Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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Figura VII.39 - Aranhograma (spi<strong>de</strong>r plot) <strong>de</strong> <strong>rochas</strong> da Àssociação TTG normalizadas pelo<br />
ORG (Harris et al., 1986). Em <strong>de</strong>staque granitos <strong>de</strong> arco vulcânico do Chile (c) e Jamaica (j),<br />
segundo Pearce et al. (1984). Notar os enriquecimentos em LILEs.<br />
VII.3.7 Petrogênese<br />
Dois processos principais <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> trondhjemitos po<strong>de</strong>m ser<br />
apresentados para explicar a gênese das <strong>rochas</strong> em estudo: 1) diferenciação<br />
magmática; 2) fusão parcial.<br />
1) Diferenciação magmática<br />
A partir <strong>de</strong> um magma basáltico hidratado, por acumulação, se formará<br />
hornblendito e hornblenda-biotita diorito, restando um líquido ácido que originará<br />
trondhjemito <strong>de</strong> alta alumina, tonalito e seus equivalentes extrusivos (Barker,<br />
1979). Este mo<strong>de</strong>lo requer uma fase cumulática rica em hornblenda, que não se<br />
materializa nas <strong>rochas</strong> encontrados na região, em volume compatível. Não se<br />
po<strong>de</strong>, entretanto, <strong>de</strong>scartar, a partir dos dados disponíveis, uma diferenciação no<br />
manto ou na crosta inferior, com os magmas básicos sendo intrudidos a gran<strong>de</strong>s<br />
profundida<strong>de</strong>s (superior a 35km) como discutido por McGregor (1979) para os<br />
gnaisses Nûk (Finlândia).<br />
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