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LIVRO A AGONIA DE JESUS NO GETSEMANI

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AGONIA DE JESUS NO GETSÊMANI

14ºInterpretação da Fisiopatológica da

Morte de Jesus Cristo

Na morte de Jesus vários fatores puderam contribuir. É

importante ter em conta que foi uma pessoa politraumatizada e

policontundida; desde o momento da flagelação até sua crucificação.

O efeito principal da crucificação, além da tremenda dor,

que apresentava em seus braços e pernas, era a marcada interferência

com a respiração normal, particularmente na exalação.

O peso do corpo pendurado para baixo e os braços e

ombros estendidos, tendiam a fixar os músculos intercostais em um

estado de inalação, afetando, por conseguinte, a exalação passiva.

Desta maneira, a exalação era principalmente diafragmática e a

respiração muito leve. Esta forma de respiração não era suficiente e

logo produziria retenção de CO2 (hipercapnia).

Para poder respirar e ganhar ar, Jesus tinha que apoiar-se em

seus pés, tentar flexionar seus braços e depois deixar-se desabar para

que a exalação ocorresse. Mas ao deixar-se desabar, produzia-se,

igualmente, uma série de dores em todo o seu corpo.

O desenvolvimento de cãibras musculares ou contratura

tetânicas devido à fadiga e a hipercapnia afetaram ainda mais a

respiração. Uma exalação adequada requeria que se erguesse o corpo,

empurrando-o para cima com os pés e flexionando os cotovelos,

endireitando os ombros.

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