TABELA VII.7 - Dados químicos médios para basaltos <strong>de</strong> diferentes ambientes compilados por Figueiredo (1993) a partir <strong>de</strong> diversos autores. Óxidos em porcentagem em peso. Elementos em ppm. NMORB EMORB OIBt OIBa IAB CAB CRBt CRBa 1 2 3 SiO2 50,00 51,30 49,70 7,00 51,90 50,70 50,60 48,60 48,94 48,81 47,86 TiO2 1,55 1,35 2,50 2,90 0,83 1,00 2,20 2,25 1,49 3,06 3,46 Al2O3 15,20 16,00 13,80 18,20 16,40 17,90 14,40 15,50 13,57 13,10 13,76 Fe2O3 10,00 9,50 12,40 10,70 12,00 11,00 13,60 12,60 13,87 14,24 13,78 MnO 0,18 0,16 0,17 0,19 0,18 0,20 0,20 0,20 0,25 0,22 0,19 MgO 9,00 6,90 8,40 4,90 5,20 5,50 5,90 7,10 6,26 5,65 5,90 CaO 11,50 11,50 10,30 8,80 11,00 9,90 9,70 9,10 11,28 9,83 9,50 Na2O 2,30 2,70 2,10 4,00 2,00 2,70 2,50 3,00 2,32 2,95 3,20 K2O 0,10 0,40 0,40 1,70 0,40 0,90 0,70 1,30 0,32 0,77 0,76 P2O5 0,14 0,15 0,25 0,42 0,15 0,20 0,16 0,30 0,15 0,25 0,42 Cr 300 320 250 67 50 50 160 400 120 143 129 Ni 100 115 150 50 25 50 85 100 130 132 137 Co 30 48 20 40 40 54 55 69 V 300 280 270 150 300 343 427 383 Rb 1 4 8 33 5 14 31 200
A população 1, representada por doze amostras (tabela VII.4; figura VII.13) apresenta padrão pouco fracionado, com razão LaN/LuN entre 1,10 e 4,56. A razão (La/Sm) N fica entre 0,77 e 1,89. A concentração dos ETR mostra um fracionamento maior entre os ETRL (LaN entre aproximadamente 20 e 50 vezes o padrão condrítico), ten<strong>de</strong>ndo a horizontalida<strong>de</strong> no domínio dos ETRP (LuN entre aproximadamente 10 e 20 vezes o padrão condrítico). O somatório <strong>de</strong> ETR situase entre 42,09 e 81,69ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu são discretas, entre 0,79 e 1,03. O índice <strong>de</strong> diferenciação (ID) varia entre 19 e 31, com média <strong>de</strong> 23. Na figura VII.13 apresenta-se, para comparação, os padrões dos granulitos básicos do Complexo Itabuna (Silva, 1991) e dos basaltos tipo PMORB e NMORB <strong>de</strong> segmentos da ca<strong>de</strong>ia mesoatlântica (Schiling et al., 1983, in: Wilson, 1989). Segundo Wilson (1989) a razão (La/Sm)N média em basaltos é 3,04 nos PMORB e 0,4 nos NMORB. A população 2, representada por sete amostras (tabela VII.4; figura VII.14) registra padrão mais fracionado que a população 1, com razão LaN/LuN entre 3,47 e 5,50 e maior inclinação das curvas do La ao Lu. O LaN varia entre 50 e 100 vezes o padrão condrítico e o LuN entre 10 e 25 vezes este padrão, configurandose maior enriquecimento em ETRL. A razão LaN/SmN situa-se entre 1,46 e 2,09. O somatório <strong>de</strong> ETR é variável entre 64,99 e 154,69ppm para teores <strong>de</strong> SiO2 entre 48,00 e 53,70% em peso. As curvas <strong>de</strong> ETR, embora mostrem um certo paralelismo, não refletem perfeita correlação entre as concentrações totais <strong>de</strong> ETR e <strong>de</strong> sílica. As anomalias <strong>de</strong> Eu são fracas, sempre negativas e pouco variam entre os extremos <strong>de</strong> 0,82 e 0,89. O índice <strong>de</strong> diferenciação situa-se entre 23 e 32, com média <strong>de</strong> 31. A população 3, representada por três amostras (tabela VII.4; figura VII.15) duvidosamente classificadas como granulitos (meta-hiperstênio gabros), apresenta o padrão mais fracionado. As razões LaN/LuN variam entre 9,64 e 10,87, LaN/SmN entre 2,19 e 2,26. O padrão das curvas é paralelo econtinuamente inclinado do La ao Lu. O LaN é aproximadamente 100 a 150 vezes superior ao padrão condrítico e o LuN cerca <strong>de</strong> 10 vezes superior ao mesmo padrão. O somatório <strong>de</strong> ETR é também o mais elevado, entre 137,46 e 181,80ppm. As anomalias <strong>de</strong> Eu são insignificantes, entre 0,92 e 0,96. O índice <strong>de</strong> diferenciação está entre 31 e 32. Na Figura VII.15 apresenta-se, para comparação, o padrão <strong>de</strong> basaltos subalcalinos-transicionais dos riftes da Etiopia e Rio Gran<strong>de</strong> e <strong>de</strong> basaltos continentais <strong>de</strong> Columbia River (Wilson, 1989). Os basaltos continentais têm como características o enriquecimento em ETRL e anomalias <strong>de</strong> Eu ausentes ou discretas, sendo, também, uma característica dos basaltos <strong>de</strong> rifte, feições estas observadas nas <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>sta população. Mostra, também, boa 54
