Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
como gnaisses bandados, anfibolitos e ultramáficas. Na pedreira Lebourg (norte<br />
<strong>de</strong> Barbacena) - Complexo Ressaquinha - ocorrem, também, xenólitos <strong>de</strong><br />
granulitos. Diques aplíticos e pegmatíticos são freqüentes e pelo menos em parte,<br />
não mostram <strong>de</strong>formação. Os dados litoquímicos sugerem tratar-se <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> <strong>de</strong><br />
caráter <strong>cálcio</strong>-alcalino, (toleiítico, nos termos máficos), metaluminosas, dos tipos<br />
transicional ou <strong>de</strong> sintexia, geradas em ambientes <strong>de</strong> arco magmático ou colisão<br />
continental (pré- ou sincolisionais). Dados geocronológicos Rb/Sr em <strong>rochas</strong> da<br />
pedreira Lebourg indicam ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1998±72Ma. (Padilha, et al., 1991, in: Viana,<br />
1991).<br />
As seqüências vulcanossedimentares, provavelmente do tipo greenstonebelt,<br />
são caracterizadas por moscovita-biotita(-granada) xisto, moscovita-quartzo<br />
xisto, biotita-granada xisto, quartzito micáceo, gondito, metavulcânicas máficas<br />
(anfibolito, anfibólio xisto), metaultramáficas (tremolitito, esteatito, etc.) e gnaisses<br />
laminados xistosos (miloníticos). O metamorfismo atinge a fácies anfibolito.<br />
Quimicamente foram i<strong>de</strong>ntificados exemplares ultramáficos <strong>de</strong> caráter komatiítico<br />
(Raposo, 1991). A expectativa metalogenética é para <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> Au e Mn. Estas<br />
<strong>rochas</strong> foram reunidas no Complexo Barbacena (Viana, 1991), <strong>de</strong>finido por<br />
Barbosa (1954) como série. É correlato à Formação Lafaiete (Ebert, 1956b) e ao<br />
Grupo Nova Lima (Door II, 1969), conforme já proposto por Grossi Sad et al.<br />
(1983).<br />
III.2 - Domínio das Faixas Móveis Proterozóicas<br />
• Província Mantiqueira (Paleoproterozóico)<br />
Padilha et al. (1990) <strong>de</strong>finiram o Cinturão <strong>de</strong> Empurrões Mantiqueira,<br />
re<strong>de</strong>finido por Padilha et al. (1991, in: Pinto, 1991) como Província Geotectônica<br />
Mantiqueira, como uma entida<strong>de</strong> geotectônica transamazônica posicionada entre<br />
a margem meridional-oriental do Cráton do São Francisco e a faixa costeira mesoneoproterozóica,<br />
representada pelo Cinturão Atlântico/Cinturão Móvel Costeiro/<br />
Cinturão Ribeira/Cinturão Araçuaí/Faixa Alto Rio Gran<strong>de</strong>. Esta tectônica<br />
transamazônica estruturou a infra-estrutura do domínio cratônico marginal,<br />
(Heineck, 1994) tendo registros relictuais ainda hoje nos cinturões mais jovens.<br />
A Província Mantiqueira está representada por terrenos granulíticos (na<br />
concepção <strong>de</strong> Wilson, 1974) orto- e para<strong>de</strong>rivados.<br />
Os terrenos granulíticos orto<strong>de</strong>rivados estão representados por gnaisses<br />
tipo TTG <strong>de</strong> fácies anfibolito e por granulitos, reunidos no Complexo Juiz <strong>de</strong> Fora.<br />
A litoquímica sugere para os granulitos básicos quimismo compatível com basaltos<br />
toleíticos gerados em ambiente similar ao dos mo<strong>de</strong>rnos arcos <strong>de</strong> ilhas ou bacias<br />
13