho, poden<strong>do</strong> deixá-los totalmentecobertos, causan<strong>do</strong> a corrosão <strong>do</strong>s metais e o aumento <strong>no</strong> custo de manutenção.Observações: Estabelecida em Pernambuco. Espécie introduzida <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> provavelmente via incrustação e/ouágua de lastro. Está <strong>no</strong> litoral pernambuca<strong>no</strong> desde a década de 1990.Referências: Instituto Hórus (2009), Farrapeira et al. (2007), Farrapeira (2008), Neves et al. (2005).Charybdis helleriiSiri, siri-biduDistribuição natural: Ocea<strong>no</strong> In<strong>do</strong>-PacíficoImpactos: Estima-se que, na Baía de To<strong>do</strong>s os Santos, Esta<strong>do</strong> da Bahia, a espécie C. hellerii já seja maisabundante <strong>do</strong> que a nativa Callinectes larvatus. Compete com espécies nativas por hábitat e alimento.Observações: Introduzida, provavelmente, através da água de lastro de navios. Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, emCuba, na Colômbia, na Venezuela, <strong>no</strong> México e <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>.34

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!