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Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

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Marco Aurélio Alves <strong>de</strong> Mendonça, Ricardo Mazorra Peres Filho e<br />

Luciana Franco Goloni<br />

O programa conta com recursos <strong>de</strong> vários fundos setoriais, apoiando<br />

melhorias da qualida<strong>de</strong> e do processo produtivo e redução <strong>de</strong> custos,<br />

entre outros incentivos.<br />

O PNPE t<strong>em</strong> por objetivo <strong>de</strong>senvolver mediante estímulo e apoio<br />

tecnológico e comercial a <strong>em</strong>presas <strong>em</strong> setores com propensão exportadora,<br />

sobretudo as <strong>de</strong> menor porte, visando <strong>de</strong>sconcentrar as exportações<br />

brasileiras <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> produtos, <strong>em</strong>presas e mercados <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.<br />

Já a Apex <strong>de</strong>senvolve parcerias com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe <strong>em</strong>presariais<br />

e outras instituições s<strong>em</strong> fins lucrativos, para a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong><br />

programas <strong>de</strong> promoção comercial <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> pequeno porte. É<br />

responsável por apoiar pela a<strong>de</strong>quação dos produtos e preparação para<br />

a exportação, trabalhando com projetos <strong>de</strong> cunho setorial, horizontal, consórcios<br />

ou cooperativas, e isoladamente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que as <strong>em</strong>presas se comprometam<br />

com metas <strong>de</strong> exportação e com a geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos.<br />

Os três programas são direcionados a <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> pequeno porte,<br />

com intuito <strong>de</strong> exportar<strong>em</strong>, as quais necessit<strong>em</strong> <strong>de</strong> maior capacitação<br />

tecnológica e <strong>de</strong> capacitação do produto <strong>em</strong> termos das normas técnicas<br />

internacionais. A capacitação tecnológica po<strong>de</strong> ser a informatização da<br />

<strong>em</strong>presa, para que esta possa usufruir os benefícios gerados não só pela<br />

informatização, mas também se inserindo no mundo virtual, po<strong>de</strong>ndo ter<br />

maior contato com fornecedores pela re<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sfrutar do comércio eletrônico,<br />

voltado para a exportação.<br />

Embora esse apoio seja incipiente, ele <strong>de</strong>monstra que há uma<br />

iniciativa no sentido <strong>de</strong> incentivar as exportações por parte dos pequenos<br />

<strong>em</strong>preendimentos, levando <strong>em</strong> conta suas necessida<strong>de</strong>s e fragilida<strong>de</strong>s.<br />

Por causa <strong>de</strong>ssas fragilida<strong>de</strong>s, Lima e Carvalho Junior (2000, apud<br />

LASTRES; FERRAZ , 1999, p. 38), acreditam que seria <strong>de</strong>sejável “ensinar”<br />

as firmas a trabalhar<strong>em</strong> <strong>em</strong> conjunto. Segundo esses autores, a experiência<br />

internacional <strong>de</strong>monstra que as menores <strong>em</strong>presas obtêm melhores<br />

condições para alcançar sucesso nos seus processos <strong>de</strong><br />

internacionalização. É preciso que pass<strong>em</strong> a operar <strong>em</strong> ambiente cooperativo<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento ou a absorção <strong>de</strong> tecnologia, a elaboração<br />

<strong>de</strong> novos produtos ou o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> processos, a conquista <strong>de</strong><br />

mercados, o compartilhamento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong> uso comum como <strong>em</strong>presas<br />

<strong>de</strong> distribuição internacional e <strong>de</strong> logística, a captação <strong>de</strong> recursos<br />

creditícios, etc. Os autores afirmam que uma estratégia <strong>de</strong> capacitação<br />

<strong>em</strong>presarial para exportações <strong>de</strong>finida com base nesses princípios seria<br />

mais eficaz para fortalecer e ampliar a participação <strong>de</strong> exportadores já<br />

Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 9-28, 2005.<br />

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