Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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O diagrama R1R2 <strong>de</strong> Batchelor & Bow<strong>de</strong>n (1985), (figura VII.47) sugere tratarse<br />
<strong>de</strong> <strong>rochas</strong> geradas em regime compressional, orogênico, em ambiente<br />
sincolisional.<br />
VII.4.5 - Elementos Terras Raras<br />
Figura VII.47 - Diagrama R1R2 <strong>de</strong> Batchelor &<br />
Bow<strong>de</strong>n (1985) discriminante <strong>de</strong> ambientes<br />
tectônicos, aplicado às <strong>rochas</strong> da Associação<br />
Granítica.<br />
Os elementos terras raras (tabela VII.16, figura VII.48) mostram padrão<br />
fortemente fracionado (razões LaN/LuN entre 31,66 e 75,36) com duas amostras<br />
com comportamento anômalo; a amostra HV497 tem esta razão igual a 3,15 em<br />
função do alto valor do Lu, mas a razão LaN/YbN se mantem no padrão das<br />
<strong>de</strong>mais. A amostra EB315A tem a razão LaN/LuN = 10,34 em função da presença<br />
<strong>de</strong> granada, o que eleva o conteúdo <strong>de</strong> ETRP na rocha. O somatório <strong>de</strong> ETR varia<br />
entre 85,82 e 193,17 ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu, negativas, situam-se entre 0,32 e<br />
0,74. As curvas mostram uma tendência à <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> constante do La ao Yb, nas<br />
<strong>rochas</strong> <strong>de</strong> Palestina, Vau-Ver<strong>de</strong> e Ubari (amostras EB452, EB394, EB395 e LB37)<br />
e à horizontalização do Ho ao Lu nas <strong>de</strong>mais amostras. Os valores <strong>de</strong> YbN são<br />
baixos, situando-se entre 2 e 5 vezes o padrão condrítico (exceto a amostra<br />
EB315A com cerca <strong>de</strong> 8 vezes). As razões LaN/SmN, que me<strong>de</strong>m a diferenciação<br />
dos ETRL, pouco variam, situando-se entre 4,68 e 6,44. A analogia do padrão<br />
das curvas <strong>de</strong> ETR é pronunciada, po<strong>de</strong>ndo divergir quanto a aspectos<br />
particulares. Na figura VII.48 são apresentados para comparação padrões<br />
experimentais <strong>de</strong> Hanson (1980), assinaturas <strong>de</strong> granitos potássicos pósarqueanos<br />
(martin, 1987) e <strong>de</strong> granitos tipo S do Complexo Paraíba do Sul (Silva<br />
et al., 1992)<br />
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