Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
etro-arcos (Pinto & Grossi Sad, 1991, in: Pinto, 1991). Os gnaisses TTG <strong>de</strong> fácies<br />
anfibolito e os granulitos/charnockitos intermediários e ácidos são <strong>cálcio</strong>-alcalinos.<br />
Os dados geocronológicos são muitas vezes contraditórios. São encontrados<br />
registros <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s Rb/Sr arqueanas (>3000Ma) até brasilianas (~600Ma),<br />
(Padilha, et al., 1991, in: Pinto, 1991; Cordani et al., 1973; Cordani & Teixeira, in:<br />
Fonseca et al., 1979; Delhal et al., 1969). Algumas refletem as ida<strong>de</strong>s dos<br />
protólitos, outras retrabalhamentos crustais acompanhados <strong>de</strong> plutonismo<br />
charnockítico e outras são resultantes <strong>de</strong> manipulações dos dados.<br />
As <strong>rochas</strong> para<strong>de</strong>rivadas estão representadas por gnaisses bandados,<br />
gnaisses peraluminosos, quartzitos, calcissilicáticas e mármores. Registram-se<br />
também corpos <strong>de</strong> anfibolitos (metabasaltos) intercalados nos gnaisses bandados.<br />
Os dados litoquímicos <strong>de</strong> alguns exemplares <strong>de</strong> gnaisses bandados e <strong>de</strong> gnaisses<br />
peraluminosos sugerem origem a partir <strong>de</strong> pilhas grauvaquianas (Pinto & Grossi<br />
Sad, 1991, in: Pinto, 1991) e talvez <strong>de</strong> seqüências pelíticas. A maioria dos dados<br />
geocronológicos indicam ida<strong>de</strong>s transamazônicas para o pico da <strong>de</strong>formação/<br />
metamorfismo, embora ida<strong>de</strong>s brasilianas também sejam registradas. Este é um<br />
assunto complexo que necessita <strong>de</strong> muitos estudos adicionais em função da<br />
pouca representativida<strong>de</strong> dos dados hoje existentes. As análises isotópicas são do<br />
tipo Rb/Sr, sistema suscetível ao reequilíbrio em função das temperaturas<br />
elevadas e trocas químicas envolvidas na evolução do metamorfismo. Estas<br />
<strong>rochas</strong> estão reunidas nos complexos Mantiqueira (gnaisses bandados, anfibolitos,<br />
calcissilicáticas), Juiz <strong>de</strong> Fora e Paraíba do Sul pró-parte (gnaisses bandados,<br />
gnaisses peraluminosos, anfibolitos, calcissilicáticas, mármores, quartzitos). Em<br />
épocas anteriores estes complexos foram chamados <strong>de</strong> série, grupo ou<br />
associação, po<strong>de</strong>ndo estar total ou parcialmente reunidos na Associação<br />
Barbacena <strong>de</strong>finida por Brandalise et al. (1976).<br />
• Faixa Alto Rio Gran<strong>de</strong> (Meso a Neoproterozóico)<br />
Conforme <strong>de</strong>finida por Padilha et al. (1990), posiciona-se ao sul do Cráton do<br />
São Francisco <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Bacia do Paraná, a oeste, até a região entre Caranaíba-<br />
Barbacena-Juiz <strong>de</strong> Fora, a leste, limitada ao norte pela zona <strong>de</strong> cisalhamento<br />
Campo do Meio. Em sua concepção reúne <strong>rochas</strong> das fácies xisto ver<strong>de</strong><br />
(supraestrutura da crosta intermediária) a granulito (crosta inferior), estas últimas<br />
representando as seqüências <strong>de</strong> seu embasamento Arqueano-Paleoproterozóico.<br />
Na região enfocada neste estudo, está representada por gnaisses a granada-biotitaplagioclásio(-microclina),<br />
granada-biotita-plagioclásio(-grafita), sillimanita-granadabiotita-plagioclásio(-moscovita-grafita);<br />
xistos a granada-moscovita-biotita(-cianitaestaurolita),<br />
granada-biotita(-moscovita-grafita), sillimanita-moscovita-biotita-granada<br />
14