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LIVRO A AGONIA DE JESUS NO GETSEMANI

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JOSÉ MÁRCIO LACERDA

torturas eternas de todo aquele que por fim estará no céu, comprado

com o sangue de Cristo” (Spurgeon, Sermões, Vol. 4, pág. 217).

“A penalidade paga por Cristo é estrita e literalmente

equivalente à que o pecador teria de levar, conquanto não seja

idêntica. O porte vicário dela exclui a última” (Shedd, Discourses and

Essays, pág. 307).

“A substituição exclui identidade de sofrimento; não exclui

equivalência” (Strong, Systematic Theology, pág. 420).

Algumas vezes os oponentes à natureza resgatadora e

redentora da morte de Cristo perguntam a quem foi pago o preço. E

eles um tanto sarcasticamente lembram-nos que alguns se apressaram

em dizer que foi pago ao diabo. Não, não foi pago ao diabo; como

uma transação comercial, não foi pago a ninguém. Os termos são

figurativos. Mas o resultado é o mesmo como se a transação Fora de

natureza comercial. O preço é a penalidade exigida pela justiça de

Deus.

Adotamos, portanto, como a verdadeira idéia da natureza da

expiação, uma idéia que combina as teorias comercial e ética como

estão descritas por Strong. Da teoria comercial aceitamos a idéia

expressa em 1 Timóteo 2:6 – o pagamento de um preço

correspondente ou equivalente. E, da teoria ética, aceitamos o fato

que não foram a honra e a majestade divinas que exigiram a expiação,

segundo afirma a idéia comercial, mas os princípios éticos da

santidade e justiça de Deus.

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