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empreendedorismo - Anje

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Empreendedorismo<br />

Alguns erros frequentes cometidos nos processos de gestão da mudança (António Bento):<br />

• A pressão dos prazos conduz frequentemente a menosprezar a fase de pesquisa de informação e<br />

diagnóstico da empresa - a prática sugere que quanto mais documentada e dissecada for a análise do<br />

passado / actual, a montante, menos tempo se consome nas fases posteriores dos processos de gestão<br />

da mudança, com a consequente diminuição de custos<br />

• A definição da estratégia da gestão da mudança pode não ser bem sucedida caso não se identifiquem<br />

de forma inequívoca as áreas prioritárias.<br />

• Outro dos erros frequentes é não documentar no plano estratégico da gestão da mudança todas as<br />

acções e métricas a adoptar, bem como produtos resultantes de cada acção<br />

• Outro erro frequente é dar por assumido o processo após validação pela gestão de topo do documento<br />

de planeamento estratégico da gestão da mudança. Tão importante como esta validação é a validação<br />

do planeamento operacional por toda a organização e do orçamento da gestão da mudança pela gestão<br />

de topo.<br />

• Défice no timing e nos conteúdos a comunicar à organização<br />

• Ausência de “festejos” dos casos de sucesso no tempo imediatamente posterior às evidências<br />

• Omissão de situações de insucesso<br />

• Ausência de partilha adequada de feedback nas equipas de coordenação da gestão da mudança<br />

• Ênfase nos indicadores quantitativos, quer de sucesso, quer de insucesso, em detrimento de indicadores<br />

qualitativos muitas vezes tradutores de grandes oportunidades de melhoria<br />

• Não auscultação da organização ao longo do processo<br />

• Não dar o exemplo de comprometimento ao longo de todo o processo (sponsor / gestão de topo,<br />

coordenador global da mudança, equipa de gestão da mudança) – este é um dos factos mais<br />

comprometedores do sucesso dos projectos / processos de gestão da mudança<br />

• Não comunicação a toda a organização dos resultados e conclusões de todo o processo<br />

• Não recompensar, por parte da gestão de topo, os sucessos e a concretização de objectivos,<br />

• Não reconhecer, por parte da gestão de topo, os erros cometidos e a aprendizagem possível com os<br />

mesmos.<br />

A inteligência emocional como ferramenta da mudança<br />

A inteligência emocional define-se como a parte da inteligência social que envolve a capacidade de monitorizar<br />

quer as emoções próprias quer as das outras pessoas, de fazer a discriminação entre essas emoções e<br />

de usar essa informação para orientar o raciocínio e as acções. As pessoas emocionalmente inteligentes<br />

são capazes de reconhecer e usar os seus estados emocionais, assim como os das outras pessoas, para<br />

resolver problemas e orientar comportamentos. Isso não quer dizer que sejam constantemente “simpáticas”<br />

ou que sejam emocionalmente expressivas. As pessoas emocionalmente inteligentes têm mais capacidade<br />

para influenciar outras pessoas e conseguir atingir posições de liderança em áreas onde as aptidões sociais<br />

fazem a diferença.<br />

A maioria das empresas, de forma muito conveniente, ignora as emoções. E no pior dos casos, considera as<br />

emoções negativas, irracionais e prejudiciais à empresa. Todavia, o trabalho é uma experiência inerentemente<br />

emocional. As emoções são um factor intrínseco da natureza humana e não podem ser artificialmente<br />

segregadas entre a vida pessoal - em que os sentimentos são permitidos - e a actividade profissional - em<br />

que a lógica racional é preferida.<br />

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