A semana - Oficina de Psicologia
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Parte 2<br />
[www.oficina<strong>de</strong>psicologia.com]<br />
Autora: Madalena Lobo<br />
Agora, agarre naqueles pensamentos negativistas, nessas<br />
preocupações que insistiam que tinham vindo para ficar e, palavra<br />
por palavra, imagine-os escritos (ou <strong>de</strong>senhados, se for daquelas<br />
pessoas que pensa tudo em imagens) na pare<strong>de</strong> que está à sua<br />
frente. Já está? Agora brinque com o tamanho das palavras ou<br />
imagens, diminuindo-os, distorcendo-os, ridicularizando-os. Não<br />
queremos fazer <strong>de</strong>saparecer nada – apenas queremos criar a <strong>de</strong>vida<br />
distância entre um produto da nossa activida<strong>de</strong> electroquímica<br />
cerebral (o que pensamos) e a totalida<strong>de</strong> daquilo que somos,<br />
animados pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong>, a cada momento, procurar o nosso maior<br />
conforto e a nossa maior utilida<strong>de</strong>.<br />
Se lhe for difícil imaginar o que pensa escrito, imagine que consegue<br />
ouvir o que está a pensar; aumente o volume; agora, imagine os<br />
pensamentos falados pela voz <strong>de</strong> um personagem cómico ou irritante<br />
(tem alguma coisa contra o burro do Shrek?). Repita-os muito<br />
<strong>de</strong>pressa, várias vezes; diga-os ao contrário; distorça mais a voz com<br />
que os pensa. ―Descole-se‖ <strong>de</strong>sses pensamentos: po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixá-los a<br />
percorrerem-lhe o espírito, mas não lhes faça escritura <strong>de</strong><br />
proprieda<strong>de</strong>!<br />
Parte 3<br />
E, agora vamos para outro sítio – um lugar <strong>de</strong> calma e tranquilida<strong>de</strong>,<br />
on<strong>de</strong> seja possível relaxar em absoluta tranquilida<strong>de</strong>. Provavelmente<br />
conhecerá um local <strong>de</strong>stes, mágicos, um pedaço <strong>de</strong> mundo que se<br />
governa por regras diferentes, on<strong>de</strong> o tempo se suspen<strong>de</strong> e nos<br />
confundimos com o universo, on<strong>de</strong> tudo faz um sentido implícito e<br />
nada nos po<strong>de</strong> atingir.<br />
São locais <strong>de</strong> tranquilida<strong>de</strong> e protecção, únicos à nossa história <strong>de</strong><br />
vida; por vezes, memorizámos um local <strong>de</strong>stes em crianças ou,<br />
então, guardámos em nós a sensação <strong>de</strong> um local que ainda<br />
visitamos. Po<strong>de</strong>m ser tão mundanos como um recanto especial na<br />
sala lá <strong>de</strong> casa, ou exóticos e especiais como aquele pôr-do-sol numa<br />
praia paradisíaca on<strong>de</strong> aterrámos numa qualquer viagem. Talvez o<br />
Capítulo: Módulo 5<br />
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