Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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Figura V.1 - Localização dos perfis gravimétricos. A interpretação é mostrada na margem esquerda do<br />
mapa geológico.<br />
perfis originais, apenas colocando-os o mais próximo possível da escala do mapa<br />
geológico (1:250.000) para que os dados pu<strong>de</strong>ssem ser melhor comparados.<br />
A característica mais saliente nos três perfis é o cavalgamento da crosta<br />
inferior, representada pelas <strong>rochas</strong> granulíticas e associadas, sobre os domínios<br />
da crosta intermediária e superior. A elevação dos perfis para su<strong>de</strong>ste (valores até<br />
próximo a -40mgal) é explicada pela presença dos terrenos granulíticos, com<br />
<strong>rochas</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s mais altas que aquelas apresentadas pelos granitói<strong>de</strong>s e<br />
gnaisses <strong>de</strong> oeste (~2,70g/cm³). Algumas inversões <strong>de</strong> valores, com registros <strong>de</strong><br />
altos gravimétricos na porção noroeste dos perfis, correspon<strong>de</strong>m a <strong>rochas</strong><br />
máficas/ultramáficas, formações ferríferas e granulitos máficos posicionados no<br />
limite sul do domínio cratônico.<br />
No perfil Ponte Furtado-Missionário registra-se uma forte <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong><br />
da crosta na altura <strong>de</strong> Mercês (explicada por uma provável falha vertical por<br />
Vasconcellos et al., 1991, in: Pinto, 1991, pág. 140). Esta <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong> parece<br />
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