Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM
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começou a ser traçado o arcabouço da geologia que hoje se conhece na região<br />
su<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Minas Gerais. No final da década <strong>de</strong> 80, esten<strong>de</strong>ndo-se aos dias<br />
atuais, a <strong>CPRM</strong> através do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do<br />
Brasil - PLGB, reiniciou o mapeamento geológico na região, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> técnicas e<br />
conceitos mo<strong>de</strong>rnos. Uma gran<strong>de</strong> massa <strong>de</strong> informações foi gerada, obtendo-se<br />
dados importantes sobre geocronologia, geoquímica, estratigrafia e evolução<br />
crustal. Estes novos dados, somados aos <strong>de</strong> outros pesquisadores, recomendam<br />
que se faça uma completa revisão da nomenclatura estratigráfica atual,<br />
adaptando-a a conceitos mo<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> cunho tectono-estratigráfico.<br />
Um esboço da geologia <strong>de</strong> parte da região su<strong>de</strong>ste do Brasil foi<br />
apresentado por Pinto & Padilha (1993; figura III.1). Uma revisão da geologia da<br />
região su<strong>de</strong>ste foi preparada por Heineck (1994, inédito) cuja súmula integra a<br />
"Síntese da Evolução Geológica e Metalogenética do Brasil" <strong>de</strong> Delgado &<br />
Pedreira (1994).<br />
Nesta síntese abordaremos apenas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior expressão<br />
constantes do Quadro III.1. Descrições mais abrangentes <strong>de</strong>verão ser obtidas<br />
principalmente nos trabalhos do DNPM/USGS (Quadrilátero Ferrífero; Door, 1969)<br />
e DNPM/<strong>CPRM</strong> (Projeto Barbacena, 1991, 1993).<br />
QUADRO III.1 - Estratigrafia do Pré-Cambriano para a área em estudo e arredores<br />
ERA FAIXAS MÓVEIS MAGMATISMO NÚCLEOS CRATÔNICOS<br />
Proterozóico<br />
Indiferenciado<br />
Mesoproterozóic<br />
o<br />
Paleoproterozóic<br />
o<br />
Paleoproterozóic<br />
o/Arqueano<br />
Grupo São João <strong>de</strong>l Rei/Grupo Andrelândia<br />
Grupo Dom Silvério<br />
Complexo Paraíba do Sul<br />
Suite Metamórfica São Sebastião do Soberbo<br />
Complexo Mantiqueira<br />
Suite Metamórfica São Bento dos Torres<br />
Complexo Acaiaca<br />
Pegmatitos<br />
Granitos pegmatói<strong>de</strong>s do Rio Doce<br />
Tonalito gnaisse Pirapetinga<br />
Peridotito Lima Duarte<br />
Alcaligranito Divinésia<br />
Moscovita granito Brás Pires<br />
Complexo Alcalino Mercês-Ubari<br />
Granitói<strong>de</strong> Silveirânia<br />
Granitói<strong>de</strong> Palestina<br />
Granitói<strong>de</strong> Ribeirão Laranjeira<br />
Ortoanfibolito/Metabasito<br />
Granito Pimenta<br />
Tonalito-trondhjemito Serra do<br />
Carmo<br />
Complexo Ressaquinha<br />
Batólito Alto Maranhão<br />
Complexo Sto A. do<br />
Complexo Juiz <strong>de</strong> Fora Granodiorito e granito Ribeirão<br />
Pirapetinga<br />
Complexo Barbacena<br />
Pinheirinho<br />
Supergrupo Rio das Velhas<br />
Modificado <strong>de</strong> Pinto (1991), Viana (1991), Raposo (1991), Brandalise (1991), Brandalise & Viana (1993)<br />
III.1 - Domínio Cratônico<br />
É representado principalmente por <strong>rochas</strong> plutônicas e seqüências<br />
vulcanossedimentares. As <strong>rochas</strong> plutônicas são <strong>de</strong> composição granodiorítica,<br />
monzonítica, tonalítica, quartzo-diorítica e diorítica e estão reunidas sob as<br />
<strong>de</strong>nominações <strong>de</strong> Batólito Alto Maranhão (Grossi Sad et al., 1983) ou Complexo<br />
Ressaquinha (Viana, 1991). A <strong>de</strong>formação é pouco pronunciada. Está restrita à<br />
periferia do domínio cratônico e a zonas <strong>de</strong> cisalhamento <strong>de</strong> alto ângulo muito<br />
localizadas e <strong>de</strong> pequena expressão. Contém xenólitos das <strong>rochas</strong> regionais,<br />
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