13.07.2015 Views

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

David G. Robinson, USDA APHIS PPQ, Bugwood.orgPostdlf, WikimediaWikimediaReferências: Instituto Horus (2009), Moura-Britto e Patrocínio(2005), Sazima e Haemig (2006).Rattus <strong>no</strong>rvegicusRato, ratazanaAdDistribuição natural: <strong>Nordeste</strong> da ChinaImpactos: Transmissão de <strong>do</strong>enças a huma<strong>no</strong>s e ataques a ninhosde aves. É agressivo com outras espécies e desloca ratos nativos.Causa sérios da<strong>no</strong>s a plantações e propriedades rurais. Principalresponsável pela transmissão da leptospirose.Observações: Segun<strong>do</strong> a Instrução Normativa nº 141, de 19 dedezembro de 2006, é considerada uma espécie sinantrópica <strong>no</strong>civae, observa<strong>do</strong>s os detalhes da legislação vigente, passível decontrole sem a autorização <strong>do</strong> Ibama. Encontrada empraticamente to<strong>do</strong>s os locais onde há ocupação humana.Referências: Instituto Hórus (2009), GISD (2009), IBAMA (2006),Pimentel et al. (2000).AdRattus rattusRato-de-casa, rato-preto, gabiruDistribuição natural: ÍndiaImpactos: Onívoro, capaz de alimentar-se de uma grandevariedade de plantas e animais nativos. Preda ovos e aves jovens.Frequentemente desloca espécies de ratos nativos, ocupan<strong>do</strong> o seunicho. Provavelmente foi causa<strong>do</strong>r da extinção de um grande rato(Noronhomys vespuccii) endêmico <strong>do</strong> Arquipélago de Fernan<strong>do</strong> deNoronha.Observações: Considerada uma das 100 piores espécies invasoras<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Adapta-se a praticamente qualquer tipo de ambiente.Tem causa<strong>do</strong>, direta ou indiretamente, a extinção de váriasespécies ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> planeta. Considerada uma espéciesinantrópica <strong>no</strong>civa pela legislação brasileira (InstruçãoNormativa nº 141, de 19 de dezembro de 2006).Referências: Amori e Clout (2003), Brandão-Filho (2003), GISD(2009), IBAMA (2006), Moura-Britto e Patrocínio (2005), Pimentelet al. (2000).AeMoluscoAchatina fulicaAfCaracol-gigante-africa<strong>no</strong>AeDistribuição natural: África, da África <strong>do</strong> Sul a Moçambique <strong>no</strong> sul e <strong>do</strong> Quênia à Somália ao <strong>no</strong>rte.Impactos: Preda<strong>do</strong>r de plantas e competi<strong>do</strong>r por espaço com outras espécies, em função <strong>do</strong> aumentopopulacional acelera<strong>do</strong>. A espécie ataca praticamente qualquer lavoura, causan<strong>do</strong> prejuízos econômicos.Também compete com espécies nativas em ambientes florestais. É vetor de 2vermes que transmitem <strong>do</strong>enças:Angiostrongylus costaricensis, causa<strong>do</strong>r da angiostrongilíase ab<strong>do</strong>minal; e Angiostrongylus cantonensis, causa<strong>do</strong>rda angiostrongilíase meningoencefálica humana.Observações: Introduzi<strong>do</strong> <strong>no</strong> País na década de 1980 para criação alternativa ao escargot. O fracasso dastentativas de comercialização levou os cria<strong>do</strong>res a soltar os caracóis <strong>no</strong> ambiente. Reproduz-se rapidamente eem grande quantidade. Dispersou-se amplamente, poden<strong>do</strong> ser encontra<strong>do</strong> em praticamente to<strong>do</strong> o <strong>Brasil</strong>.Invasora <strong>no</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, na China, na Martinica, na França, nas Ilhas Maldivas, nas Filipinas e na Austrália.Considerada uma das 100 piores espécies invasoras <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.Referências: Instituto Hórus (2009), Fischer et al. (2006), GISD (2009), Lowe et al.(2000).RépteisHemidactylus mabouiaBriba-de-casa, lagartixaAfDistribuição natural: ÁfricaObservações: Foi introduzida acidentalmente <strong>no</strong> Novo Mun<strong>do</strong>, tornan<strong>do</strong>-se uma coloniza<strong>do</strong>ra de sucesso,amplamente representada <strong>no</strong> sul da América <strong>do</strong> Norte, na América Central e na América <strong>do</strong> Sul. Espécie comumem toda a Região <strong>Nordeste</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>, porém sempre encontrada em construções ou estruturas de origemhumana. É <strong>no</strong>turna e alimenta-se de insetos.40

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!