Administração de Empresas em Revista - Unicuritiba
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Adoção do Comércio Eletrônico por Pequenas <strong>Empresas</strong> ...<br />
atuantes, assim como para estimular a entrada <strong>de</strong> novas <strong>em</strong>presas, ambas<br />
condições necessárias para a expansão das exportações.<br />
No entanto, <strong>de</strong> acordo com Tigre (2000, p. 25), o crescimento das<br />
exportações por parte das pequenas firmas brasileiras é, <strong>em</strong> curto prazo,<br />
limitado, tendo poucas perspectivas <strong>de</strong> exercer impacto sobre a balança<br />
comercial, uma vez que não são <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s produtores, cujo<br />
volume <strong>de</strong> exportação certamente é maior. Existe, porém, o lado positivo<br />
<strong>de</strong> se incentivar as exportações por parte das <strong>em</strong>presas menores. Elas<br />
geralmente exportam produtos diferentes das gran<strong>de</strong>s <strong>em</strong>presas, alguns<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor agregado, como, por ex<strong>em</strong>plo, software, diversificando a<br />
pauta nacional <strong>de</strong> exportação.<br />
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
No Brasil, a pequena <strong>em</strong>presa perfaz um papel muito especial e<br />
<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para a economia. São esses <strong>em</strong>preendimentos<br />
que absorv<strong>em</strong> e <strong>em</strong>pregam as massas do mercado <strong>de</strong> trabalho formal,<br />
excluídas por conta das ações aintrozidas pelo Estado neoliberal.<br />
Com a difusão das novas tecnologias <strong>de</strong> informação, essas firmas<br />
passaram a ter mais relevância, porque a natureza ágil <strong>de</strong> tais aplicações<br />
permite e facilita o relacionamento com fornecedores ou parceiros, além<br />
<strong>de</strong> criar a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua utilização para fins comerciais. A adoção<br />
do comércio eletrônico po<strong>de</strong>, portanto, gerar diversos benefícios, <strong>de</strong>ntre<br />
os quais se <strong>de</strong>staca a ampliação do mercado consumidor. Todavia, essas<br />
implicações <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser abordadas <strong>de</strong> forma cuidadosa e, se possível, <strong>de</strong><br />
forma setorial.<br />
Embora o comércio eletrônico tenha um gran<strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> aproveitamento,<br />
e, até mesmo, vantagens sobre o comércio tradicional, <strong>de</strong>vese<br />
levar <strong>em</strong> conta a existência <strong>de</strong> riscos. Para ser b<strong>em</strong>-sucedido, um<br />
pequeno <strong>em</strong>presário <strong>de</strong>ve investigar a aceitação <strong>de</strong> seu produto, já que<br />
há aqueles que não geram resultados positivos no âmbito virtual (o mercado<br />
consumidor e a concorrência), além <strong>de</strong> utilizar as ferramentas corretas<br />
<strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e propaganda.<br />
O comércio eletrônico também po<strong>de</strong> ser um meio <strong>de</strong> incr<strong>em</strong>ento<br />
das exportações e talvez uma janela <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para a inserção das<br />
pequenas e micro<strong>em</strong>presas nesse cenário. Contudo, há que se consi<strong>de</strong>rar<br />
que o comércio internacional é ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> risco. A inserção no mercado<br />
externo exige o conhecimento das tradições e culturas locais. Além<br />
Adm. <strong>de</strong> Emp. <strong>em</strong> <strong>Revista</strong>, Curitiba, n. 4, p. 9-28, 2005.