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LIVRO A AGONIA DE JESUS NO GETSEMANI

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AGONIA DE JESUS NO GETSÊMANI

III.

CRISTO

A EXPIAÇÃO E A DEIDADE DE

Objeta-se algumas vezes que Cristo não podia ter sofrido em

poucas horas o equivalente do sofrimento eterno do pecador no

inferno, mas esta objeção deixa de tomar em consideração o fato que

Cristo era divino e, portanto, infinito em habilidade para sofrer. Ele

disse que nenhum homem podia tomar-Lhe a vida; que dEle

mesmo a daria. Tendo o poder, portanto de reter Sua vida, à vontade,

Ele a reteve através de tamanha intensidade de sofrimento que Ele

tragou as últimas feses do veneno do inferno por todos aqueles a

serem salvos por Ele. O que pecadores crentes teriam sofrido

extensivamente, por serem finitos, Cristo sofreu intensivamente, por

ser infinito. Um homem com uma constituição dez vezes tão forte

como a que o homem médio pode sofrer em um segundo o

equivalente de tudo que o homem mediano pode sofrer em dez.

Correspondentemente um ser infinito pode suportar qualquer porção

de sofrimento num tempo tão breve quanto lhe apraza faze-lo.

IV. A EXPIAÇÃO E A HUMANIDADE DE

CRISTO

Enquanto foi necessário que Cristo seja divino para suportar

numas poucas horas o sofrimento eterno devido a pecadores crentes,

também foi necessário que Ele seja humano para suportar o

equivalente daquilo que os seres humanos são para aturar no inferno.

Talvez foi necessário também que Cristo seja organicamente

um com o homem para faze-lo perfeitamente apropriado para Deus

aceitar o Seu sofrimento como um substituto para o do homem.

Somos responsáveis pela apostasia de Adão porque fomos

organicamente um com Adão, da qual os anjos não participaram e em

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