19.04.2013 Views

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

A população 1, representada por doze amostras (tabela VII.4; figura VII.13)<br />

apresenta padrão pouco fracionado, com razão LaN/LuN entre 1,10 e 4,56. A<br />

razão (La/Sm) N fica entre 0,77 e 1,89. A concentração dos ETR mostra um<br />

fracionamento maior entre os ETRL (LaN entre aproximadamente 20 e 50 vezes o<br />

padrão condrítico), ten<strong>de</strong>ndo a horizontalida<strong>de</strong> no domínio dos ETRP (LuN entre<br />

aproximadamente 10 e 20 vezes o padrão condrítico). O somatório <strong>de</strong> ETR situase<br />

entre 42,09 e 81,69ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu são discretas, entre 0,79 e 1,03.<br />

O índice <strong>de</strong> diferenciação (ID) varia entre 19 e 31, com média <strong>de</strong> 23. Na figura<br />

VII.13 apresenta-se, para comparação, os padrões dos granulitos básicos do<br />

Complexo Itabuna (Silva, 1991) e dos basaltos tipo PMORB e NMORB <strong>de</strong><br />

segmentos da ca<strong>de</strong>ia mesoatlântica (Schiling et al., 1983, in: Wilson, 1989).<br />

Segundo Wilson (1989) a razão (La/Sm)N média em basaltos é 3,04 nos PMORB e<br />

0,4 nos NMORB.<br />

A população 2, representada por sete amostras (tabela VII.4; figura VII.14)<br />

registra padrão mais fracionado que a população 1, com razão LaN/LuN entre 3,47<br />

e 5,50 e maior inclinação das curvas do La ao Lu. O LaN varia entre 50 e 100<br />

vezes o padrão condrítico e o LuN entre 10 e 25 vezes este padrão, configurandose<br />

maior enriquecimento em ETRL. A razão LaN/SmN situa-se entre 1,46 e 2,09.<br />

O somatório <strong>de</strong> ETR é variável entre 64,99 e 154,69ppm para teores <strong>de</strong> SiO2 entre 48,00 e 53,70% em peso. As curvas <strong>de</strong> ETR, embora mostrem um certo<br />

paralelismo, não refletem perfeita correlação entre as concentrações totais <strong>de</strong> ETR<br />

e <strong>de</strong> sílica. As anomalias <strong>de</strong> Eu são fracas, sempre negativas e pouco variam<br />

entre os extremos <strong>de</strong> 0,82 e 0,89. O índice <strong>de</strong> diferenciação situa-se entre 23 e 32,<br />

com média <strong>de</strong> 31.<br />

A população 3, representada por três amostras (tabela VII.4; figura VII.15)<br />

duvidosamente classificadas como granulitos (meta-hiperstênio gabros), apresenta<br />

o padrão mais fracionado. As razões LaN/LuN variam entre 9,64 e 10,87, LaN/SmN entre 2,19 e 2,26. O padrão das curvas é paralelo econtinuamente inclinado do La<br />

ao Lu. O LaN é aproximadamente 100 a 150 vezes superior ao padrão condrítico e<br />

o LuN cerca <strong>de</strong> 10 vezes superior ao mesmo padrão. O somatório <strong>de</strong> ETR é<br />

também o mais elevado, entre 137,46 e 181,80ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu são<br />

insignificantes, entre 0,92 e 0,96. O índice <strong>de</strong> diferenciação está entre 31 e 32.<br />

Na Figura VII.15 apresenta-se, para comparação, o padrão <strong>de</strong> basaltos<br />

subalcalinos-transicionais dos riftes da Etiopia e Rio Gran<strong>de</strong> e <strong>de</strong> basaltos<br />

continentais <strong>de</strong> Columbia River (Wilson, 1989). Os basaltos continentais têm<br />

como características o enriquecimento em ETRL e anomalias <strong>de</strong> Eu ausentes<br />

ou discretas, sendo, também, uma característica dos basaltos <strong>de</strong> rifte, feições<br />

estas observadas nas <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>sta população. Mostra, também, boa<br />

54

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!