Forest Starr and Kim StarrDiele LôboMus musculusCamun<strong>do</strong>ngoZDistribuição natural: Região <strong>do</strong> Mediterrâneo até a ChinaImpactos: Transmissora de <strong>do</strong>enças a populações humanas.Considerada espécie-problema na agricultura, causan<strong>do</strong> da<strong>no</strong>s aculturas agrícolas e em estoques de alimentos. Tem causa<strong>do</strong> aextinção de espécies nativas em ecossistemas invadi<strong>do</strong>s,principalmente pela predação de ninhos de aves em ilhasoceânicas.Observações: Considerada uma das 100 piores espécies invasoras<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. A distribuição <strong>do</strong> Mus musculus é mais extensa que ade qualquer outro mamífero. Considerada uma espéciesinantrópica <strong>no</strong>civa pela legislação brasileira (InstruçãoNormativa nº 141, de 19 de dezembro de 2006) e, observa<strong>do</strong>s osdetalhes da legislação vigente, passível de controle semautorização <strong>do</strong> Ibama.Referências: Instituto Hórus (2009), GISD (2009), IBAMA (2006),Lowe et al.(2000).Felis catusGatoAaImpactos: Grande preda<strong>do</strong>r da fauna nativa e vetor de <strong>do</strong>ençascomo toxoplasmose e sarcosporidiose, que podem sertransmitidas ao homem. Gatos ferais são considera<strong>do</strong>sresponsáveis pela extinção de pelo me<strong>no</strong>s 8 espécies de aves emilhas.Observações: Considerada uma das 100 piores espécies invasoras<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), GISP (2005), GISD (2009),Lowe et al.(2000).Saimiri sciureusMico-de-cheiroAbDistribuição natural: Floresta AmazônicaObservações: Introduzi<strong>do</strong> voluntariamente na Reserva Biológicade Saltinho (Tamandaré) há cerca de 25 a<strong>no</strong>s por servi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>antigo Instituto <strong>Brasil</strong>eiro <strong>do</strong> Desenvolvimento Florestal (IBDF).Referências: Barboza et al. (2004), Instituto Hórus (2008), Falcão(2006)Callithrix penicillataMico-estrela, sagui-de-tufo-pretoDistribuição natural: Espécie nativa <strong>do</strong> Cerra<strong>do</strong> em São Paulo,em Minas Gerais, <strong>no</strong> Tocantins, <strong>no</strong> Piauí, na Bahia, em Mato Grosso<strong>do</strong> Sul, em Goiás e <strong>no</strong> Distrito Federal.Impactos: Compete com a fauna nativa, causan<strong>do</strong> desequilíbrio nacomunidade local. Pode hibridizar com outras espécies <strong>do</strong> gênero.Observações: Espécie introduzida acidentalmente <strong>no</strong> municípiode Floresta, em Pernambuco, ten<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong> híbri<strong>do</strong>s com aespécie Callithrix jacchus.Referências: Instituto Hórus (2009), Monteiro da Cruz et al(2002).YZAbAaDavid Blank Phil Myers, Museum of Zoology, University of MichiganKero<strong>do</strong>n rupestrisMocóAcDistribuição natural: <strong>Nordeste</strong> brasileiro, na região <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong>Impactos: Alimenta-se de frutos, poden<strong>do</strong> dispersar sementes emodificar a vegetação. Alimenta-se também de raízes de árvores,poden<strong>do</strong> levá-las à queda, expon<strong>do</strong> o solo e provocan<strong>do</strong> processoserosivos.Observações: Foi introduzi<strong>do</strong> em Fernan<strong>do</strong> de Noronha, emmea<strong>do</strong>s de 1960, pelos militares, para servir de caça aos solda<strong>do</strong>s.É nativo na região <strong>do</strong> semiári<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Nordeste</strong>.Ac39
