TABELA VII.11 - Teores químicos médios para a crosta superior (Taylor,1965), gnaisses Lewisian (Drury, 1973) e granulitos intermediários <strong>de</strong>ste estudo Granulitos Granulitos Crosta <strong>de</strong>ste Granulito Crosta <strong>de</strong>ste Granulito Superior estudo Lewisian Superior estudo Lewisian SiO2 60,3 63,22 61,22 Cr 100 137 88 TiO2 1,0 0,71 0,54 Ni 75 102 58 Al2O3 15,6 14,42 15,6 Rb 90 67 11 Fe0t 7,2 6,7 5,8 Sr 375 197 569 MnO 0,12 0,13 0,08 Y 30 33 9 MgO 3,9 3,3 3,3 Zr 165 210 202 CaO 5,8 4,2 5,6 Nb 20 28 Na2O 3,2 4,2 4,4 Ba 425 612 757 K2O 2,5 1,8 1,0 La 30 35,9 P2O5 0,24 0,17 0,18 Ce 60 66,7 48 Pb 12 13 13 • Elementos Terras Raras Os ETR (tabela VII.9; figura VII.27) mostram padrão fracionado, com razão LaN /LuN entre 8,74 e 34,40 e razão LaN /SmN entre 3,03 e 6,96. O fracionamento é maior entre as terras raras leves e médias (LaN entre aproximadamente 90 e 200 vezes o condrito) com os ETRP configurando curvas horizontalizadas as pouco inclinadas (LuN entre 4 e 10 e YbN entre 7,5 e 10,5 vezes o condrito). O somatório <strong>de</strong> ETR é variável entre 72,53 e180,09ppm, sem uma relação aparente com o teor <strong>de</strong> SiO2 . As anomalias <strong>de</strong> Eu variam entre 0,62 e 1,0. O índice <strong>de</strong> diferenciação (ID) é crescente com os teores <strong>de</strong> SiO2 , situando-se entre 54 e 88. Comparados a padrões <strong>de</strong> ETR para granitói<strong>de</strong>s da China (Chaoqun, 1982; Ziaozeng & Jinquan, 1982), assemelham-se ao tipo MS (granitos <strong>de</strong> sintexia, com fonte mantélica superior predominante) ou MM (granitos metamórficometassomáticos, com crosta continental predominante), mas a falta <strong>de</strong> mineralogia aluminosa (cordierita, sillimanita e outros) leva-nos a abandonar este último tipo, que segundo Chaoqum (1982) é correlato ao tipo S <strong>de</strong> Chappell & White (1974). O tipo MS é comparável ao tipo I dos mesmos autores, mas, como já visto, a geoquímica <strong>de</strong> elementos traços é incompatível com este tipo. 69
Figura VII.27 - Perfil <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> terras raras normalizados para condrito (Evensen et al. 1978) correspon<strong>de</strong>ntes aos granulitos intermediários e ácido da Suite Metamórfica São Bento dos Torres. Apresenta-se para comparação o envelope <strong>de</strong> granulitos en<strong>de</strong>rbíticos do Complexo Itabuna (Silva, 1991), <strong>de</strong>pletados em elementos litófilos. O enriquecimento em ETRL (até 200 vezes o condrito), os valores <strong>de</strong> LuN abaixo <strong>de</strong> 10 vezes o condrito e a horizontalização das curvas <strong>de</strong> ETRP sugerem contaminação <strong>de</strong> um magma TTG por material <strong>de</strong> fonte crustal superior, possivelmente com contribuição metassedimentar, com a granada <strong>de</strong>senvolvendo importante papel durante a fusão como retentora dos ETRP no resíduo. A título <strong>de</strong> comparação, apresenta-se na figura VII.27 o envelope <strong>de</strong> ETR para en<strong>de</strong>rbitos do Complexo Itabuna (Silva, 1991). A similarida<strong>de</strong> entre os dois padrões é marcante. Silva (1991) atribui àqueles en<strong>de</strong>rbitos um protólito magmático plutônico tipo TTG que teria sofrido contaminação crustal ou enriquecimento pós-magmático em ETRL. 70
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