empreendedorismo - Anje
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Empreendedorismo<br />
feiras celebram o TGIF (Thank God is Friday) e toda a empresa se reúne para cantar e comer. A Google é<br />
flexível e generosa com os seus cérebros. Mas também exigente.<br />
A estratégia<br />
A Google tem uma declaração de intenções que resume toda a estratégia do motor de busca: organizar a<br />
informação e permitir que seja acessível a partir de qualquer local.<br />
O trabalho nesta empresa é duro. Um dos princípios da companhia é oferecer ao usuário sempre mais do que<br />
o que espera. Pensar grande. Inovar até ao limite. A concorrência mais temida no Google não é a das grandes<br />
empresas já instaladas no mercado mas sim a que pode surgir a partir de uma boa ideia desenvolvida por<br />
dois jovens com um computador…<br />
A estrutura<br />
Esta é uma empresa diferente. A organização da maioria das empresas modernas provém do mundo industrial,<br />
das linhas de montagem onde há sempre alguém a supervisionar o trabalho de outro. É uma organização<br />
piramidal, onde cada empregado realiza um trabalho individual que é supervisionado por outro trabalhador,<br />
que por sua vez é supervisionado pelo seu superior hierárquico e assim sucessivamente. O Google funciona<br />
mais como uma rede, onde as equipas, as responsabilidades e os papéis de cada trabalhador flúem e mudam<br />
sem parar. A hierarquia é plana, todos os colaboradores acedem a toda a gente, incluindo os fundadores.<br />
Método de trabalho<br />
Nesta empresa trabalha-se muito, ninguém o esconde. Mas também se trabalha de forma diferente. O<br />
presidente, Schmidt, acredita que a empresa tende naturalmente para o caos. A mudança é constante, há<br />
uma observação diária dos projectos que estão a funcionar e dos que não estão, a tomada de decisão é<br />
permanente.<br />
Na distribuição do tempo de trabalho é seguida a regra dos 70-20-10: 70% do tempo é dedicado ao<br />
negócio principal, as buscas, pois 99% das suas vendas devem-se aos anúncios inseridos no Google; os<br />
engenheiros podem dedicar 20% do seu tempo na procura de produtos revolucionários, isto é serviços que<br />
não estão directamente relacionados com o motor de busca (é o caso do Google News, o Gmail, etc.); os<br />
restantes 10% podem ser utilizados no desenvolvimento de qualquer ideia, por mais estranha, extravagante<br />
ou absurda que pareça (como, por exemplo, construir um Tiranosaurus Rex num dos jardins do Campus).<br />
Com esta repartição do tempo, procura-se fomentar a criatividade dos engenheiros.<br />
As pessoas<br />
O Google contrata cerca de 100 pessoas por semana, única forma de “alimentar” uma empresa que, segundo<br />
a Deloitte, foi a que mais rapidamente cresceu na história: a sua facturação aumentou 437% em cinco anos<br />
(passou de 200.000 dólares em 1999 para mais de 961 milhões em 2003).<br />
Não se contrata qualquer um. O processo de selecção inclui meia dezena de entrevistas pessoais e complexos<br />
questionários que permitam demonstrar que além de brilhante, o candidato é sociável, que pode trabalhar<br />
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