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Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

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Orig<strong>em</strong> e Utilização <strong>de</strong> Informações <strong>em</strong> Decisões Organizacionais ...<br />

realizar, caso não houvesse informação disponível <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po real, tanto<br />

para informar sobre os processos como para criar uma inteligência<br />

organizacional necessária para o efetivo gerenciamento <strong>de</strong>ssas mudanças<br />

e para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões. Dessa forma, segundo McGee e Prusak<br />

(1994), nas próximas décadas, a informação, mais do que a terra ou o<br />

capital será a força motriz na criação <strong>de</strong> riquezas e prosperida<strong>de</strong>.<br />

O antigo mo<strong>de</strong>lo que reflete uma era industrial enfatizando o<br />

gerenciamento <strong>de</strong> ativos físicos, tais como capital, trabalho, equipamentos<br />

e prédios, hoje parece não estar mais a<strong>de</strong>quado para o virtual criado<br />

com o surgimento da informação (MARCHAND, 2000). Esta é a era da<br />

informação. O uso da tecnologia da informação e seus sist<strong>em</strong>as para a<br />

globalização e a reengenharia <strong>de</strong> processos <strong>em</strong>presariais muitas vezes<br />

resultam no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> informação que ajudam a<br />

<strong>em</strong>presa a obter uma vantag<strong>em</strong> competitiva no mercado. Esses sist<strong>em</strong>as<br />

<strong>de</strong> informação estratégicos, segundo O´Brien (2002), utilizam a tecnologia<br />

da informação para <strong>de</strong>senvolver produtos, serviços, processos e capacida<strong>de</strong>s<br />

que confer<strong>em</strong> a uma <strong>em</strong>presa vantag<strong>em</strong> estratégica sobre as forças<br />

competitivas que ela enfrenta <strong>em</strong> seu ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s. Um resultado<br />

importante <strong>de</strong>ssas mudanças é que a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acessar e utilizar<br />

eficazmente a informação tornou-se importante fonte <strong>de</strong> vantag<strong>em</strong><br />

competitiva <strong>em</strong> praticamente todos os setores (McGEE; PRUSAK, 1994).<br />

O conceito sobre informação e seus sist<strong>em</strong>as é paulatinamente<br />

ampliado com o avanço das pesquisas nesse campo. Inicialmente,<br />

conceituava-se informação como o resultado da análise <strong>de</strong> dados que,<br />

por sua vez, compreendia quaisquer el<strong>em</strong>entos i<strong>de</strong>ntificados <strong>em</strong> sua forma<br />

bruta, os quais por si só não conduz<strong>em</strong> a uma compreensão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />

fato ou situação (LAUDON; LAUDON, 1996).<br />

É interessante salientar que os tipos <strong>de</strong> informação abordados<br />

neste artigo são formais e informais. A informação formal é aquela que se<br />

encontra no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> informações que a <strong>em</strong>presa utiliza. Essa informação<br />

é proveniente das transações ocorridas na <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> seu dia-adia.<br />

Já a informal é aquela que não é encontrada no sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> informações<br />

da <strong>em</strong>presa, mas proveniente <strong>de</strong> diversas outras fontes, como mercado,<br />

internet, jornais, revistas, relatórios manualmente produzidos e<br />

planilhas eletrônicas isoladas. Esse entendimento é importante para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do artigo.<br />

Adicionando outro conceito <strong>de</strong> informação, agora proposto por<br />

Masuda (1982), a informação é uma relação situacional observada entre<br />

um sujeito e um objeto que torna possível a seleção da ação pela qual o<br />

Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 103-131, 2005.

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