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Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

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VII.5.3 - Metamorfismo e Deformação<br />

Os aspectos petrográficos e mineralógicos <strong>de</strong>scritos para todos estes<br />

corpos apontam para <strong>rochas</strong> plutônicas orto<strong>de</strong>rivadas, <strong>de</strong> filiação alcalina,<br />

preferencialmente sieníticas, com paragênes <strong>de</strong> alta temperatura, afetadas por<br />

processos posteriores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação e metamorfismo. O metamorfismo <strong>de</strong>ve ter<br />

atingido a fácies anfibolito e prosseguiu após o pico da <strong>de</strong>formação como indicam<br />

texturas <strong>de</strong> recristalização em feldspatos e quartzo. Retrometamorfismo na fácies<br />

xisto-ver<strong>de</strong> é evi<strong>de</strong>nciado pelas paragêneses secundárias <strong>de</strong> baixa temperatura<br />

representadas por clorita, epidoto, carbonato e sericita.<br />

VII.5.4 Geoquímica <strong>de</strong> Elementos Maiores e Traços<br />

Os ortognaisses sieníticos (termo genérico para todas as <strong>rochas</strong> félsicas<br />

dos corpos referidos em VII.5.2) dominam no corpos sob estudo. Dados químicos<br />

foram obtidos <strong>de</strong> Pinto (1991), Viana (1991) e Brandalise & Viana (1993) e por<br />

análise <strong>de</strong> material <strong>de</strong>sta pesquisa. Os resultados analíticos <strong>de</strong> 17 amostras <strong>de</strong><br />

rocha são apresentados na tabela VII.22, com i<strong>de</strong>ntificação na tabela VII.23. Para<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> exposição estas <strong>rochas</strong> serão tratadas como sienitos, quando não<br />

referido em contrário, embora ao microscópio tenham sido caracterizados outros<br />

tipos petrográficos e estruturas gnáissicas.<br />

Inicialmente preparou-se <strong>de</strong>ndogramas (cluster <strong>de</strong> correlação) para óxidos<br />

<strong>de</strong> elementos maiores e para elementos menores (traço). Destaca-se uma<br />

tendência <strong>de</strong> associação ou afinida<strong>de</strong> entre as <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> um mesmo corpo e entre<br />

alguns <strong>de</strong>les. Assim, agrupam-se <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> Acácio-Ubari-São José da Soleda<strong>de</strong>,<br />

Mercês-serra do Ramalho, Matola (figuras VII.49 e VII.50).<br />

Para a <strong>de</strong>finição química da nomenclatura dos ortognaisses sieníticos<br />

adotou-se o diagrama QP <strong>de</strong> Debon & Le Fort (1983), (figura VII.51), on<strong>de</strong> as<br />

amostras ocuparam os campos do adamelito, quartzo sienito, sienito e quartzo<br />

monzonito. Um único exemplar, com diopsidio + hornblenda, ocupou o campo do<br />

monzonito. Algumas <strong>rochas</strong>, entretanto, posicionaram-se no campo das<br />

portadoras <strong>de</strong> feldspatói<strong>de</strong>s, com parâmetros Q e P negativos em função do<br />

incremento dos álcalis em relação à sílica e, aparentemente, do Na em relação ao<br />

K. Feldspatói<strong>de</strong>s não foram i<strong>de</strong>ntificados ao microscópio. As <strong>rochas</strong> <strong>de</strong> Matola<br />

ocupam o campo do adamelito e quartzo sienito.<br />

No diagrama QAP normativo (figura VII.52) <strong>de</strong>slocam-se para o vértice A<br />

(K-feldspato-An00-05) ocupando principalmente os campos das <strong>rochas</strong> sieníticas<br />

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