VII.3.4 - Geoquímica <strong>de</strong> Elementos Maiores e Traços As <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>sta associação (tabelas VII.13 e VII.14) tratadas em diagrama QP <strong>de</strong> classificação petroquímica <strong>de</strong> Debon & Le Fort (1983), (figura VII.28) correspon<strong>de</strong>m a adamelito, granodiorito e tonalito-trondhjemito. No diagrama Ab- An-Or normativo (figura VII.29) são principalmente trondhjemitos; uma única amostra ocupou o campo do granito. Comparadas a padrões normais <strong>de</strong> trondhjemitos (Barker, 1979) as <strong>rochas</strong> em questão mostram-se, em parte, enriquecidas em K2O, com modificações na razão Na2O/K2O, prejudicando a classificação em diagramas petroquímicos <strong>de</strong> nomenclatura e outros, que levam o elemento em consi<strong>de</strong>ração. Este enriquecimento em potássio é atribuído a processo metassomático pós-magmático e materializa-se na microclina e biotita. Do ponto <strong>de</strong> vista químico são <strong>rochas</strong> <strong>cálcio</strong>-<strong>alcalinas</strong>. No diagrama KCN (figura VII.30), <strong>de</strong>vido ao pequeno universo analisado e ao enriquecimento em potássio, não mostram o esperado trend TT. São metaluminosas, com discreta incursão pelo campo peraluminoso (figuras VII.31 e VII.32) que po<strong>de</strong> estar sendo provocada pela presença <strong>de</strong> granada, observada em quantida<strong>de</strong> acessória na amostra LB30. Outros minerais aluminosos como cordierita e sillimanita não foram i<strong>de</strong>ntificados. Quanto ao provável ambiente tectônico, diagramas <strong>de</strong> Pearce et al. (1984) sugerem tratar-se <strong>de</strong> granitói<strong>de</strong>s gerados em ambiente <strong>de</strong> arco vulcânico (figuras VII.33 e VII.34). A série <strong>de</strong> diagramas <strong>de</strong> Maniar & Piccoli (1989) elege-os como <strong>de</strong> ambiente orogênico tipo IAG (arco <strong>de</strong> ilhas), CAG (arco continental) ou CCG (colisão continental), (figuras VII.35a-b). As razões molares Al2O3/(CaO+Na2O+K2O) menores que 1,0 sugerem ambiente <strong>de</strong> arco. Apenas uma amostra tem esta razão superior a 1,05 (tabela VII.13). O diagrama R1R2 <strong>de</strong> Batchelor & Bow<strong>de</strong>n (1985) indica geração em regime compressivo, em ambiente pré- a sincolisional (figura VII.36). As concentrações <strong>de</strong> Rb e Sr sugerem a formação dos granitói<strong>de</strong>s a profundida<strong>de</strong> crustal <strong>de</strong> 20-30km (figura VII.37). As razões Rb/Sr entre 0,1 e 1, são consequência dos teores <strong>de</strong> Rb relativamente baixos (
TABELA VII.13 - Geoquímica <strong>de</strong> granitói<strong>de</strong>s da Associação TTG. Óxidos em porcentagem em peso. Elementos em ppm. Amostra LB30 HV498A CP690 HV632 EB491 EB184A SiO2 74,00 71,80 72,50 76,10 71,70 75,40 TiO2 0,18 0,37 0,29 0,18 0,25 0,08 Al2O3 14,30 14,10 15,10 12,80 15,00 13,50 Fe2O3 0,59 0,73 0,30 0,30 0,56
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A primeira dificuldade encontrada f
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Whitney (1992) advoga a origem de s
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QUADRO VIII.1 - Súmula das caracte
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A P Ê N D I C E S
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