empreendedorismo - Anje
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Empreendedorismo<br />
Matriz do BCG - Conceitos<br />
• Quota de mercado relativa:<br />
• Mede-se pelo rácio entre as vendas de um determinado produto e as vendas desse produto pelo<br />
maior (ou maiores) concorrente(s).<br />
• Se >1, significa que a empresa é líder<br />
• Taxa de crescimento do mercado<br />
• Escala depende do que se considera taxas de crescimento altas ou baixas (ex.: ponto médio pode ser<br />
a taxa de crescimento nominal da economia. Acima desse ponto, temos “estrelas” ou “dilemas”)<br />
• Vacas leiteiras – produtos (UENs) que tipicamente geram grandes quantidades de cash-flow (mais do<br />
que conseguem reinvestir); alta quota de mercado e crescimento lento.<br />
• Cães – produtos (UENs) com baixa quota de mercado e baixo crescimento, que não geram nem<br />
necessitam de grandes volumes de dinheiro. Chamados “cash-traps”, por habitualmente exigirem o<br />
reinvestimento do pouco cash-flow que geram.<br />
• Dilemas – produtos (UENs) em sectores de elevado crescimento mas com baixa quota de mercado;<br />
requerem elevados volumes de investimento para manter quota, e ainda mais para a ganhar.<br />
• Estrelas - produtos (UENs) em mercados de alto crescimento e com elevada quota de mercado. Têm<br />
gerações de cash-flow ainda modestas, mas potencial para vir a gerar muito mais.<br />
Matriz do BCG - Abordagem estratégica:<br />
• Usar o cash-flow gerado pelas “vacas leiteiras” para financiar aumento de quota de mercado dos<br />
“dilemas” competitivos, para produzir novas “estrelas”, que serão as “vacas leiteiras” do futuro.<br />
• “Dilemas” pouco competitivos devem ser abandonados ou geridos de forma a não exigirem investimento<br />
(passarão a “cães”).<br />
• “Cães” só devem ser mantidos se tiverem uma contribuição positiva de cash-flow, desde que não<br />
signifiquem um custo de oportunidade. Em algum ponto serão candidatos à eliminação.<br />
• Carteira deve ter “vacas leiteiras” e também “estrelas” e “dilemas”; só assim estará assegurado o<br />
desenvolvimento futuro da empresa<br />
Um olhar crítico à perspectiva clássica da estratégia<br />
O contexto económico do Séc. XXI criou novos desafios às empresas, que obrigam a repensar o papel do<br />
pensamento estratégico tal como apresentado pela escola da “Organização Industrial”. De facto,<br />
• Torna-se cada vez mais difícil prever o futuro – a planificação perde sentido<br />
• Dadas as actuais dinâmicas de mudança, as empresas não devem ser concebidas como “máquinas”, e<br />
sim como “seres vivos”<br />
• Evoluímos de uma Gestão simples centrada em factores tangíveis para uma Gestão paradoxal onde o<br />
importante são os factores intangíveis<br />
• Há que gerir o equilíbrio entre ordem e mudança: garantir a eficiência mas também levar a empresa no<br />
sentido da Visão – harmonização da inteligência racional e emocional da empresa<br />
• A Gestão moderna exige criar condições para uma aprendizagem contínua, estimulando processos de<br />
libertação, criação e aplicação de talento no sentido da inovação, a todos os níveis da empresa<br />
• A capacidade de aprendizagem começa a ser entendida como a principal fonte de criação de vantagens<br />
competitivas sustentáveis<br />
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