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Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

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22<br />

Adoção do Comércio Eletrônico por Pequenas <strong>Empresas</strong> ...<br />

As pequenas firmas também po<strong>de</strong>m aproveitar o movimento <strong>de</strong><br />

terceirização que abre possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contratos com gran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas,<br />

para a prestação <strong>de</strong> serviços, mais especificamente no caso <strong>de</strong><br />

micro<strong>em</strong>presas <strong>em</strong> áreas <strong>de</strong> consultoria, software, tradução e edição <strong>de</strong><br />

textos ou engenharia. A difusão da internet abre ainda oportunida<strong>de</strong>s para<br />

produção e venda <strong>de</strong> manufaturados e serviços inteiramente novos, cujo<br />

valor agregado muitas vezes está ligado a informações relevantes, objetivas<br />

ou <strong>de</strong> fácil acesso.<br />

O uso das re<strong>de</strong>s eletrônicas favorece também ao facilitar a inovação<br />

e o aumento da eficiência e acesso a novos mercados, domésticos e<br />

estrangeiros. Pequenas firmas com certo grau <strong>de</strong> capacitação po<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>ntificar<br />

e introduzir soluções que utiliz<strong>em</strong> a internet como meio <strong>de</strong> acesso a<br />

mercados, permitindo a supressão <strong>de</strong> barreiras t<strong>em</strong>porais e geográficas<br />

para realizar<strong>em</strong> seus negócios. É importante levar <strong>em</strong> conta que a incorporação<br />

das TIC <strong>de</strong>ntro das pequenas <strong>em</strong>presas não cria apenas oportunida<strong>de</strong>s.<br />

Há benefícios gerados pela troca <strong>de</strong> informações com parceiros<br />

e aperfeiçoamento <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as e rotinas sist<strong>em</strong>áticas, permitindo a essas<br />

firmas uma rápida resposta às mudanças nos padrões <strong>de</strong> consumo.<br />

A melhoria da administração <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> provisão e o maior<br />

controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são benefícios prováveis, b<strong>em</strong> como o processo <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> bens e serviços, que implica consi<strong>de</strong>rável redução do t<strong>em</strong>po<br />

entre or<strong>de</strong>m e entrega, aumentando a possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sucesso do<br />

negócio. Atingindo certo nível <strong>de</strong> sucesso, ou produzindo algo atrativo<br />

para mercados externos, uma MPE po<strong>de</strong> exportar sua produção utilizando<br />

o comércio eletrônico.<br />

4 TECNOLOGIA E COMÉRCIO EXTERIOR<br />

A relação entre tecnologia e comercio exterior foi estudada <strong>de</strong> uma<br />

forma pioneira por Posner (1961, p. 34). Mais recent<strong>em</strong>ente, diversos<br />

pesquisadores, li<strong>de</strong>rados pelos ingleses Richard Nelson e Christopher<br />

Fre<strong>em</strong>an, têm sugerido a formação <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as nacionais <strong>de</strong> inovação,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> fomentar os ambientes científico e institucional capazes<br />

<strong>de</strong> promover inovações para a competitivida<strong>de</strong> das <strong>em</strong>presas. Tais<br />

estudos mostram como a infra-estrutura educacional e científica, os mecanismos<br />

<strong>de</strong> apoio à inovação e cooperação tecnológica e as estratégias<br />

<strong>em</strong>presariais contribu<strong>em</strong> para criar el<strong>em</strong>entos positivos ao esforço exportador<br />

<strong>em</strong> diferentes países.<br />

Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 9-28, 2005.

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