Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba
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Ambiente Externo e Processo <strong>de</strong> Definição <strong>de</strong> Estratégias ...<br />
que sejam aumentadas as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alcance dos objetivos<br />
organizacionais.<br />
De acordo com Certo (1993, p. 114), as estratégias organizacionais<br />
são formuladas pela alta administração e projetadas para alcançar os objetivos<br />
globais da <strong>em</strong>presa. Nesse sentido, as estratégias gerais <strong>de</strong>v<strong>em</strong><br />
ser avaliadas, selecionadas e <strong>de</strong>senvolvidas para se estabelecer as linhas<br />
<strong>de</strong> negócios ou <strong>de</strong> produtos, constituindo, assim, a carteira <strong>de</strong> negócios<br />
da <strong>em</strong>presa. Essas <strong>de</strong>finições permit<strong>em</strong> que organização atue <strong>de</strong><br />
forma diferente <strong>em</strong> cada produto ou segmento, conforme o objetivo da<br />
<strong>em</strong>presa.<br />
A análise das condições <strong>de</strong> mercado e dos fatores internos à organização<br />
representa o ponto <strong>de</strong> partida para a <strong>de</strong>terminação da melhor<br />
estratégia para uma <strong>em</strong>presa. A formulação <strong>de</strong> estratégias <strong>em</strong>presariais,<br />
na abordag<strong>em</strong> do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Porter (1992, p. 23), analisa cinco forças<br />
competitivas: po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> barganha dos fornecedores, po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> barganha<br />
dos clientes, existência <strong>de</strong> produtos substitutos, ameaças <strong>de</strong> novos concorrentes<br />
e rivalida<strong>de</strong> do ramo.<br />
Com base nessa análise, po<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong>tectar três estratégias competitivas:<br />
a li<strong>de</strong>rança global <strong>de</strong> custos, a estratégia da diferenciação e a<br />
estratégia <strong>de</strong> enfoque.<br />
FIGURA 3 - MODELO DE ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA DE PORTER<br />
Fator <strong>de</strong> barganha<br />
dos fornecedores<br />
Novos concorrentes<br />
<strong>em</strong> potencial<br />
CONCORRENTES<br />
INDUSTRIAIS<br />
Fornecedores Compradores<br />
Rivalida<strong>de</strong> entre<br />
<strong>em</strong>presas concorrentes<br />
Substitutos<br />
FONTE: PORTER (1992, p. 23).<br />
Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 77-102, 2005.<br />
Risco <strong>de</strong> novos concorrentes<br />
Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> barganha<br />
dos compradores<br />
Riscos <strong>de</strong> produtos ou<br />
serviços substitutos