Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba
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Edélcio Pedro Jacomassi<br />
Nessa análise, a variável in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte é o ambiente externo, tendo<br />
<strong>em</strong> vista que as mudanças ocorridas no ambiente não <strong>de</strong>v<strong>em</strong> sofrer<br />
influências da organização, apesar <strong>de</strong> algumas variáveis ser<strong>em</strong> controláveis<br />
e outras incontroláveis, e direcionarão todo o processo <strong>de</strong> análise<br />
das mudanças. Tanto as estratégias escolhidas quanto o conteúdo das<br />
mudanças organizacionais po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados como as variáveis<br />
intervenientes, já que <strong>de</strong>terminam os fatores internos da organização <strong>de</strong>finindo<br />
os direcionamentos dos estilos <strong>de</strong> gestão e produtos. Sendo assim,<br />
o estilo <strong>de</strong> gestão a ser adotado passa a ser a variável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />
que será <strong>de</strong>terminada <strong>em</strong> função das mudanças organizacionais adotadas.<br />
7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<br />
A mudança <strong>de</strong> ambiente, que é contínua, proporciona uma avaliação<br />
freqüente da estratégia adotada e uma busca <strong>de</strong> alternativa <strong>de</strong> solução<br />
que possibilit<strong>em</strong> melhores resultados futuros.<br />
As turbulências ambientais e as mudanças <strong>de</strong> cenário, cada vez<br />
mais velozes, passam a exigir das organizações mais competência para<br />
interpretar, avaliar e tomar <strong>de</strong>cisões mais rápidas e profundas. No entanto,<br />
o que se percebe é a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as organizações tom<strong>em</strong> <strong>de</strong>cisões<br />
mais planejadas e mais rápidas com antecedência à concretização<br />
dos fatos, para que possam se antecipar à concorrência.<br />
O novo paradigma passa a representar um <strong>de</strong>safio inevitável, que<br />
é o das organizações passar<strong>em</strong> <strong>de</strong> um estilo <strong>de</strong> gestão reativo, ou seja,<br />
somente <strong>de</strong>cidindo ou agindo <strong>de</strong>pois que ocorr<strong>em</strong> as mudanças<br />
ambientais, para um estilo <strong>de</strong> gestão proativo. Isso representa não apenas<br />
se antecipar<strong>em</strong> os fatos, mas também se tornar<strong>em</strong> agentes<br />
participativo e interagindo com o meio ambiente na tentativa <strong>de</strong> construir<br />
um cenário favorável.<br />
Analisando-se sob esse prisma, a percepção <strong>de</strong> interpretar o ambiente<br />
externo, antecipar fatos e construir cenários futuros <strong>em</strong> função <strong>de</strong><br />
tendências <strong>de</strong> forma científica passa a ser <strong>de</strong>cisiva na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> estratégias<br />
organizacionais e conseqüent<strong>em</strong>ente <strong>de</strong> mudanças organizacionais,<br />
no sentido <strong>de</strong> obter uma vantag<strong>em</strong> competitiva perante as <strong>de</strong>mais concorrentes<br />
no mercado.<br />
Iniciando com os primeiros estudos da área com Chandler (1962)<br />
e Lawrence e Lorsch (1967), até os mais recentes, entre muitos, Mintzberg<br />
(2000), Silveira Júnior e Vivacqua (1998) e Wood (2000), ( Referências<br />
Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 77-102, 2005.<br />
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