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LIVRO A AGONIA DE JESUS NO GETSEMANI

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AGONIA DE JESUS NO GETSÊMANI

eleitos. Tudo dessas afirmações dá na mesma coisa – uma expiação

geral com uma aplicação ou designio limitados. Isto cremos e

esperamos provar que é uma contradição em termos, contrária à

razão, repugnamente à natureza de Deus e não segundo uma

interpretação homogênea da Escritura.

(2). A teoria desaprovada.

A. Esta teoria não provê satisfação real da justiça de Deus,

ou ela envolve a Deus na injustiça de punir aqueles para quem a

justiça foi satisfeita. Eis-aqui um dilema e cada advogado de uma

expiação geral escolha a ponta em que se pendure. Uma dessas

proposições deve ser verdadeira.

A primeira proposição é, provavelmente, a que mais

advogados de uma expiação geral são logicamente forçados a aceitar.

Nenhuma dúvida que os mais deles subscreveriam a declaração que,

se tivesse havido só um pecador para salvar, teria sido necessário a

Cristo ter sofrido exata e identicamente o que Ele padeceu. Diz

Boyce: “O que Cristo precisou fazer por um homem teria sido

suficiente para todos” (Abstract of Theology, pág. 314). Diz Strong:

“Cristo não precisaria de sofrer mais, se todos fossem salvos”

(Sytematic Theology, pág. 422).

Esta noção quanto ao sofrimento de Cristo é totalmente

inconsistente com a justiça. Mil pecadores no inferno, merecendo

todos o mesmo grau de punição, sofrerão mil vezes tanto como

sofrerá cada um deles individualmente. Tomará isto para satisfazer a

justiça. Ficará a justiça satisfeita agora em Cristo por todos os mil, se

Cristo sofre apenas tanto como sofreria um pecador? Em outras

palavras, a justiça exige uma coisa dos pecadores mesmos e outra de

Cristo como substituto deles? É isto exatamente o que a teoria de

uma expiação geral envolve.

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