19.04.2013 Views

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

Petrologia de rochas alcalinas, cálcio-alcalinas e toleíticas ... - CPRM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

VII.3 - Associação TTG (Ptt)<br />

Esta associação está sendo <strong>de</strong>finida neste estudo. Suas <strong>rochas</strong>,<br />

classificadas genericamente como granitói<strong>de</strong>s, distribuem-se na mesma faixa <strong>de</strong><br />

ocorrência das <strong>rochas</strong> granulíticas da Suite Metamórfica São Bento dos Torres. As<br />

amostras LB30, HV498A, CP690 e HV623 (tabela VII.12) foram consi<strong>de</strong>radas<br />

originalmente como pertencentes àquela suíte por Brandalise & Viana (1993),<br />

Pinto (1991) e Viana (1991) nos trabalhos do Projeto Barbacena (DNPM/<strong>CPRM</strong>).<br />

As principais exposições estão nas localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Acácio, Serra <strong>de</strong> Maria e Alto<br />

do Pomba. As amostras EB491 e EB184A representam o granitói<strong>de</strong> Silveirânia<br />

(Brandalise & Viana, 1993), aqui incluído na associação.<br />

VII.3.1 - Rochas <strong>de</strong> Acácio, Serra <strong>de</strong> Maria, Alto do Pomba (Pttgr)<br />

VII.3.1.1 - Distribuição e Relações <strong>de</strong> Contato<br />

As <strong>rochas</strong> <strong>de</strong>sta associação estão representadas por exemplares obtidos<br />

nas localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Acácio, Serra <strong>de</strong> Maria e Alto do Pomba (ver figura VII.1 e<br />

mapa geológico). Outros corpos afloram na região mas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> difícel<br />

distinção <strong>de</strong> alguns tipos da Associação Potássica. Os contatos não se expõem,<br />

mas a se consi<strong>de</strong>rar o carater plutônico do material e as homogeneida<strong>de</strong>s textural<br />

e composicional é <strong>de</strong> se admitir como intrusivo nas <strong>rochas</strong> regionais gnáissicas e,<br />

talvez, nos granulitos. Nos mesmos locais <strong>de</strong> exposição <strong>de</strong>stas <strong>rochas</strong> ocorrem<br />

<strong>rochas</strong> da Associação Granítica, sugerindo íntima relação entre ambas.<br />

VII.3.1.2 - Petrografia<br />

A distinção entre as <strong>rochas</strong> da Associação TTG e da Associação Granítica<br />

muitas vezes torna-se difícel em função <strong>de</strong> metassomatismo potássico pósmagmático<br />

que parece ter ocorrido e se materializado em K-feldspato e biotita.<br />

Nos corpos <strong>de</strong> Acácio, Serra <strong>de</strong> Maria e Alto do Pomba, a Associação TTG<br />

está representada por <strong>rochas</strong> trondhjemíticas <strong>de</strong> cor cinza-claro a rosada,<br />

granulação grossa a média, textura inequigranular a gronoblástica e estrutura<br />

foliada a gnáissica bandada. São constituídas principalmente por quartzo e<br />

oligoclásio-antipertita, com quantida<strong>de</strong>s variadas <strong>de</strong> microclina ou ortoclásio<br />

pertita, mesopertitas e biotita (fotomicrografia 5, tabela VII.3).<br />

73

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!