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A semana - Oficina de Psicologia

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[www.oficina<strong>de</strong>psicologia.com]<br />

Autora: Madalena Lobo<br />

para as ―cotovias‖, ou seja as pessoas que ten<strong>de</strong>m a ritmos menos<br />

tardios, <strong>de</strong>itando cedo e acordando cedo, porque, por um qualquer<br />

motivo que <strong>de</strong>sconheço, a socieda<strong>de</strong> portuguesa tem evoluído, ao<br />

longo das últimas duas/três décadas para uma socieda<strong>de</strong> bastante<br />

noctívaga: cada vez saímos mais tar<strong>de</strong> dos empregos, jantamos mais<br />

tar<strong>de</strong>, <strong>de</strong>itamo-nos mais tar<strong>de</strong> e a disponibilida<strong>de</strong> das activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

lazer nocturnas se faz mais tar<strong>de</strong>. Por isso, para as ―cotovias‖, tornase<br />

especialmente complicado respeitar os seus horários fisiológicos <strong>de</strong><br />

natureza mais diurna, sendo preciso fazer concessões e ter alguma<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> afirmação nas relações interpessoais.<br />

Quando os ritmos <strong>de</strong> sono surgem como muito tardios, convém<br />

analisar se po<strong>de</strong>remos estar perante uma perturbação <strong>de</strong> fase adiada,<br />

que <strong>de</strong>verá ser tratada noutro contexto que não este – nesses casos,<br />

as insónias surgem como consequência natural do facto <strong>de</strong> as<br />

pessoas não terem sono antes <strong>de</strong> uma hora tardia, apesar <strong>de</strong> terem<br />

<strong>de</strong> se <strong>de</strong>itar num intervalo <strong>de</strong> horas anterior a essa hora, por<br />

contingências, normalmente, laborais – se não tem sono antes das 4<br />

da manhã, mas tem <strong>de</strong> levantar às 7 para ir trabalhar, é natural que<br />

tente dormir à meia noite ou, mesmo, uma da manhã. No entanto,<br />

com uma perturbação <strong>de</strong> fase adiada, não o conseguirá fazer, o que o<br />

po<strong>de</strong> levar a queixar-se <strong>de</strong> insónias.<br />

Além <strong>de</strong>stes horários favoritos para dormir, distinguimo-nos, ainda,<br />

face à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sono que requeremos para nos sentirmos bem –<br />

dorminhocos ou nem por isso, numa variação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> duas horas.<br />

Dormir muito ou pouco, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> intervalos aceitáveis, ou seja,<br />

entre as 6 e as 8 horas é menos importante do que dormir <strong>de</strong> uma<br />

forma consolidada (sem acordares nocturnos) e acordar repousado.<br />

Fora <strong>de</strong>stes intervalos, a situação <strong>de</strong>ve ser corrigida – está<br />

<strong>de</strong>monstrado que dormir consistentemente menos <strong>de</strong> 5 horas ou mais<br />

<strong>de</strong> 8 tem impacto negativo na saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve ser objecto <strong>de</strong> avaliação<br />

e correcção.<br />

Capítulo: Módulo 3<br />

7<br />

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