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Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

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Figura VII.25 - Diagrama KCN (Condie, 1981)<br />

discriminando os trend <strong>cálcio</strong>-alcalinos normais dos<br />

TTG's. O trend <strong>cálcio</strong>-alcalino está caracterizado<br />

pelo comportamento da curva infletindo para os<br />

pólos K 2 O e CaO. O trend trondhjemítico ajusta-se<br />

segundo Na 2 O-CaO. Estão registrados os granulitos<br />

intermediários e ácido da Suite Metamórfica São<br />

Bento dos Torres. 1-granito; 2 - quartzo-monzonito;<br />

3 – granodiorito; 4 - tonalito-trondhjemito.<br />

Figura VII.26 - Diagrama AB ou dos minerais<br />

característicos ou do balanço aluminoso <strong>de</strong> Debon &<br />

Le Fort (1983) aplicado aos granulitos<br />

intermediários e ácido da Suite Metamórfica São<br />

Bento dos Torres. Parâmetros em miliátomos-grama.<br />

O campo IV é representado por uma paragênese a<br />

biotita+ anfibólio+ piroxênio.<br />

O caráter metaluminoso está registrado no diagrama AB, ou dos minerais<br />

característicos ou do balanço aluminoso <strong>de</strong> Debon & Le Fort (1983) - (figura<br />

VII.26), on<strong>de</strong> as <strong>rochas</strong> granulíticas ocupam o campo IV, representado por uma<br />

paragênese a biotita + anfibólio + piroxênio.<br />

Os ETR (ver adiante) sugerem tratar-se <strong>de</strong> granitói<strong>de</strong>s tipo MM<br />

(metamórfico-metassomáticos) ou MS (granitos <strong>de</strong> sintexia com fonte mantélica<br />

superior predominante) dos autores chineses. Entretanto, os elementos traço<br />

característicos dos granitói<strong>de</strong>s MS são V, Cr, Ni, Co, Sr, Ba e Cl, com <strong>de</strong>pleção<br />

em Li, Rb, Cs, Be, Nb e Ta (Chaoqun, 1985), aparentemente o oposto ao<br />

observado nos granitos intraplaca como mostrado por Pearce et al, (1984) e<br />

bastante diferente dos valores médios registrados pelas <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>ste estudo o<br />

que restringe em muito a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> granitos tipo MS. Por outro<br />

lado, apresentam boa correlação com os teores médios <strong>de</strong> alguns elementos traço<br />

(Y, Nb, La, Ce e Pb) da crosta superior (Taylor, 1965) mostrando-se ligeiramente<br />

enriquecidas em Cr, Ni, Zr e Ba, e <strong>de</strong>pletadas em Rb e Sr. Comparadas a valores<br />

médios <strong>de</strong> gnaisses lewisianos <strong>de</strong> Drumberg-Escócia (Drury, 1973), são mais ricas<br />

em Cr, Ni, Y, Ce e, principalmente Rb e <strong>de</strong>pletadas em Ba e Sr, com valores<br />

equivalentes <strong>de</strong> Zr e Pb (tabela VII.11). Em relação às <strong>rochas</strong> granulíticas<br />

intermediárias do Complexo Juiz <strong>de</strong> Fora, com conteúdos médios <strong>de</strong> SiO2 =<br />

60,98% em peso (Grossi Sad & Barbosa, 1985), mostram-se enriquecidas em<br />

Cr e Ni e <strong>de</strong>pletadas em Rb, Sr e Ba.<br />

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