David G. Robinson, USDA APHIS PPQ, Bugwood.orgPostdlf, WikimediaWikimediaReferências: Instituto Horus (2009), Moura-Britto e Patrocínio(2005), Sazima e Haemig (2006).Rattus <strong>no</strong>rvegicusRato, ratazanaAdDistribuição natural: <strong>Nordeste</strong> da ChinaImpactos: Transmissão de <strong>do</strong>enças a huma<strong>no</strong>s e ataques a ninhosde aves. É agressivo com outras espécies e desloca ratos nativos.Causa sérios da<strong>no</strong>s a plantações e propriedades rurais. Principalresponsável pela transmissão da leptospirose.Observações: Segun<strong>do</strong> a Instrução Normativa nº 141, de 19 dedezembro de 2006, é considerada uma espécie sinantrópica <strong>no</strong>civae, observa<strong>do</strong>s os detalhes da legislação vigente, passível decontrole sem a autorização <strong>do</strong> Ibama. Encontrada empraticamente to<strong>do</strong>s os locais onde há ocupação humana.Referências: Instituto Hórus (2009), GISD (2009), IBAMA (2006),Pimentel et al. (2000).AdRattus rattusRato-de-casa, rato-preto, gabiruDistribuição natural: ÍndiaImpactos: Onívoro, capaz de alimentar-se de uma grandevariedade de plantas e animais nativos. Preda ovos e aves jovens.Frequentemente desloca espécies de ratos nativos, ocupan<strong>do</strong> o seunicho. Provavelmente foi causa<strong>do</strong>r da extinção de um grande rato(Noronhomys vespuccii) endêmico <strong>do</strong> Arquipélago de Fernan<strong>do</strong> deNoronha.Observações: Considerada uma das 100 piores espécies invasoras<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Adapta-se a praticamente qualquer tipo de ambiente.Tem causa<strong>do</strong>, direta ou indiretamente, a extinção de váriasespécies ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> planeta. Considerada uma espéciesinantrópica <strong>no</strong>civa pela legislação brasileira (InstruçãoNormativa nº 141, de 19 de dezembro de 2006).Referências: Amori e Clout (2003), Brandão-Filho (2003), GISD(2009), IBAMA (2006), Moura-Britto e Patrocínio (2005), Pimentelet al. (2000).AeMoluscoAchatina fulicaAfCaracol-gigante-africa<strong>no</strong>AeDistribuição natural: África, da África <strong>do</strong> Sul a Moçambique <strong>no</strong> sul e <strong>do</strong> Quênia à Somália ao <strong>no</strong>rte.Impactos: Preda<strong>do</strong>r de plantas e competi<strong>do</strong>r por espaço com outras espécies, em função <strong>do</strong> aumentopopulacional acelera<strong>do</strong>. A espécie ataca praticamente qualquer lavoura, causan<strong>do</strong> prejuízos econômicos.Também compete com espécies nativas em ambientes florestais. É vetor de 2vermes que transmitem <strong>do</strong>enças:Angiostrongylus costaricensis, causa<strong>do</strong>r da angiostrongilíase ab<strong>do</strong>minal; e Angiostrongylus cantonensis, causa<strong>do</strong>rda angiostrongilíase meningoencefálica humana.Observações: Introduzi<strong>do</strong> <strong>no</strong> País na década de 1980 para criação alternativa ao escargot. O fracasso dastentativas de comercialização levou os cria<strong>do</strong>res a soltar os caracóis <strong>no</strong> ambiente. Reproduz-se rapidamente eem grande quantidade. Dispersou-se amplamente, poden<strong>do</strong> ser encontra<strong>do</strong> em praticamente to<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong>.Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, na China, na Martinica, na França, nas Ilhas Maldivas, nas Filipinas e na Austrália.Considerada uma das 100 piores espécies invasoras <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), Fischer et al. (2006), GISD (2009), Lowe et al.(2000).RépteisHemidactylus mabouiaBriba-de-casa, lagartixaAfDistribuição natural: ÁfricaObservações: Foi introduzida acidentalmente <strong>no</strong> Novo Mun<strong>do</strong>, tornan<strong>do</strong>-se uma coloniza<strong>do</strong>ra de sucesso,amplamente representada <strong>no</strong> sul da América <strong>do</strong> Norte, na América Central e na América <strong>do</strong> Sul. Espécie comumem toda a Região <strong>Nordeste</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, porém sempre encontrada em construções ou estruturas de origemhumana. É <strong>no</strong>turna e alimenta-se de insetos.40
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TOLEDO FILHO, D. V.; FREITAS, J. A.
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iria Rejane de AlmeidaMichele de S