13.07.2015 Views

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

Espécies Exóticas Invasoras no Nordeste do Brasil - Cepan

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

da áreaCaracterísticasda espécieHistórico deinvasão econtroleHá espécies nativas raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção na área-alvo?Onde estão?Há ecossistemas únicos ou ambientalmente mais relevantes na área-alvo? Ondeestão?Quais as estratégias reprodutivas utilizadas pela espécie?Com que idade a espécie começa a gerar descendentes?Quantas vezes a espécie se reproduz em um a<strong>no</strong>?Em que época(s) <strong>do</strong> a<strong>no</strong> a espécie se reproduz?A espécie gera muitos descendentes em cada reprodução?No caso de espécie de planta, qual o tempo de viabilidade <strong>do</strong> banco de sementes?No caso de animais, a espécie é solitária ou gregária?A espécie é invasora em outros locais <strong>no</strong> mun<strong>do</strong>?São locais climaticamente semelhantes à área-alvo?São locais com ecossistemas semelhantes ao(s) da área-alvo?A espécie já foi alvo de algum programa de erradicação ou controle? Quais astécnicas utilizadas para tanto? Qual o custo? Qual a duração?Manejo adaptativoMesmo que não se tenha resposta para amaior parte das questões indicadas acima,nenhuma medida de manejo deve deixar de sertomada por falta de da<strong>do</strong>s científicos. Ainda quepossa ser arrisca<strong>do</strong> a<strong>do</strong>tar medidas de manejosem que haja informação precisa, não é realistapensar que estu<strong>do</strong>s científicos genéricos possamcontribuir decisivamente para melhorar atomada de decisões (Zalba e Ziller, 2007). Nocenário atual de degradação ambiental, asdecisões geralmente precisam ser tomadas emcaráter de urgência. Abster-se de executar umaação de manejo é uma decisão cujasconsequências podem ser tão ou mais graves <strong>do</strong>que fazer algo de forma equivocada (Zalba,2005).A chave da questão está, então, em organizara estratégia de manejo de forma a enfrentar oproblema ao mesmo tempo que se aumenta oconhecimento científico necessário para resolvêlo.Essas lacunas de informação podem sercolocadas como perguntas, e estas, por sua vez,irão orientar a formulação de hipóteses que sãopostas à prova pela estratégia de manejo. Pelocontrário, deve-se iniciar o controle e aproveitálocomo oportunidade para conhecer melhor oproblema (Zalba e Ziller, 2007).Essa é a base <strong>do</strong> manejo adaptativo (Nyberg,1999), um ciclo contínuo de ações,monitoramento, aprendizagem e ajuste de <strong>no</strong>vasações que permitem aumentar a eficiência daspráticas de controle de espécies exóticasinvasoras. No manejo adaptativo, as ações decontrole se organizam como experimentos,deixan<strong>do</strong> claras as consequências esperadas dasintervenções <strong>no</strong> caso de o diagnóstico inicial <strong>do</strong>problema e as premissas sobre o funcionamento<strong>do</strong> ecossistema estarem corretos.Estabelecimento de prioridades para manejoO número de espécies estabelecidas excede<strong>no</strong>ssa capacidade de manejo ao mesmo tempoque muitas delas não trazem impactossignificativos. Sen<strong>do</strong> assim, um <strong>do</strong>s primeirospassos <strong>do</strong> manejo é a seleção de casos de invasãoque necessitam de atenção imediata e/ouapresentam melhor oportunidade deerradicação.A definição de prioridades por espécie deveser feita consideran<strong>do</strong>-se o potencial de invasão79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!