Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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VII.61 A, B e C). Embora com padrões similares dos ETRL, diferem quanto ao<br />
comportamento dos ETRP, indicando a presença <strong>de</strong> líquidos mais e menos<br />
diferenciados. A participação <strong>de</strong> fases minerais com alto Kd para ETRP ora no<br />
líquido, ora no resíduo, po<strong>de</strong>ria explicar as variações <strong>de</strong> padrões regristradas.<br />
Estas <strong>rochas</strong> talvez sejam comagmáticas, representando estágios evolutivos<br />
distintos em função dos campos <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> das fases minerais envolvidas.<br />
O forte enriquecimento em ETRL não permite que se especule sobre uma<br />
origem a partir da fusão parcial <strong>de</strong> crosta continental mais antiga e <strong>de</strong>pletada,<br />
como os gnaisses regionais tipo associação TTG, <strong>de</strong> outra fonte crustal como<br />
granitos potássicos ou <strong>de</strong> fonte metapelítica/grauvaquiana (similar ao PAAS)<br />
conforme mo<strong>de</strong>lamento <strong>de</strong> Hanson (1980),<br />
Na hipótese <strong>de</strong> um fracionamento a partir <strong>de</strong> fonte basáltica mantélica<br />
(Loiselle & Wones, 1979), a região fonte do manto <strong>de</strong>veria estar previamente<br />
enriquecida em elementos incompatíveis ou certas regiões ricas em elementos<br />
incompatíveis po<strong>de</strong>riam ter sido envolvidas na fusão, conforme mo<strong>de</strong>los sugeridos<br />
por Bailey (1978) e Fitton & Dunlop (1985), in: Eby, (1990). No caso em estudo,<br />
uma fonte mantélica metassomatizada e enriquecida em LILEs facilitaria se<br />
explicar as altas concentrações <strong>de</strong> Ba, Sr, K e ETR observadas. Neste processo,<br />
um fracionamento <strong>de</strong> plagioclásio, através <strong>de</strong> diferenciação na crosta continental,<br />
em profundida<strong>de</strong> compatível com seu campo <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ria explicar as<br />
anomalias negativas <strong>de</strong> Eu. Outra possibilida<strong>de</strong> seria uma fonte já <strong>de</strong>pletada em<br />
Eu.<br />
Eby (1990) concluiu que suites graníticas tipo-A, com razão Y/Nb1,2 são<br />
<strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> fontes quimicamente similares a basaltos <strong>de</strong> arco <strong>de</strong> ilhas ou <strong>de</strong><br />
margem continental. Nossas <strong>rochas</strong> mostram razão Y/Nb geralmente superiores a<br />
1,2, chegando a 7,6, valores estes sugeridos para suites <strong>de</strong> fontes complexas.<br />
Concluindo, atribui-se a estas <strong>rochas</strong> uma origem por fracionamento <strong>de</strong><br />
magma basáltico <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong> manto enriquecido em elementos incompatíveis.<br />
Gnaisses sieníticos alcalinos, similares a estes, foram <strong>de</strong>scritos por<br />
Figueiredo (1991) - Sienito Itiuba; Silva (1991) - gnaisses Água Sumida;<br />
Conceição (1993) - sienitos Itiuba, Santanápolis e São Felix, todos na Bahia.<br />
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