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F&N202

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SOCIEDADE<br />

Sara Fialho,<br />

jornalista<br />

COOPERATIVA DOS JORNALISTAS ANGOLANOS SURGIU PARA VINGAR<br />

C.J.A. PROMETE<br />

CONGREGAR A CLASSE E<br />

DEFENDER OS SEUS INTERESSES<br />

Quem ao longo dos últimos meses acompanhou, ainda que a<br />

uma distância prudente, o percurso da constituição da Cooperativa<br />

dos Jornalistas Angolanos (CJA), tem de admitir que os<br />

seus criadores merecem, desde já, o reconhecimento generalizado<br />

da classe pelo empenho e determinação de levar até ao<br />

fim a concretização deste projecto nobre. Não foram muitos os<br />

que estiveram na base desta empreitada concluída com êxito,<br />

mas o número de jornalistas (unido e persistente) foi suficiente<br />

para que pelo menos desse mais um exemplo de maturidade<br />

e espírito de compromisso<br />

Dentre estes profissionais<br />

da comunicação<br />

social angolana, há<br />

que se destacar Sara<br />

Fialho, José Luís Mendonça,<br />

Sebastião Panzo<br />

e todos aqueles que desde o primeiro<br />

momento passaram dias a fio<br />

a sacrificar todo o seu tempo e mais<br />

algum para que no passado dia 6 de<br />

Julho se desse à luz aquela que é,para<br />

já, verdadeiramente considerada a<br />

primeira Cooperativa de Jornalistas<br />

Angolanos criada por profissionais<br />

ligados a diversos ramos da media nacional.<br />

A cerimónia da constituição desta<br />

instituição sem fins lucrativos, de natureza<br />

voluntária e de âmbito nacional,<br />

decorreu em Luanda e para a história<br />

fica marcada a presença de representantes<br />

de várias entidades sócio-profissionais<br />

ligadas à comunicação social,<br />

mas deve-se destacar também a apresentação<br />

esclarecida dos objectivos a<br />

que se propõe atingir a Cooperativa de<br />

Jornalistas Angolanos.<br />

Neste contexto, Sara Fialho fez-se<br />

ouvir pela primeira vez como coordenadora<br />

da CJA, dizendo que a associação,<br />

cuja formação dirigiu desde o primeiro<br />

momento da sua idealização,<br />

tem como objectivo social "congregar<br />

os profissionais de comunicação social,<br />

defender os interesses da classe,<br />

realizar estudos e promover acções<br />

formativas".<br />

Garantir as condições materiais<br />

para existência de parcerias que, aliadas<br />

à CJA, visem contribuir na valorização<br />

dos profissionais, colaborar<br />

com as organizações congéneres nacionais<br />

e estrangeiras, no sentido de<br />

concretizar os objectivos de defesa da<br />

dignidade humana pós carreira, figuram<br />

na lista dos objectivos da Cooperativa<br />

de Jornalistas Angolanos.<br />

De acordo com Sara Fialho, podem<br />

ser membros da organização pessoas<br />

físicas que se identificam com os valores,<br />

visão, missão e objectivos constantes<br />

dos estatutos e regulamentos,<br />

como membros fundadores, efectivos,<br />

beneméritos e honorários.<br />

Durante o acto da constituição da<br />

CJA, a sua coordenadora revelou que<br />

o património social será constituído<br />

por bens imóveis, móveis, títulos,<br />

valores e direitos, que pertençam ou<br />

venham pertencer à cooperativa, contribuições<br />

de membros, doações, subvenções<br />

recebidas, legado, auxílios,<br />

direito, créditos e quaisquer contribuições<br />

de pessoas física ou jurídicas.<br />

Já Sebastião Panzo, outro dos principais<br />

artífices da cooperativa, que foi<br />

indicado para coordenar a Comissão<br />

de Intercâmbio da cooperativa, considerou<br />

ser visão do CJA "proteger os<br />

seus integrantes tanto na fase activa das<br />

suas vidas, como prover soluções de<br />

protecção social pós carreira laboral".<br />

“<br />

Os eixos principais<br />

de actuação da CJA são a<br />

protecção da saúde, segurança<br />

e assistência social<br />

pós-trabalho, facilitação<br />

nos processos de aquisição<br />

de móveis e imóveis e<br />

auto-sustentabilidade dos<br />

profissionais membros da<br />

cooperativa<br />

“<br />

Para si, os eixos principais de actuação<br />

da CJA são a protecção da saúde,<br />

segurança e assistência social pós-<br />

-trabalho, facilitação nos processos de<br />

aquisição de móveis e imóveis e auto-<br />

-sustentabilidade dos profissionais<br />

membros da cooperativa.<br />

Na mesma linha, Panzo revelou<br />

igualmente que a cooperativa prevê<br />

a institucionalização de um seguro de<br />

saúde e evacuação dos seus membros<br />

para o estrangeiro, em caso de doença,<br />

esclarecendo, por outro lado, que a<br />

CJA "não será avalista ou financiadora<br />

na aquisição de móveis e imóveis, por<br />

parte dos seus membros, mas poderá<br />

ter o papel facilitador no processo de<br />

solicitação de crédito habitacional,<br />

automóvel, entre outros".<br />

22 Figuras&Negócios - Nº 202 - JUlHO 2019

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