16.04.2013 Views

Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

88<br />

Ambiente Externo e Processo <strong>de</strong> Definição <strong>de</strong> Estratégias ...<br />

5 AMBIENTE INTERNO DAS ORGANIZAÇÕES<br />

Certo (1993, p. 47) consi<strong>de</strong>ra o ambiente interno como o que t<strong>em</strong><br />

implicação imediata e específica na administração da <strong>em</strong>presa. Já na<br />

visão <strong>de</strong> Oliveira (1991, p. 77), “A análise interna <strong>de</strong> uma <strong>em</strong>presa inicia a<br />

partir do diagnóstico das gran<strong>de</strong>s funções da organização”, conforme se<br />

po<strong>de</strong> observar no quadro 1.<br />

QUADRO 1 - IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES ORGANIZACIONAIS<br />

FUNÇÃO FATOR DE ANÁLISE<br />

marketing<br />

financeira<br />

produção<br />

recursos<br />

humanos<br />

outros<br />

fatores<br />

sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> comunicação, satisfação dos clientes internos e<br />

externos, novos produtos ou serviços, estrutura <strong>de</strong> preços<br />

indicadores econômico-financeiros, estrutura <strong>de</strong> capitais,<br />

planejamento e controle financeiro, registro e análise contábil<br />

instalações, equipamentos, processos, PCP, qualida<strong>de</strong>,<br />

suprimentos, pesquisa <strong>de</strong> novos produtos<br />

motivação, treinamento, absenteísmo, rotação dos<br />

funcionários, clima organizacional<br />

relação <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> informações, cultura,<br />

valores, visão, nível <strong>de</strong> preparo <strong>de</strong> seus dirigentes, etc.<br />

FONTE: OLIVEIRA (1991, p. 8).<br />

Zaccarelli (1995, p. 49) afirma que qualquer ação interna na organização<br />

e que não for sentida pelos clientes como vantag<strong>em</strong> competitiva<br />

da <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> relação aos concorrentes não <strong>de</strong>verá ter significado para<br />

a <strong>em</strong>presa. Assim, os fatores a ser<strong>em</strong> analisados estarão imediatamente<br />

relacionados com o que po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como apresentável aos<br />

clientes. Quanto a esses fatores, observa-se, diferent<strong>em</strong>ente do que diz o<br />

autor, que n<strong>em</strong> todas as ações <strong>de</strong>senvolvidas na <strong>em</strong>presa são sentidas<br />

diretamente pelos consumidores. Parte <strong>de</strong>las é internalizada, para, <strong>em</strong><br />

seguida, apresentar<strong>em</strong>-se perante o mercado.<br />

Ainda, algumas ações <strong>em</strong>presariais são imprescindíveis para o<br />

bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho organizacional, mas, caso não sejam efetuadas, po<strong>de</strong>rão<br />

ocasionar reações negativas e tais reações serão sentidas pelos consumidores,<br />

transformando-se numa <strong>de</strong>svantag<strong>em</strong> competitiva. Ex<strong>em</strong>plos<br />

Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 77-102, 2005.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!