- Page 2 and 3:
PETROLOGIA DE ROCHAS ALCALINAS, CÁ
- Page 5:
ABSTRACT The rocks which are the ob
- Page 13 and 14: Importante investigação foi inici
- Page 15 and 16: I.4 - Metodologia Uma vez seleciona
- Page 17 and 18: II. 1 - Clima, Hidrografia, Vegeta
- Page 19 and 20: feita às porções sustentadas pel
- Page 21 and 22: A primeira dificuldade encontrada f
- Page 23 and 24: Q - Depósitos quaternários incons
- Page 25 and 26: etro-arcos (Pinto & Grossi Sad, 199
- Page 27 and 28: CAPÍTULO IV Sensoriamento Remoto A
- Page 29 and 30: A compilação das medidas de estru
- Page 31 and 32: Figura V.1 - Localização dos perf
- Page 33 and 34: Figura V.2 - Mapa de interpretaçã
- Page 35 and 36: Figura VI.1 - Localização das est
- Page 37 and 38: Figura VI.6 - Diagrama isocrônico
- Page 39 and 40: TABELA VI.2 - Determinações radio
- Page 41 and 42: TABELA VI.3 - Idades isocrônicas R
- Page 43 and 44: do Carmo, granodiorito e granito Ri
- Page 46 and 47: de suas origens. São classificadas
- Page 48 and 49: TABELA VII.3 - Súmula da composiç
- Page 50 and 51: quartzo e hiperstênio como constit
- Page 52 and 53: d) plagioclásio + opaco ⇒ granad
- Page 54 and 55: TABELA VII.4 - Geoquímica de granu
- Page 56 and 57: TABELA VII.5 - Identificação das
- Page 58 and 59: TABELA VII.6 - Parâmetros de NIGGL
- Page 60 and 61: Figura VII.6a-c - Diagramas de vari
- Page 62 and 63: Figura VII.9 - Diagrama AFM aplicad
- Page 66 and 67: semelhança com padrões para basal
- Page 68 and 69: As outras duas amostras (LB9G e CP4
- Page 70 and 71: Figura VII.20 - Aranhogramas de gra
- Page 72 and 73: Mesmo não se desconhecendo a impor
- Page 74 and 75: quanto ao comportamento dos ETRP. A
- Page 76 and 77: VII.2.4.2 - Granulitos Intermediár
- Page 78 and 79: TABELA VII.10 - Identificação de
- Page 80 and 81: TABELA VII.11 - Teores químicos m
- Page 82 and 83: • Petrogênese Alguns modelos pod
- Page 84 and 85: VII.3 - Associação TTG (Ptt) Esta
- Page 86 and 87: ase (500m) no vale do rio São Manu
- Page 88 and 89: VII.3.4 - Geoquímica de Elementos
- Page 90 and 91: TABELA VII.14 - Identificação das
- Page 92 and 93: Figura VII.34 - Diagrama discrimina
- Page 94 and 95: Figura VII.38 - Perfis de ETR norma
- Page 96 and 97: Sendo o magma original andesítico
- Page 98 and 99: VII.4- Associação Granítica (Pag
- Page 100 and 101: O plagioclásio pode mostrar-se com
- Page 102 and 103: VII.4.3 - Metamorfismo e Deformaç
- Page 104 and 105: TABELA VII.17 - Identificação das
- Page 106 and 107: Diagramas de Maniar & Piccoli (1989
- Page 108 and 109: Figura VII.48 - Perfis de ETR norma
- Page 110 and 111: metamorfismo na fácies anfibolito
- Page 112 and 113: • depleção em Sr e Ba • alta
- Page 114 and 115:
serra do Sacramento (foto 3). É o
- Page 116 and 117:
serra do Sacramento (foto 9), onde
- Page 118 and 119:
identificados ao microscópio hornb
- Page 120 and 121:
TABELA VII.21 - Súmula da composi
- Page 122 and 123:
111
- Page 124 and 125:
icas em álcalis, com trends de dif
- Page 126 and 127:
Figura VII.54 - Diagrama do caráte
- Page 128 and 129:
Figura VII.59 - Diagrama Rb x Sr de
- Page 130 and 131:
VII.5.5.1 - Maciços de Ubari, Merc
- Page 132 and 133:
Figura VII.62 - Padrões de ETR de
- Page 134 and 135:
VII.5.7 - Química Mineral Quatro a
- Page 136 and 137:
Figura VII.64 - Variação química
- Page 138 and 139:
Whitney (1992) advoga a origem de s
- Page 140 and 141:
VII.5.8.2 - Maciço de Matola As ro
- Page 142 and 143:
QUADRO VIII.1 - Súmula das caracte
- Page 144 and 145:
por dezenas de milhões de anos daq
- Page 146 and 147:
afinidade com toleitos de ambiente
- Page 148 and 149:
Figura VIII.1 - Esboço estrutural
- Page 150 and 151:
BRITO NEVES, B.B. & ALKMIM, F.F. -
- Page 152 and 153:
FOURCADE, S. & ALLEGRE, C.J. - 1981
- Page 154 and 155:
PINTO, C.P.; BRANDALISE, L.A., VIAN
- Page 156 and 157:
A P Ê N D I C E S
- Page 158 and 159:
Abreviaturas usadas neste texto AP
- Page 160 and 161:
Foto 1 - Tomada de norte para sul j
- Page 162 and 163:
Foto 5 - Produção de paralelepíp
- Page 164 and 165:
Foto 9 - Autólitos máficos ricos
- Page 166 and 167:
Fotomicrografia 3 - Reação metam
- Page 168 and 169:
Fotomicrografia 7 - Plagioclásio z
- Page 170 and 171:
Fotomicrografia 11 - Porfiroclasto